NASCIDOS PARA ESCURIDÃO -HARRY POTTER

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        MEUS OLHOS ENCARAVAM ELE COM SELVAGERIA ,ele estava bem, estava limpo e saudável e eu posso afirmar que mais rico do que antes afinal usava um anel de ouro com uma cobra e seu dedo mindinho, como um verdadeiro sonserino me olhava de uma maneira séria esperando que eu começasse a conversar com ele, ele estava sentando em um banquinho na minha frente me olhando de uma forma que me deixava ainda mais irritada, com seus braços cruzados e pernas também, sua postura era impecável, Harry sempre foi assim, se importava muito com sua aparência, era perseverante e ambicioso, embora tenha ido para Sonserina fez amizade com seus atuais amigos, Rony Weasley e Hermione Granger que eram da casa grifinória e sempre se metiam em encrenca desde que eu entrei no 4 ano e justamente na época que Harry foi selecionado coincidentemente para o Torneio Tribruxo, mas eu permanecia imperceptível, sempre sendo elogiada mas nunca a escolhida, Harry tinha uma rivalidade avassaladora com Draco Malfoy, embora Draco fosse totalmente devoto a mim  e eu descobrir boatos que ele estava apaixonado por mim nunca me interessei, não gostava de seu jeito arrogante e como tratava os outros como merda. 

       Mas toda vez que eu olhava para Harry me sentia ser invadida em meus pensamentos estava de frente com o meu passado, com aquela noite em que descobrimos a segunda tarefa , os risos, nós vendo o ovo mágico cantar uma melodia linda embaixo da água, nossos olhares se encontrando, foi quando murta veio nos importunar e eu a prendi em uma caixa mágica que andava comigo para guardar minhas coisas, éramos jovens e inconsequentes, tínhamos somente 15 anos, e aquela provavelmente tinha sido nossa primeira vez, não era o primeiro contato sexual que nos assustava, nos assustava por que era precoce, o som do chuveiros, dos toques e das caricias me fizeram nadar em lembranças ,mas após dormimos e eu acordar eu o deixei ali e acabei libertando murta um tempo depois, após isso tratei de ignora-lo e seguir com minha vida, mas era óbvio que eu o amava secretamente, quem nunca esqueceria o primeiro amor e primeira vez não? agora eu estava na sua frente tendo que encarar ele na minha frente, o meu passado.

- O que você quer?- perguntei de uma forma meio grosseira e revoltada com sua presença.

- Tirar você daqui, é meio óbvio - disse direto me fazendo olhar ele ainda mais chateada.

- depois de 11 meses agora que você lembra?- perguntei e sua feição pareceu morrer e me olhar sério.

- Eu posso explicar, Sele..- disse e eu empinei o nariz.

- Explique essa porra então- digo grosseira e ele pareceu não se acostumar com meu temperamento irritado e desbocado.  

-Eu estava preparando minha casa e que você completasse 18 anos..- disse e eu rir olhando para sua cara.

- sério? estava preparando o caralho de uma casa ao invés de ver uma pessoa que ajudou você? Ah vai se foder Harry!- gritei e ele fechou os olhos e suspirou controlando sua raiva.

- Estava preparando a casa para você- disse e minha feição caiu e eu olhei para ele sem saber o que responder- e eu como salvei o mundo bruxo ganhei um prestígio na política e em todo o mundo, eu sou muito respeitado, mas eles não te tiram daqui e te prenderam por que uma linha de parlamentares querem dominar tudo e você seria um empecilho, tinham medo de você se rebelar e fazer o que seu pai fez, mas isso era uma mentira Sele, eles querem fazer um golpe, querem dominar tudo e matar aqueles que são mestiços- disse e eu permanecia chocada, ele parecia dizer a verdade havia sinceridade em seu olhar e na forma de gesticular com as mãos- e eu não vim aqui antes por que fui impedido, fui impedido por eles se não teria vindo antes, eu ganhei prestigio e bastante poder para ir e vim para onde eu quiser, por isso estava esperando você completar 18 anos- disse e eu o olhava ainda com raiva.

- meu aniversário é dia 28 de Maio- digo e ele me interrompeu.

- Hoje é dia 28 de Maio- disse e a ficha havia caído, eu tinha perdido a noção do tempo ali, eu sabia que tinha se passado 11 meses mas não tinha noção dos dias.

- tá e o que o meu aniversário tem haver?- perguntei e ele me olhou sério tirando um papel de seu paletó e suspirando meio que cansado de eu está sempre na defensiva.

