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   Os lábios de Gete encontraram-se com os seus de maneira afoita fazendo com que o ar quisesse escapar de seus pulmões, você arfou de maneira sedenta enquanto passava os braços ao redor do pescoço do homem ao o que ele entrava em seu apartamento, seus corpos colados, você nas pontas dos pés puxando Geto para mais perto enquanto ele praticamente devorava a sua boca, as mãos grandes dele correram até suas coxas as apertando de maneira firme lhe puxando para cima se colocando no meio de suas pernas.

— Senti sua falta.

Ele repetiu em um sussurro contra seus lábios, a respiração quente se chocando contra sua derme levemente úmida pela saliva dele, um arrepio percorreu seu corpo inteiro, você não respondeu e apenas passou os braços ao redor do pescoço do homem empurrando sua boca contra a dele de maneira quase como se precisasse daquilo para viver ao menos naquele momento.

Precisava da pele do Geto contra a sua para que pudesse respirar, para que pudesse esquecer de tudo, para que pudesse esquecer da própria existência. Geto havia se transformado no mais lindo escape da realidade que você pudesse imaginar.

O homem grande e de cabelos longos sabia bem como era a planta de seu apartamento, porquê ele nem ao menos precisou soltar seu corpo para que se guiasse praticamente de olhos fechados com os lábios colados aos seus na direção de seu quarto, não demorou muito para que o seu corpo fosse jogado com certa brutalidade sobre o acolchoado macio coberto pelo lençol de seda que deslizava sobre sua pele ao que ele subia sobre você, seus lábios se encontravam novamente quase como se fosse impossível para vocês ficarem a milímetros de distância naquele momento.

Não demorou muito para que suas roupas fossem arrancadas de seu corpo e estarem juntas as de Geto ao chão, o som da embalagem do preservativo sendo rasgada se fazendo presente, em questão de segundos um som manhoso escapava de seus lábios ao sentir o membro duro do homem em seu interior sem calma; Geto movia o quadril contra o seu de maneira lenta fazendo com que o início de seu abdômen pressionasse seu clítoris enquanto seu pau continuava se movimentando de maneira violenta contra o seu interior fazendo com que você praticamente gritasse de prazer, suas unhas fincadas contra as costas do home fazendo com que ele tensionasse à mandíbula.

— Porra, eu amo meter em você.

Ele sussurrou contra seus lábios, afastou o rosto do seu devagar, você piscou devagar, seus olhos se encontrando com os olhos escuros dele, sentiu a saliva sumir de sua língua, entreabriu os lábios devagar, seus olhos presos aos dele.

— Também senti sua falta.

Você respondeu por fim, um sorriso fraco cresceu nos lábios do homem, ele continuou a estocar de maneira rápida contra o seu interior fazendo com que você gemesse de maneira desesperada tentando o empurrar para longe devido ao prazer que estava sentindo, a pele do homem contra o seu clítoris fazia com que tivesse vontade de gritar, não demorou muito para que chegasse em seu ápice soltando um gemido alto e prolongando sendo logo seguida do homem que gozou contra o preservativo enquanto empurrava mais o membro contra o seu interior, seus olhos cansados se encontraram mais uma vez com os de Gojo, ele respirou fundo, uma risada baixa escapou de seus lábios.

— Estava pensando em... assistir algum filme na sua televisão, ela é maior que a minha, sabe? — Geto sussurrou aproximando mais o rosto do seu, você riu um sorriso fraco surgiu em seus lábios, ele continuou — Se você quiser assistir comigo eu aceito.

— Só se você pedir uma pizza.

— Está me extorquindo, princesa?

— Troca de favores, te empresto minha televisão e você me empresta seu dinheiro.

— Justo — ele murmurou com a voz baixa, um riso baixo enroscado por entre suas palavras —, preciso tomar um banho primeiro, posso usar seu banheiro?

