NASCIDOS PARA ESCURIDÃO -HARRY POTTER

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A VERDADE ERA CLARA E IMPRECISA, era diferente aquele tipo de atitude e hábito, conforme seus passos cansados se aproximavam e a cada corpo que matava com apenas um Avada que eram disponibilizados pelas suas próprias mãos sem canalizador como por exemplo uma varinha ,ela se tornava cada vez mais imbatível, Hermione e Simas se encontravam junto com Selene no Ministério da Magia, onde podia se ver que havia sido corrompido, Selene viu o choro de mulheres aprisionadas e sendo levadas para julgamento, pessoas mestiças e alguns trouxas, aquilo era de enojar seu estômago e sentir o gosto ácido descendo pela sua boca.

O Ministério era completamente armado agora, cheio de soldados como os grandes, sempre fortes, usando escudos dourados e jeito presunçoso, isso não foi o suficiente para serem dilacerados, Hermione fez uma grande explosão acontecer libertando mulheres, homens, crianças, sejam trouxas ou mestiças ou até mesmo bruxos, pessoas que foram condenadas para Escuridão por ser o que eram ,e nessa nova ordem dos grandes eles odiavam isso, só aceitavam bruxos casando-se com bruxos.

As mulheres saíram correndo, libertadas de uma vida vazia e triste, assim como as crianças e homens que passavam por ela agradecendo, Simas dava um jeito de libertar alguns elfos que estavam presos e que administravam o ministério da magia, sempre com vestes pretas e com os rostos cobertos, Selene despedaçava um por um, ela nem sequer sentiu vontade de se defender com magia, seu corpo estava rápido, e a espada em sua mão estava afiada, com movimentos rápidos e antes que os soldados se dessem conta foram dilacerados, Sangue escorria por seu rosto, fogo e cinzas caiam ao redor do Ministério e um grande alarme tocou.

Aquele piso de mármore maciça cinza estava coberta de sangue enquanto Hermione via tudo aquilo com desprezo no olhar, ela sabia que a mulher ao seu lado não era uma mulher certa ou que tinha sequer princípios, agia como um animal dominado pela raiva, mas não podia deixar de perceber que ela era inteligente e estrategista, todos os ataques que fizeram diretamente aos Grandes nunca deram errados.

Ela via naqueles olhos esverdeados, tão verdes quando a maldição preferida que ela usava para matar seus inimigos, tão verdes quanto a maldição da morte, tão pálida, tão triste e tão quieta, os cabelos dela cresceram bruscamente durante os meses, os cabelos batiam na bunda de tão lisos e ondulados na ponta, estavam trançados de uma forma firme em uma trança espiral, a armadura de espartilho de courino preto deixavam ela ainda mais assustadora.

Ela gostava de esbanjar a aliança dourada em seu dedo anelar, aquele anel que significava a farsa de seu amigo, embora ela soubesse dos sentimentos reais dele em relação à ela, parou de duvidar dela desde que viu ela chorando completamente bêbada em cima dele em coma, ela tratou de aceitar ela da forma que era.

Os passos se tornaram frenéticos, enquanto ela subia as escadas deixando Hermione no primeiro andar, aquela respiração descompensada enquanto olhava aqueles corpos, corpos de soldados que tiveram a vida dizimada por ela, o suor e sangue escorriam pela sua testa, aquela sensação inerente, ela não sentia as pontas dos dedos de tanto apertar o cabo daquela espada e de sentir as sombras se espalharem escurecendo todo aquele local.

Seus olhos estavam brilhando de forma esverdeada, o poder cada vez mais se alastrando por debaixo de sua pele e ossos, ela encontrou uma sala no qual aquelas vozes diziam no fundo da sua mente que ela estava ali, que ela estava á esperando, ela tinha vaga lembranças dela, o quanto ela torturou ela e Harry quando estavam treinando alunos para a armada de Dumbledore na Sala Precisa, e na vaga e feliz lembrança de ter feito a pele dela ficar parecida com o de um lagarto, escamosa, mucosa e esverdeada como forma de vingança.

A porta se despedaçou a forçando a entrar, enquanto a espada se arrastava no piso emitindo pequenas faíscas no chão, ela estava ali, com aqueles trajes ridiculamente rosas, com aqueles quadros de gatos mágicos, com aquela maldita xícara de chá em suas mãos, tudo nela amaldiçoava sua adversária em sua mente, ela olhava para Selene de uma forma presunçosa enquanto se deliciava tomando seu chá calmamente.