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Quando os três meninos ouvem os presos indo para as celas eles colocam seu plano em prática, Felps tranca as celas do felino e do maior então esperam um pouco. Algumas horas depois Felps aparece na cela de Cell abrindo de vagar tentando não fazer muito barulho mas infelizmente rangindo mas felizmente não acordando ninguém, o loiro pega a bolsa deixando sua faca em mãos caso ocorresse de algum polícial aparecer, eles descem com cautela até a cela de Vegetta que estava acordado, Vegetta sai da cela que é trancado atrás do mesmo por Felps.

- Ok é agora?

- Você disse que faltava o sangue não?

- Isso mesmo, Felps você tem a chave da cela número.. 48?

- Certeza que é esse o número?

- Acho que sim vamo lá ver

Assim os três vão para a tal cela 48 onde Cell vê o menino que fugiu de ser comido por ele então abre um pequeno sorriso, guarda sua faca pegando o frasco e o pano.

- É aqui mesmo abre ae -- Abrindo a cela o garoto se mostra acordado e tenta reagir

- OQUE VOC- --Cell molha o papel com o líquido do frasco colocando na boca e nariz do mesmo que ainda sim tenta derrubar o felino mas o mesmo pega sua faca colocando em sua garganta fazendo o mesmo ficar quieto e desmaiar

- Barulhento de mais, alguém acordou? -- Cell se vira para a porta fazendo Vegetta e Felps olharem ao redor e ver a maioria da gente dormindo então responderam

- Aparentemente sim

- Poise agora, oque fazemos?

- Precisamos da sala pra fazer isso

- Ok aonde é?

- Então..

- Não acredito que você não sabe

- Ué eu tenho culpa??

- Meu, você é esperto só não digo gênio porque não preparou o lugar!

- Fala baixo caralho!

- Mano você pensou em tudo menos no lugar onde vamos fazer isso não acredito

Enquanto os dois discutiam um pouco Vegetta pensava em alguma sala onde poderiam fazer isso sem serem descobertos, e logo um lugar veio a cabeça do mesmo.

- Já sei parem de brigar -- Os mesmos estavam um agarrando o cabelo do outro, não tinham intenção de se machucar então enquanto falavam riam um pouco então pararam para ouvir Vegetta

- Onde então

- Em uma sala na biblioteca que é trancada por uma chave, ninguém entra lá praticamente

- Porque? Ela era trancada antes?

- Não, aquela sala era usada que nem o Cell usou o depósito, vários presos matavam outros lá

- Ah entendi

- Meu novo cantinho de ritual

- Vamos logo

O loiro enrola o corpo no cobertor pois se acordasse seria mais fácil de matar ele nas palavras de Cell, os dois garotos são seguidos por Vegetta que vai até a biblioteca onde tentam não fazer barulho, atrás deles fecham a porta principal onde vão indo mais pro escuro, como a visão deles não era tão boa quanto a do felino acenderam a lanterna do guarda e chegaram até uma porta de madeira no final de um corredor aparentemente "abandonado" pelo tempo, logo Felps abre a porta mostrando um lugar com algumas prateleiras onde tinham livros empueirados e algumas cadeiras ao fundo, antes de começar o tal ritual Cell não perdeu tempo molhando o pano mais ainda e deixando no rosto do menino logo largando ele e indo ver os livros, a maioria não tinha nada de mais, só que alguns em específico pareciam como o livro que Cell carregava então deixou na porta ao lado de fora.

- Dios mío, no pensé que habría tantos libros como este -- Vegetta fala como se fosse um sussurro mas como estava tudo em silêncio ainda era audível para os dois meninos

- Realmente, é até que assustador mas ao mesmo tempo intrigante

- Vamos logo faz o tal ritual que nos ficaremos olhando pela fresta da porta ok?

- É claro se você não morrer de rinite antes porque porra quanta poeira

- Realmente mas isso não será problema

Cell entra no local onde corta um pouco do braço do menino para fazer o símbolo do ritual, posicionando as velas corretamente é acendendo de uma forma específica o felino diz algumas palavras se ajoelhando logo tendo como resposta um brilho vermelho imenso tomando conta da sala, se não fosse por Cell ser um maluco canibal ficaria com muito medo pois não sabia se era só ele que via, mas a sala logo se tornava algo que não era antes, as paredes de pedra com limo e sangue seco no chão nas paredes chegando a ter também até no teto, algumas luzes avermelhadas e logo um ser de pele avermelhada e chifres com um sobre tudo preto amarronzado com detalhes em vermelho aparecendo na frente de Cell com seus olhos carmesim brilhantes ao ver oque realmente estava lhe dando motivos de querer aquele livro.

- Deu certo.. DEU CERTO -- O loiro gargalhava enquanto aquela criatura olhava diretamente na sua direção

- Então. Porque me invocastes aqui? Nesta.. Prisão? Espera quem é você garoto -- O mesmo para de rir e encara a criatura observando cada detalhe, ele estava obcecado a saber como e daonde aquela criatura estava aqui e veio

- Sou Cellbit mas me chame de Cell

- Ah sim Cell

- Me conheçe?

- Você não precisa saber agora garoto, oque você quer

- Eu li sobre você. Eu quero saber mais

- Isso já não é comigo criança mas entendo sua vacinação, hm te proponho um Pacto

- Qual as consequências?

- Bem direto, não se preocupe com elas, agora você aceita? Eu vou te deixar melhor, você não vai se preocupar mais com você mesmo, agora para seus amigos que estão ouvindo nossa conversa.. Não se preocupem eu não vou machuca-los -- A fresta é aberta mas um pouco mas não completamente, de trás da porta é possível ver olhos lilás brilhantes querendo saber mais, mas não querendo problemas

- Sei que me conheçe também não precisa fingir

- Ah não se preocupe ainda vamos nos ver de novo, agora garoto aceita meu Pacto?

- Quanto tempo dura esse Pacto?

- Alguns anos pode durar até sua vida inteira, mas como eu disse antes não se preocupe você é especial daonde acha que conseguiu esses olhos vermelhos garoto? Seus olhos naturais não são desta cor

- Eu aceito o Pacto

No mesmo momento Cell estende sua mão em direção ao diabo que aperta a mão do mesmo dando gargalhadas que chega a doer os ouvidos e então Cell sente que aquele não é mais seu corpo. Nem de longe é mais seu corpo. E em seguida ele some as luzes se apagam e o mesmo desmaia mas antes de cair no chão batendo sua cabeça Vegetta segura o mesmo para não se machucar.

Um Reencontro (Guapoduo)Onde histórias criam vida. Descubra agora