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                                                                          A QUEDA DE VOLDEMORT

OS SONS TROVEJANTES  me fizeram acordar de minha neutralidade e antipatia, eu sentia meu braço doer enquanto a marca negra se estalava em meu pulso, meu pai chamava por mim e eu sabia que ele me queria ali com ele , que eu visse seu show enquanto destruía o lar que eu fiquei por quatro anos consecutivos, Hogwarts era minha casa, mas após me aparatar para o local designado e ver as ruínas, as pessoas correndo, colegas meus mortos no chão ,o som de choro das pessoas vendo seus familiares mortos, meu coração traçou de acelerar por de trás das roupas pretas costumeiras e da jaqueta de couro surrada, o castelo estava em ruínas, lágrimas teimavam em cair de meus olhos mas as controlei e não deixei elas caírem.

2 de Maio de 1998, um dia em que tudo acabaria e que meu pai teria a sua tão sonhada vitória ao mundo bruxo ou sua derrota pelo eleito Harry Potter, o menino que sobreviveu e coincidentemente foi para Sonserina assim como eu, me chamo Selene Slytherin Riddle, descendente de Salazar Slytherin e de Voldemort, durante anos tratei de ignorar Harry, embora todos soubessem de quem eu era filha fui ridicularizada por vários anos, sendo a filha que não deveria ter nascido e tratada como aberração por não usar 100 % minha varinha como catalizador para meu poder, eu criava minha mágica, as sombras que são como velhas amigas que irradiam sobre o meu corpo, durante muitos anos fui vista como uma ameaça por todo o mundo bruxo e por Dumbledore, mas ele mesmo sabendo que eu era filha de seu inimigo me acolheu e me instruiu sobre os perigos do mundo bruxo e se afeiçoou á mim como sua própria filha, uma filha que teve que mata-lo.

Após sua morte estávamos aqui, na Segunda Guerra Bruxa e eu estava do lado do meu pai,embora eu não tivesse escolha , ele me fazia como seu cachorro de estimação, me domando e dominando pela marca e eu não podia dizer não, mas meu pensamento era o contrário daquilo tudo, eu não queria guerra, eu não queria o terror estalado na face das pessoas ao me verem, eu não queria machuca-las, mas os anos de negligência e domínio pelo meu pai me fazia ser uma fera em controle próprio dele, ele tinha medo dos poderes de sua própria filha e de eu me voltar contra ele e foi esperto o suficiente para me manter sobre controle da marca negra.

Eu andava pela multidão sentindo meu poder sair pelo meu corpo em uma coloração verde juntamente com as sombras, eu sentia estar perdendo o controle, todos me olhavam assustados, lembranças vinham na minha mente de quando entrei em Hogwarts pela primeira vez, minha amizade com os Gêmeos Weasley, quando fui selecionada para Sonserina justamente no ano que Harry foi designado para os jogos do torneio tribruxo e a maioria acreditava que eu como filha de quem eu sou eu tinha colocado o nome dele no cálice, o que de fato era uma mentira, eu nunca fiz parte dos planos do meu pai, até eu ser recolhida e presa após a morte de Dumbledore, no qual eu fui obrigada a mata-lo.

Lembranças do Baile de inverno no qual não fui acompanhada afinal ninguém tinha sequer coragem de me convidar, e daquela noite ou única noite que tive sequer  um contato com Harry Potter, onde o ajudei a descobrir a segunda tarefa do torneio tribruxo, as lembranças da melodia embaixo da água, dos olhares meu e dele se encontrando de eu prendendo a Murta que geme em uma caixa, tratei de afastar as lembranças de minha cabeça, eu estava sobre as ruínas do pátio de Hogwarts, meu pai estava do lado direito com suas vestes negras, sua pele pálida e deformada se vangloriando enquanto Harry estava do lado direito em pé com ferimentos no rosto e vestes sujas de poeira e sangue, parei ao lado de Harry que me olhava de uma certa forma chocado, ele não me via desde da morte de Dumbledore, ou talvez achava que eu estivesse morta.

-Minha Filha, venha comigo para ver melhor do Show- disse ele e eu sentir meu corpo ser obrigado a andar em direção a ele sobre os olhares julgadores de Hermione, Ron e de George que me olhava de uma maneira compassiva como se afirmasse para mim que Fred foi morto, raiva tomou meu ser e eu olhei para meu pai que me direcionava uma das mãos ainda estendida para  mim, meu braço foi puxado fortemente me fazendo olhar para aqueles olhos azuis marítimos enquanto eu sentia as lágrimas descerem de meu rosto, Harry me olhava de uma forma como se dissesse para não ir, que eu estaria segura.

NASCIDOS PARA ESCURIDÃO -HARRY POTTEROnde histórias criam vida. Descubra agora