39 × Belo Horizonte

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Eu estava atrasada, não encontrava minha mochila do São Paulo

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Eu estava atrasada, não encontrava minha mochila do São Paulo. Tinha revirado todo o meu quarto para achá-la numa gaveta muito aleatória. Peguei a mochila e coloquei dentro dela uma troca de roupa, notebook, carteira, carregadores, câmera e baterias.

A Kass estava na casa da Madu desde ontem, então eu só teria que dirigir até o CT. Saí do apartamento com minha mala de bordo e a mochila, fui até o elevador e apertei o botão para o estacionamento.

Desci até o estacionamento, e assim que cheguei ao meu carro, coloquei a mochila no banco do passageiro e a mala no porta-malas. Entrei no carro, dei a partida e segui em direção ao CT.

O trânsito não estava tão ruim naquele dia, o que me fez ganhar um pouco de tempo. Cheguei ao CT, encontrei o Pedro já filmando para o PLAY. Fui rapidamente até ao meu escritório para pegar a minha credencial e a passagem.

— Eu achei você. - Alex entrou na minha sala. — Pediram para avisar que você vai no ônibus e essa é a reserva do seu quarto. - ele me entregou um papel que estava anotado tudo sobre o meu quarto e o hotel.

— Ok. - respondi pegando tudo e colocando na mochila. — Você e o Pedro que vão juntos comigo, né?

— Isso, eu e o Pedro vamos no carro, e você no ônibus, filmando os bastidores.

Eu terminei de me organizar e saí da sala, encontrando Pedro já na porta, esperando por mim.

— Pronta? - ele perguntou.

— Pronta.

Saímos juntos do CT em direção ao ônibus da equipe. Pedro e Alex seguiram até ao carro e eu fui para o ônibus.

— Por que você está aqui? - Matheus perguntou, assim que eu subi as escadas.

— Eu trabalho aqui, né? - respondi como se fosse óbvio. — Agora dá um sorriso aqui. - apontei a câmera para ele.

Ele deu um sorriso e um hang loose. Comecei a filmar dentro do ônibus. Joguei minha bolsa no colo do Nahuel, que se assustou e mostrou o dedo do meio para mim. Num ato totalmente infantil, eu mostrei a língua para ele.

Terminei de filmar e voltei para onde o Nahuel estava sentado para pegar a minha mochila. Quando eu estava chegando perto, senti uma mão segurar a minha cintura e me puxar, fazendo-me cair sentada no banco.

— Mas que merda. - resmunguei, totalmente brava.

— Oi, minha linda. - Nestor tinha um sorriso brincalhão no rosto.

— Da próxima vez, me chama. - me virei totalmente para ele. — Quase bati a câmera no banco da frente.

— Desculpa, linda. - Ele deu um beijo na minha bochecha. — Chegou atrasada hoje.

— Dormi tarde, arrumando a mala e procurando a minha mochila. - me encostei melhor no encosto do banco.

Continuamos a conversar. Algumas vezes, ele pegava na minha mão e dava alguns beijos. Rimos de algo que acontecia no ônibus, e eu me encostava ainda mais nele.

✔︎ | podcast × rodrigo nestorOnde histórias criam vida. Descubra agora