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Já tinha se passado uns bons dias em que os dois estavam na solitária, semanas? Provavelmente, porém tinham seus amigos lá e eles ficavam conversando sempre.

Todas as brigas, desentendimentos, tentativas de fuga, sempre estavam fofocando sobre. Como o diretor morreu a maioria dos presos acharam que seria uma boa ideia tentar escapar, oque obviamente não conseguiram.

Felizmente nesse dia os dois sairiam de lá, quando a hora chegou ambos já não podiam comer então se dirigiram a biblioteca onde passaram o resto da tarde jogando conversa fora e talvez rolando alguns romances entre Vegetta e Foolish, oque era completamente comum.

- Pra comemorar que a gente saiu da solitária a gente poderia tentar algo, não?

- Algo de que nível? De matar alguém, fazer um ritual satânico ou tentar fugir? -- Felps pergunta a Cell

- Em minha opinião todas são ótimas

- Roier você não conta, sempre tá do lado do Cell, isso não é nem um pouco justo -- Diz Vegetta percebendo a feição do aracnídeo mudar um pouco

- Mas tá certo ele me apoiar, pelo menos alguém me apoia

- Não diga isso! ¿Quién fue el primero en apoyarte? Pendejo

- Ficou bravo? Se for assim porque não me trás algumas velas e um isqueiro?

Vegetta meio bravo bate na mesa se levantando saindo do lado de Foolish que toma um pequeno susto.

- ¿Por qué debería ayudarte después de menospreciar mi esfuerzo?

O felino se levanta também apoiando na mesa ficando cara a cara com o de cabelos negros e fala.

- Não disse que foi o primeiro a me apoiar? Porque não trás as coisas pra mim?

Os dois se encaravam intensamente, os olhos de ambos brilhava, parecia mais psicopata do que já eram. Uma atmosfera pesada ficava naquela mesa, ninguém se atrevia a dar um pio se quer, era possível até ouvir o barulho da respiração dos presentes ali, nenhum dos dois piscavam. O amigo do felino parecia estar preparado para quaisquer movimento brusco que qualquer um dos dois tente fazer, o namorado do de olhos roxo parecia assustado? Conhecia Vegetta a um bom tempo mas ver seu amado assim não era comum, o aracnídeo só observava, não parecia sentir nada sobre a cena que estava em sua frente, qualquer coisa pularia no pescoço de Vegetta mas conhecendo o mínimo dos dois nenhum faria mal ao outro.

De repente o espanhol se afasta rindo se sentando novamente ao lado de Foolish, o felino se sentava ao lado de Roier com um rosto vitorioso.

- Já está me devendo de mais não acha criança? Ay essa foi boa, pra quando pretende? Hoje?

- Mas é claro, qual seria a graça de fazer isso outro dia?

- Combinado então

Os dois guardas ainda olhavam incrédulos para os dois mas logo a conversa voltou ao normal.

Eles foram comer bem atrasados, em seguida tomaram um banho e foram deitar um pouco. Já de madrugada quando estava completo silêncio o felino e o aracnídeo tentaram abrir a cela descobrindo que estava trancada, parece que realmente abriam só de manhã não que deixavam para o loiro ir trabalhar na cozinha oque deixou o loiro indignado, mas para a sorte deles a chave de cada um estava com sigo, no caso de Cell ele tinha uma cópia da chave disponibilizada por Felps.

Ao saírem foram em silêncio para a porta da Biblioteca, lá esperaram um pouco até todos chegarem, assim dito eles deixaram a porta meio aberta enquanto caçavam seu alvo para usarem seu sangue.

- Incomodado com alguma pessoa? -- O felino pergunta para o aracnídeo enquanto tirava sua adaga da cintura

- Eu tenho uma listinha.. Mas nada tão importante no momento

- E vocês? Alguma sugestão de alvo?

- Não tinha aquele Luzu que tava seguindo a gente?

- Ele pode servir pra algo a mais no futuro não quer deixar pra depois?

- Se quiser assim -- O espanhol da de ombros

- Então vamo de aleatório? -- Todos ali concordam, todos param esperando o loiro que passa os seus olhos por várias celas até chegar em uma um pouco a frente, ele aponta e diz -- Aquela

O grupo vai em direção a cela, Foolish para no meio do caminho para chegar se ninguém vai acordar ou algum guarda "brotar lá do nada" como dizia os brasileiros, quando chegaram na cela Vegetta fez a mesma coisa que Foolish, enquanto Felps destrancava a Cela onde havia uma pessoa só dormindo calmamente, Vegetta e Foolish ficavam de vigia.

Quando a cela finalmente foi aberta Roier já se apressada para colocar o éter em um pano, quando Cell corta o pescoço e quando a pessoa acorda antes de ela reagir Roier coloca o pano no nariz e boca da pessoa fazendo ela desmaiar eventualmente enquanto falava um "Bons sonhos", enquanto isso acontecia e eles pegavam o corpo para levar ele a sala Vegetta parece sentir que alguém está os observando, mas antes que possa descobrir da onde vem essa sensação os meninos o chamam fazendo ele se apressar e ir junto, decidiu deixar para lá essa sensação, as vezes era só o mesmo se preocupando atoa.

Eles entram na biblioteca juntos e vão até a salinha nos fundos, eles entram e o loiro se apressa para começar a fazer alguns símbolos com o sangue do preso.

- Enfim oque vocês vão querer?

- Ué você não sabe?

- Não? Eu ia fazer por diversão, e pra comer -- O loiro desvia o olhar para o cadáver por uns segundos

- Eu não sei porque ainda pergundo, sinceramente

- Eu li sobre poder amaldiçoar alguns objetos, e eu acho que aconteceu com a faca que você me deu Getta -- O loiro joga a faca na direção do olhos roxos que pega a faca sem esforço

- Mais respeito com as coisas que eu faço, não é uma simples faca, é uma adaga feita a mão e pintada.. -- Enquanto falava ele começou a perceber que aquele objeto definitivamente não era o mesmo de quando tinha feito -- Realmente.. Não é a mesma

- Eu te disse, falando nisso só vai ficar nós três aqui? O Felps e o Foolish estão realmente com medo?

- O Felps não queria ver essas coisas então saiu e o Foolish foi fazer companhia, acho que eles estão em outro canto da biblioteca

- Roier? Porque cê tá tão quieto? Ta tudo bem? -- Os dois olham para o de preto que sobressalta

- Desculpa eu não tava ouvindo, perguntaram algo?

- Tava pensando em que?

- Tava querendo o cadáver? Depois eu corto pra gente

- É..

Enquanto o aracnídeo voltava a olhar para o chão o espanhol sussurava ao felino.

~ Ele tá estranho, aconteceu alguma coisa hoje?

~ Que eu saiba não

- Enfim, vamos? -- Os dois concordam e logo que liga algumas velas uma figura avermelhada, de chifres aparece na frente dos três

- E lá vamos nós

Um Reencontro (Guapoduo)Onde histórias criam vida. Descubra agora