Um Reencontro (Guapoduo)

}23{

- Sinto que dormi de mais ele é do bem agora?

- Do bem eu não sei mas ta parecendo melhor

- Não prometo ser cem por cento amigável ou até completamente empático porque nem sei se consigo ser assim mas vou tentar não piorar

- Acho que peguei pesado contigo também, to sendo rígido com você des que o Jv morreu e pra ser sincero não me arrependo porque você mereceu. Mas acho que você pode ter outra chance, acho que você pode virar alguém melhor depois de MUITO trabalho e eu não digo assim só mais ou menos eu digo muito mesmo

- É eu compreendo mas agora que todos estão bem a gente pode resolver o nosso problema com o barco de carga? Eu acho que ele passa amanhã

- Ah sim espero que finalmente conseguiremos sair daqui

- Nós vamos conseguir

- Ok vamos ao plano

Os quatro fazem o seguinte plano, eles irão fazer uma jangada para chegarem até o barco e conseguirem entrar escondido. Agora sobre as roupas quando eles verem o barco se aproximar da ilha eles irão jogar a camisa laranja fora só deixando a branca que fica por baixo e irão sujar a calça deles de barro para ficar com outra cor e tentar fazer que não suspeitem deles mesmo sendo meio estranho. Então após isso os meninos se separam uma dupla vai desmontar o barco para fazer uma jangada mais resistente e a outra dupla vai tentar procurar comida, pois iria fazer um dia que não comiam e ninguém queria ser o jantar do loiro, e aproveitariam para juntar suprimentos para não passarem fome no barco e não terem que se arriscar e serem pegos pelas pessoas do barco.

Depois de muito trabalho o felino e o listrado vão se molhar no lago no meio da floresta para se limpar pois estavam suados de mais de carregar madeiras de um lado para o outro, quando o listrado vai checar os meninos o loiro vai para onde dormiam pois tinha deixado sua camisa lá, quando ele pega e amarra em sua cintura algo o chama atenção. Um espelho perto de uma das camas dos meninos, como ele foi parar ali? Provavelmente algum deles trouxe com sigo sem perceber pois não era tão grande mas não era tão pequeno para caber no bolso, ele estranhou de não ter percebido antes mas iria iguinorar e sair até perceber que estava se olhando no espelho. E quando se deu conta já era tarde. Ele já estava ali.

- Não.. Porque você? É sempre você! -- Cell vê seu "clone" de olhos carmesim o encarar com um sorriso horripilante ao que fez arrepiar sua espinha mas oque mais te deu medo era o fato de que mesmo o outro estando dentro do espelho ele ouvia oque ele falava

- Não está feliz de me ver? Que pena pensei que já tinha ficado mais de boa comigo..

- ... -- O mesmo se mantinha em silêncio e paralisado, mesmo se quisesse não se mexeria

- Não vai falar comigo? Uma hora você vai ter que lidar comigo Cell, não pode me iguinorar para sempre

Por um momento involuntário quando o de olhos carmesim se aproxima do vidro o felino com medo corre e abaixa o espelho, ele não sabia oque aconteceria se deixasse o outro se aproximar mais, e definitivamente não queria saber. Alguns segundos depois do acontecido Pac aparece chamando cell para ir comer, o mesmo percebe o nervosismo do loiro e ao perguntar ele diz algo como 'Eu estou bem não é nada, não é da sua conta' ao que o menor só deixa quieto falando sobre a comida estar na beira da praia.

Ao chegar para comer percebe que Pac chega um pouco mais atrasado mas não se importa muito, eles comem até que o listrado e o de óculos dizem que vão descansar um pouco deixando o menor e o loiro por um tempo sozinhos. Eles conversam até ficar consideravelmente tarde e Pac ir dormir deixando um Cell para trás olhando o mar sumindo com o resto da tarde e trans parecendo a noite, as estrelas sendo refletidas na água junto da lua o vento suave em seu rosto e corpo era algo maravilhoso de se apreciar. Cell apreciava a vista proporcionada a ele, o mesmo sentia que algo de ruim iria acontecer para ele amanhã mas estava mais focado no agora. Na calmaria que nunca teve naquela prisão somente quando iria para a solitária mas nem sempre iria por um motivo bom, mas como o mesmo pensou antes não queria saber disso por agora. Ele ficou ali mais um pouco até que decide ir para a caverna dormir com os outros e esperar o barco.

Quando acorda percebe que foi o último mas não se desesperou, foi ao lago lavar o rosto e logo viu os meninos na praia tentando ver algo ao longe.

- Ah Cell que bom que acordou, posso te fazer uma pergunta?

- Fala

- Você enxerga bem?

- Mais ou menos porque

- Aquilo lá no longe é o barco que você tava falando? -- O felino aperta os olhos um pouco é vê um barco não nn muito grande aproximando-se da ilha dos meninos

- Sim! É o barco

- Finalmente vamos estar livres moços

- Sim eu não aguento mais

- É mas vocês testaram se a jangada cabe quatro pessoas?

- Com certeza

- Então tá bom, se não couber eu mato um de vocês e fico no lugar estão me entendendo?!

- Sim calma não precisa se estressar

Após isso os meninos ficam conversando um pouco enquanto colocam os suprimentos em algumas folhas já deixando na jangada, até que uma hora o barco já está bem perto e os meninos vão a caverna e pedem para o loiro pegar uma corda feita de vários cipós juntos em cima de algumas pedras, mas ao pedirem para o felino pegar todos ficam fora da caverna oque faz Cell estranhar.

- Estão pensando que vão me enganar fácil assim? Nem pensar Pac pode entrar primeiro

- Oque? Porque eu?

- Eu não to pedindo vai logo, eu sei que não confiam totalmente em mim e saibam que não confio totalmente em vocês

Quando Pac entra nada acontece então Cell se vira para pegar o cipó em um lugar alto oque estranhou, pois mesmo sendo mais alto ali o Guaxinim não tinha altura tão diferente sendo alguns centímetros mais baixo mas não ligou muito até que ouve um barulho altíssimo de pedras até que se vira vendo que a porta foi bloqueada deixando só um minúsculo espaço amostra vendo os três garotos na hora o felino se desespera.

- DE NOVO NÃO!
- NÃO ACREDITO QUE VÃO ME DEIXAR AQUI
- SEUS MERDINHAS
- EU VOU MATAR VOCÊS -- O loiro fica gritando até que uma hora os meninos se viram e ao ver o último a se virar sendo Pac meio receioso ele começa a ficar com a voz trêmula
- Não. Não! NÃO!
- VOLTEM AQUI
- PORFAVOR NÃO ME DEIXEM AQUI

Derepente Cell ouve uma voz atrás de si vendo o espelho e o outro fica rindo de sua cara oque faz o mesmo ter uma mistura de raiva e tristeza no que no desespero de ver seu outro eu ficar batendo no vidro pegou sua arma e deu um tiro no espelho esperando que isso parasse de uma vez.