27 × fourth episode

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Eu estou literalmente surtando

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Eu estou literalmente surtando. Vou entrevistar o meu jogador favorito. Nunca passou pela minha cabeça que eu poderia sentar e conversar com ele.

— Eu te amo, eu te amo! - exclamei ao entrar no escritório do meu irmão. — Eu não sei como agir, o que falar e o que fazer.

— E é só assim para você dizer que me ama. - ele encostou na cadeira e cruzou os braços. — Ele pediu para participar.

Eu não parava de pular e sorrir. Já tenho uma foto com ele quando ele veio visitar o CT, mas agora é totalmente diferente.

— Se eu desmaiar ao vivo. - parei de andar. - Apenas finja que não aconteceu. - apontei o dedo para ele.

Pedro apenas revirou os olhos e se levantou. Ele me lançou um olhar divertido enquanto se aproximava, e eu senti uma mistura de nervosismo e excitação. A ideia de entrevistar meu jogador favorito era surreal, e a ansiedade só aumentava à medida que nos preparávamos para a conversa.

— Calma, você vai arrasar. Ele é só um cara legal. - Pedro tentou me acalmar, mas sua expressão indicava que ele também estava empolgado com a situação.

— É O CICINHO! NÃO É APENAS UM CARA LEGAL! - eu gritei, segurando os ombros dele.

— Ok, ok! É o Cicinho, o grande ídolo. Mas você vai se sair superbem, tenho certeza. - Pedro soltou uma risada diante da minha empolgação e, brincando.

Enquanto nos dirigimos para o estúdio, minha mente estava a mil por hora. Cicinho, o jogador que sempre admirei, estava prestes a sentar-se à minha frente para uma conversa exclusiva.

— SATÉLITE. - Cocielo entrou correndo no estúdio e me segurando.

— VAMOS ENTREVISTAR O CICINHO! - gritamos juntos, arrancando uma risada de todos que estavam lá.

— Ele não parou de surtar desde o momento que o Pedro avisou. - Tata me abraçou.

Enquanto arrumávamos os microfones e os fones, Cocielo não parava por um minuto; parecia uma criança. Eu ficaria sentada ao lado da Tata, e o Júlio ao lado do Cicinho, então ele tinha motivos para ficar daquele jeito.

— Boa tarde, boa tarde. - Cicinho entrava no estúdio, seguindo o Anuar, que tinha um sorriso enorme no rosto.

— Luna, me belisca. - Cocielo veio para o meu lado e esticou o braço. — Ai, caramba, doeu. - ele passou a mão onde eu o belisquei.

— Você que pediu. - falei sem entender.

— Vamos fingir que somos pessoas normais? - Tata perguntou, dando um tapa em nós dois.

A olhei indignada e vi Cicinho se aproximando da gente com um sorriso no rosto. Ok, é agora que eu desmaio.

— E aí, quando vamos começar a falar mal do povo? - ele esfregou uma mão na outra, arrancando uma risada nossa..

✔︎ | podcast × rodrigo nestorOnde histórias criam vida. Descubra agora