16.

818 102 142
                                    

KITANA TENÓRIO

Os meus colegas de trabalho me chamaram para sair e eu não rejeitei o convite, já que eu precisava me distrair um pouco. Liana estava ao meu lado enquanto pedíamos um Moscow Mule ao barman da boate.

Erick, Sarah e Mateo também estavam conosco. O resto não quis vir ou não pôde, mas era basicamente a nossa panela que estava aqui.

Mateo era espanhol. Seus fios de cabelo curtos eram escuros e seus olhos eram da cor de mel, a sua barba combinava com ele, ele era alto, tinha um piercing de argola na lateral do nariz, sua pele era bronzeada, ele era muito tatuado e sempre usava brinco.

Erick era francês, igual a mim. Seu corte de cabelo era um low fade e a cor dos fios de cabelo dele era escura. Ele também era alto, seus olhos eram escuros, sua pele era escura, ele tinha um cavanhaque, ele também tinha muitas tatuagens e seus olhos eram escuros.

Sarah era espanhola. Seus fios de cabelo eram ruivos e os seus olhos eram tão azuis quanto os meus, ela não era tão alta, mas nem tão baixa. Ela também tinha um piercing na lateral do nariz e sua pele era clara.

Já falei sobre a Liana, então não preciso repetir.

Levei o Moscow Mule até a minha boca e ingeri um pouco do líquido, somente para molhar os meus lábios. Mileena e Pablo estavam cuidando do Henri e eu sabia que eles conseguiriam fazer isso.

— Aí, Tenório, bora um? — Erick me chamou. Um sorriso surgiu no canto dos meus lábios e eu balancei a cabeça em negação. — Vamos, francesa. Não vai te matar.

Não devo esquecer de informar que todos eles são filhinhos de papai e mamãe, assim como eu.

Eu revirei os olhos e resmunguei, o outro francês sorriu para mim e me puxou pela mão, me guiando para a área de fumantes da boate. Erick me entregou o baseado e eu apertei antes, logo depois acendi o isqueiro e o baseado se acendeu. Levei o cigarro de maconha até os meus lábios e traguei, logo depois soprei a fumaça para o alto.

— Essa aqui é boa, hein. — eu semicerrei os meus olhos na direção do moreno. Ele riu para mim e lambeu os próprios lábios, me encarando.

— Gostou? — o francês questionou. Eu traguei o baseado novamente e assenti. — Tem mais de onde veio.

— É? — eu perguntei com um sorriso implicante. — Me mostre então.

O meu colega de trabalho tragou o baseado dele e me puxou pelo pescoço, juntando as nossas bocas e fazendo a fumaça da boca dele ir para a minha. Erick me empurrou contra a parede e levou o joelho dele até a minha intimidade, pressionando-a e fazendo com que eu soltasse um gemido baixo ao lado da sua orelha. O moreno chiou para mim e apertou o meu pescoço quando me beijou novamente.

Uma das mãos dele foi até a minha bunda, onde ele apertou com força. Os meus braços rodearam o pescoço do francês e eu encerrei o beijo com dois selinhos. Nós nos afastamos e voltamos a fumar o baseado quando a Liana se aproximou da gente.

— Tem um para mim? — a loira perguntou para a gente. Eu assenti e nós começamos a conversar sobre a vida cansativa de residente de psiquiatria.

(...)

Massageei a minha têmpora ao acordar e sentir uma dor de cabeça monstruosa. Soltei um suspiro frustrada e ouvi uma voz infantil e outra masculina. Abri os meus olhos e arregalei-os quando observei a porta do meu quarto, dando de cara com o Henri e o Pedro.

Que horas são? O Henri deveria estar na escola!

— Mamãe, você acoldou! — Henri disse felizardo. Eu abracei-o e deixei um beijo em sua testa. Eu estava com fome, muita fome. Maldita larica. — Eu ajudei o papai a faze' o almoço. Vamos!

kitana², pedri gonzález. Onde histórias criam vida. Descubra agora