- Quero que se case comigo- disse sério e me fitando como se aquilo fosse a única alternativa.

- Você só pode tá de sacanagem- digo e ele me fitou ainda mais sério- é você não tá brincando, por que eu deveria me casar com você? eu sou filha daquele que te tirou tudo ,é hilário vim me pedir em casamento- digo e ele me fitou de uma maneira divertida, como se gostasse de ver minha expressão e minha reação. 

- Você tem que se casar comigo se não você não sairá daqui, se casar comigo eles terão que respeita-la e deixar que eu te liberte, ser a mulher de Harry Potter tem muitos benefícios e dentre eles sua liberdade ,princesa  das cobras- disse fazendo um carinho em minha bochecha me fazendo me afastar e ele rio- eu não sou um péssimo homem e também não serei um péssimo marido, não precisamos nem agir como casal se é que me entende, embora já fizemos isso se estou lembrado- disse de uma forma completamente debochada me fazendo rosnar de raiva.

- posso ter amantes?- disse e sua feição pareceu morrer novamente ele pareceu pensar.

- Pode, não proibirei você de nada - disse, mas pela sua expressão ele pareceu ficar visivelmente raivoso e talvez abalado com minha pergunta, era óbvio que aquilo mexia com o ego dele de homem eu se estivesse no lugar dele também estaria bem chateada.

-  passa o papel- disse e ele me entregou mas sinto um filete de sangue cair de minha bochecha no papel onde estava escrito acordo pré-nupcial, nome da noiva e do noivo, meu nome estava ali em delineado em letras douradas, Harry havia me cortado devido minhas mãos estarem presas mas logo seus dedos passaram pelo ferimento e me olhou sorrindo.

- Acho que você é minha mulher a partir de hoje- disse e ele sorriu me fazendo rosnar, ele guardou o papel e enfeitiçou as algemas que me prendiam dos pés as mãos ,e tirou a camisa de força de mim e a coleira que impedia dos meus poderes saírem, ele se assustou ao tirar a roupa de mim, eu estava nua em sua frente e ele se virou  e eu rir.

- não tem nada do que você já não tenha visto aqui- digo sorridente e ele ainda não me encarava.

- é, mas seus peitos estão maiores- disse e eu rir de lado incomodada, Harry era voraz em suas  respostas e isso era óbvio, ele tirou o paletó de seus ombros e me cobriu, o Paletó parecia um vestido em meu corpo magrelo e esquelético, era notório que eu havia emagrecido muito durante os 11 meses, ele me estendeu a mão e eu o olhei ainda duvidando se aquilo era real.

- vamos- disse e eu peguei sua mão instantaneamente, fomos aparatados o que me fez gritar ao sentir meu ser se  desvencilhar, sinto meu corpo cair em cima da grama e minha cabeça em cima do peito de Harry que ria divertido com tudo aquilo, aquilo me irritava, saio de cima dele e me levanto ainda com dificuldade olhando para onde estávamos, a grama bem cortada, o chafariz do nosso lado, as pequenas fadas andando sobre as rosas vermelhas, parecia um jardim de fato, um jardim imensamente grande, rosas vermelhas eram minhas preferidas.

- Harry, onde estamos?- perguntei confusa olhando para as rosas e ele sorriu ao ver que as notei e pegou em meu ombro acariciando me fazendo olha-lo.

- estamos na nossa casa, querida- disse e eu olhei mais a frente e vi a enorme mansão negra ali fazendo meu estômago revirar- ninguém pode entrar devido a barreira que protege aqui então fique tranquila, está segura e..- antes que ele pudesse terminar lhe defiro um soco no rosto fazendo ele cambalear e seu nariz sangrar, eu estava irada, e com muita raiva dele.

- isso é por ter me deixado lá e não ter mandado nenhuma carta se explicando, seu idiota- grito e ele me olhava ainda segurando seu nariz e rio se divertindo com minha atitude.

- sempre agressiva Mon amour- disse debochado e eu o encarei ainda irritada.

- se sinta em casa, criei ela especialmente para você, acho que fiz um bom trabalho afinal você olhou primeiro as rosas do jardim- disse dirigindo um feitiço ao seu rosto concertando seu nariz e o sangramento cessando.

- como sabia que eu gostava de rosas?- perguntei ainda desconfiando de sua postura e de sua presença.

- tenho minhas fontes- disse por fim pegando em minha mão e me fazendo andar pelo jardim até a entrada da grande mansão.

Continua.