Um Reencontro (Guapoduo)

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- Isso poderia ser resolvido um de cada vez não?

- Não, não poderia -- Para a surpresa de Cell não foi ele quem disse isso, mas sim Roier

- Então gostariam de fazer isso juntos? Eu sei que te contaram Roier, ninguém nessa prisão fica calado -- O diretor dá uma olhada para o felino e começa a mexer em alguns papéis

- Como eu disse antes vai demorar? Temos mais oque fazer

- Quanto a isso não se preocupe -- O diretor aperta um botão deixando os meninos confusos e a ansiedade do loiro aumentando

- Oque caralhos-

Logo o garoto é cortado por um guarda destrancando a porta forçando o loiro a se sentar novamente e puxando o moreno para fora.

- TA DOIDO? -- O loiro diz olhando para o diretor que estava com uma cara serena

- HIJO DE PUTA, DÉJAME IR -- O arácnideo consegue dar uma cotovelada no rosto do guarda que recua um pouco com a mão no rosto

- Seu merdinha -- o guarda vai até a porta por um estante -- É ele é que nem o outro, chamem mais gente

Como se fosse um instinto Roier pega uma caneta qualquer na mesa do diretor e em poucos segundos ela é fincada no pescoço do guarda que é jogado para fora e a porta novamente é trancada.

- Se você quer algo nós dois podemos saber não?

- Se quer que as coisas sejam assim só tem uma opção -- O loiro vê o diretor pegando algo em uma gaveta mas antes que possa se quer avisar o moreno ele toma um choque e cai no chão desmaiando em seguida -- Uma pena não é mesmo? Vocês estão muito estressadinhos

O loiro levanta e quando tenta avançar no mais velho ele é forçado a se sentar por culpa dos guardas, o diretor fala pra jogarem o aracnídeo na solitária. Colocam algemas no felino prendendo o mesmo na cadeira, o mesmo já implorava para os guardas o levarem, até tentam convencer o diretor a deixar o menino ir para solitária mas o outro insiste em ter uma "conversa". Quando os guardas saíram o loiro já começava a chorar de tão desesperado e tudo novamente se repitiu.

Mais tarde quando o mesmo chega na solitária ele nem tem vontade de se levantar para tentar ir a cama, já que ele foi jogado quando entrou o mesmo só se incolheu no chão, chorando, sozinho. Até ouvia alguns barulhos mas não queria ouvir nada no momento, o loiro só ignorou tudo e dormiu lá mesmo, o chão era meio sujo mas já se sentia sujo o bastante para se importar.

Quando acordou ainda estava no chão oque não era uma surpresa, o felino ficou um tempo ali pensando até que algo tirou ele dos seus pensamentos, ouviu Felps o chamando e decidiu olhar para a fresta que já estava aberta a um tempo.

- Finalmente você fez alguma coisa, a gente tava preocupado você não mexia só piscava

- A gente?

- Sim o Roier e o Foolish estão aqui, no caso o Roier tá do seu lado

- ¿Cell estas bien? Hemos estado intentando hablar contigo desde temprano

- A quanto tempo eu to assim?

- Algumas boas horas -- O loiro olhou ao redor e viu um pequeno buraco no canto podendo ver o cabelo do moreno ali

- Que merda!

- A gente vai poder sair daqui a pouco pra conversarmos melhor

- Ele fez isso de novo? -- O felino ficou quieto oque já era uma resposta e tanto para a sua pergunta

Os três ficavam conversando com Cell para tentar animar e deixar aquilo de lado. Quando os dois saíram o mesmo foi tomar um banho, não importava o quanto tentava parar de pensar na quilo, sempre estava lá, bem no fundo de suas memórias. Quando terminou seu banho o felino foi para a biblioteca onde seus amigos se encontravam. O barulho da porta se abrindo atraiu a atenção dos quatro.

- Cell! ¿Cómo éstas? -- O loiro fica um tempo quieto encarando o de olhos roxeados que tinha ido em sua direção

- A mesma coisa

- Senta a gente tem um plano

Os dois se sentam mas antes Vegetta se certifica de que ninguém está atrás da porta e a tranca.

- Sobre oque o plano? Fugir?

- Melhor, vamos matar o diretor -- Um brilho que não aparece sempre é visto nos olhos do felino

- Oque? Tipo, sério?

- Com certeza

Assim eles conversam sobre como vai ser o plano, Cell fica meio relutante de início pensando que não iria dar certo mas após Felps e Foolish o garantirem que iria dar certo o loiro voncorda, todos tecnicamente já estavam preparados para o tal plano, como era meio tarde e dois do grupo estavam presos a um bom tempo decidiram comer porque em palavras do guarda ninguém quer virar lanchinho do Cell não é mesmo?

O grupo abre a porta vendo ninguém perto então normalmente seguem para o refeitório, já era hora do jantar então enquando uns entravam na fila o grupo simplesmente pegou sua comida cortando a fila e se sentaram.

Enquanto conversam normalmente o felino percebe que estão sendo observados pelo mesmo menino, ele acha estranho e bate algumas vezes em seu bolso, quando percebe sua faça ali fica mais calmo, mas quando vai olhar para o menino como uma real assombração ele some do lugar que estava e aparece sentado do lado do Quackity e seu irmão.

- Cara esquisito

- Quem?

- O de olho vermelho sentado do lado dos irmãos ali -- O loiro aponta discretamente enquanto os dois se viram um pouco para olhar

- Ele tá olhando pra cá?

- Acho que sim

- ¿Qué quiere este chico?

- Fiquei sabendo que o nome dele é Luzu

- É um nome mas estranho que o outro

- Falou a pessoa que tem o nome de Cell

- Primeiramente, é uma abreviação. Segundamente, o teu é Vegetta

- Não importa ainda sim é estranho

- Corrigindo nós somos estranhos -- Roier se mete na conversa fazendo os dois que estavam discutindo concordar

Assim eles ficam conversando até que dá a hora de tomarem banho, o grupo espera um pouco para terem paz, tomam banho, se despedem e vão dormir.

Mas algo interrompe o felino, um sonho deveras.. Interessante para o mesmo por assim dizer. Quando o loiro tenta focar em algo ele se vê em um corredor escuro, começa a ouvir um som atrás de si parecendo de uma motosserra mas quando vai ver quem é atrás de si o mesmo acorda.