   Ele indagou com a voz baixa e você apenas concordou com a cabeça devagar enquanto ele afastava o corpo do seu se deslizando para fora da cama andando em direção ao banheiro presente no quarto, você suspirou de maneira aliviada enquanto esticava o corpo nu sobre o acolchoado macio, puxou o lençol de seda cobrindo seu corpo, ficou daquele modo largada no acolchoado por alguns minutos, o som da água caindo de maneira rápida de modo abafado por trás da porta do banheiro; foi quando seus olhos correram até as roupas do homem que estavam largadas no chão, um som baixo e insistente se fazendo presente, uma luz saindo de um dos bolsos da calça preta do homem de cabelos escuros.

   Você aproximou o corpo da beirada da cama e esticou o braço tirando de dentro do bolso da calça preta o celular fino e brilhante do homem, por algum motivo que naquele momento nem você mesma sabia seu polegar deslizou sobre a tela fria aceitando a ligação, aproximou o celular do ouvido, escutou uma voz aveludada e suave do outro lado da linha, uma voz mais madura.

   — Querido, você não vai vir hoje aqui? Estou te mandando mensagens a horas, sabe como é difícil para mim ficar sozinha nesse horário da noite.

   Você franziu o cenho, seu coração batendo de modo quase que desesperado contra sua caixa torácica, entreabriu os lábios devagar e antes que pudesse controlar as palavras saíram de modo tão natura como se estivesse comentando sobre o tempo.

   — Você não tem vergonha na cara?

   Disse de uma vez com o tom irritado, as sobrancelhas franzidas, a mulher arfou do outro lado da linha.

   — Oi?!

   — Você não tem marido não? Nessa idade ter que pagar alguém para transar com você, tome vergonha na cara.

   — Quem é você?!

   — Horas e o que te importa saber quem eu sou? Você deveria olhar para você mesma e...

   Antes que pudesse terminar qualquer frase o celular foi tomado de sua mão de maneira abrupta, seus olhos correram de maneira assustada até Geto que tinha uma expressão irritada em seu rosto bonito, a toalha enrolada em sua cintura.

   — Sra. Ayumi preço mil perdões pela minha amiga, pode ignorar tudo o que ela falou está bem? Horas mas é claro que eu não acho isso da senhora... ir aí? Certo, chego em alguns minutos, até mais.

   Ele disse tentando soar educado mesmo que você pudesse ver a veia saltando na testa do homem, os olhos escuros dele correram até você.

   — Você está doida, (Nome)? Tem a mínima noção do que isso poderia ter me custado? Ela é minha maior cliente, você quer que eu perca tudo a essa altura do campeonato?!

   O homem exclamou de modo indignado, você encolheu os ombros, desviou o olhar.

   — Você deveria encontrar um trabalho digno para pagar seus estudos,

   Geto piscou de maneira confusa, um riso incrédulo escapou dos lábios dele.

   — Pare de ser hipócrita, você que me contratou para te foder, esqueceu?

   — Ah mas pode ter certeza que os meus motivos são bem diferentes dos dela!

   — Óbvio que são, você precisa de um trouxa para que viesse aqui já que você não consegue sair — ele praticamente cuspiu as palavras enquanto colocava as roupas, bufou de raiva —, vou embora, não estou com cabeça para ficar perto de você agora.

   Ele disse por fim e sem dizer mais nada deixou seu quarto, você sentia seu coração acelerado contra seu peito, escutou a porta da frente da casa se fechar em um estrondo, ficou deitada na mesma posição por alguns longos segundos até que o som da campainha se fizesse presente por entre o apartamento, diversas e diversas vezes, você deslizou o corpo para fora da cama e se cobriu com o lençol de seda andando para fora do quarto na direção da sala, abriu a porta pronta para puxar Geto para dentro novamente, mas seu corpo travou ao ver um homem grande com os cabelos escuros e curtos do lado de fora, ele abaixou o olhar em sua direção e você sentiu o ar sumir por entre seus lábios.

   — Quem... é você?

   O homem sorriu, colocou as mãos nos bolsos, os olhos pretos presos aos seus.

   — Toji Fushiguro.

  

𝐎𝐍𝐄 𝐎𝐅 𝐓𝐇𝐄 𝐆𝐈𝐑𝐋𝐒 ; Geto SuguruOnde histórias criam vida. Descubra agora