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A pessoa parecia não ter notado o grupo lá que fica em silêncio, após mais uma entrar eles percebem o grupo ali e ficam se encarando, até que calmamente os irmãos com asas sai da Biblioteca só dando as costas quando já tinham saído de vista.

- Vamos fingir que isso não aconteceu?

- Eu acho melhor

- Vamos dormir? Se eles apareceram aqui é porque está tarde

Assim todos vão para suas celas é como de costume o felino acaba dormindo na cama do aracnídeo.

Ao acordar sempre a mesma coisa, repetitivo? Sim, mas oque eles poderiam fazer? Eles estavam presos, a rotina não mudaria tão cedo. Mas só a manhã e a noite eram repetitivas porque tudo poderia acontecer a tarde, como foi hoje, alguém começou uma briga enquanto era hora do café da manhã, o grupo ficava perto da entrada do refeitório vendo a briga enquanto comiam.

- Quem começou a briga dessa vez? -- Fala o guarda chegando perto do trio

- Alguém do bloco A arranjou briga com uma gangue do bloco C -- Vegetta responde a Felps

- Os guardas não vão fazer algo tão cedo, não vão mesmo -- Os amigos concordam com o moreno

- Meus queridos amigos -- O loiro fala se espreguiçando -- Eu não posso perder uma oportunidade dessas, é carde de graça, ta vendo? -- O mesmo coloca sua caneca e um pequeno prato em cima da bandeja do espanhol e apontando para um corpo sem vida no chão

- Abusado, você não muda né Cell -- Diz o de olhos roxeados

- Nunca -- Sorrindo o felino se curva um pouco e estende sua não na frente do aracnídeo -- Viria matar e beber o sangue de algumas pessoas insignificantes comigo Roier?

- Pero claro cariño -- O moreno diz entrando na brincadeira pegando a mão de Cell e logo saindo correndo com ele para o meio da confusão

- Se isso não é uma demonstração obvia de que os dois se amam mas não sabe eu não sei oque é -- Vegetta e Foolish concordam com Felps

Como de costume Cell já começa matando alguns e já comendo alguns braços e pernas jogadas, e Roier faz o mesmo, pelo visto ele não era só um rostinho bonito, ele também gostava de ver o sangue derramando dos corpos tanto quanto seu companheiro.

Diferente do loiro, o moreno não tirava um pedaço de cada corpo no chão, mas é claro que também não deixava de lado quando uma carne deliciosa aparecia na sua frente. Infelizmente a felicidade dura pouco e como dito, pouco tempo depois alguns guardas já vieram parar com as brigas de vez. Para o azar do felino ele estava banhado de sangue oque fez o mesmo ser dirigido a solitaria, o aracnídeo por outro lado não estava com tanto sangue assim, logo quase foi liberado, se não fosse por um outro preso intrometido.

O preso em questão dedurou o moreno falando que ele também tinha matado bastante gente, no caminho para se limparem antes de entrarem na solitária os dois não perderam a chance de matar o cara. Já limpos iam para a solitária junto de um grupo de presos, como não era seus amigos levando para solitária eles não ficaram juntos, mas antes é claro que deram trabalho para os policiais na hora de separar os dois. Ambos sabiam que rolavam rumores de que os dois estavam ficando, mas eles sinceramente não ligavam pra esses comentários.

Felizmente Cell ficou na solitária que tinha uma pequena abertura que dava para a cela de Roier, ao perceberem isso aproveitaram para rir e com muito esforço dos dois eles conseguem abrir um pouco mais o buraco na parede conseguindo assim que o felino passa-se para a cela do aracnídeo.

Ambos cochilaram um pouco mas quando começaram a perder a noção do tempo acharam melhor o loiro voltar para sua solitária, pois levantaria muitas suspeitas.

Assim se passaram alguns dias, como de costume conversando com os seus amigos guardas, dando breve fugidas para a solitária um do outro, tentavam aproveitar ao máximo, pois lá não tinha nenhum preso para o incomodarem e muito menos guardas mandando saírem e entrarem da cela. Como o loiro não podia dormir com seu colega ele ainda tinha pesadelos, e para isso não acontecer preferiu ficar acordado maior parte do tempo e só dormir realmente quando ficava com o moreno, e para ajudar seu pequeno plano seu amigo o ajudava trazendo café ao mesmo.

Certa noite, provavelmente de madrugada, nenhum barulho era presente mas solitárias, somente o loiro acordado em seu mundinho mas algo o interrompe, o mesmo começa a ouvir barulhos de alguém relutando na solitária ao lado, como sabia disso? O maldito buraco na parede, felizmente nenhum guarda percebeu o grande furo, preocupado com o moreno ele infelizmente não podia fazer nada só ficar sentado na frente do buraco onde mostrava uma solitária já vazia.

Algo de repente chamou a atenção do felino, a grande e pesada porta da solitária que abria para fora foi aberta, como? Não fazia ideia, antes de colocar sua cabeça para fora usou a lâmina de sua faca para ver se não tinha nenhum guarda, felizmente nenhum que poderia o repreender poderia ser visto. Quando finalmente colocou um pouco da parte de seu corpo para fora conseguiu ver da onde os gritos vinham.

Roier era carregado por bastantes guardas, assim como Cell não era nem um pouco fácil forçar qualquer um deles a fazer algo em específico, no caso tentavam levar Roier para longe, onde? Não sabia, o aracnídeo ainda tentava lutar e se debater, o loiro viu uma pessoa mais a frente com algumas coisas em mãos. Parecia as coisas de Roier? Ele não tinha muito então foi fácil de perceber que eram suas coisas, finalmente depois de observar percebeu que estavam levando o moreno embora.

No desespero o mesmo não sabia como reagir então ficou ali vendo a pessoa que se conectou a si tão rápido, indo embora. Nessa confusão em sua cabeça a única coisa que conseguiu fazer foi gritar pelo moreno.

- ROIER?!

- ¡CELL!

Um Reencontro (Guapoduo)Onde histórias criam vida. Descubra agora