só queria avisar que esse capitulo será longo
e preparem os lencinhos, porq eu chorei escrevendo. minha mãe
me chamou de doida.
Acordei no outro dia com o meu celular tocando, me aconcheguei ainda mais no Rodrigo. Ele me puxou ainda para ele. O quarto voltou a ficar em silêncio, mas não por muito tempo. O meu celular voltou a tocar, fazendo o meu namorado falar alguma coisa e se esticar para pegar o meu celular.
— Amor, é o seu irmão. - ele me entregou o meu celular. — Lulu.
Peguei o celular contra a minha vontade, e atendi sem paciência.
— Você tem exatamente vinte minutos para se arrumar, eu acabei de sair de casa. - Pedro falou, sem dar chance de responder. — E eu vou ficar te ligando todos os minutos, até você se levantar.
E com isso, a ligação foi encerrada. Sentei na cama, senti todo o meu corpo doer, me levantei e fui para o banheiro fazer todas as minhas higienes.
— Você tem que ir trabalhar? - Rodrigo perguntou ainda deitado.
— Se você visse o tanto de vídeo que me mandaram para fazer os bastidores. - respondi com a voz cheia de sono. — Prometo que a gente se encontra no CT.
Troquei de roupa, peguei a minha mochila com o notebook, dei um beijo no meu namorado e sai do quarto. Pedro que lute para comprar o café da manhã para mim.
Abri a porta da sala no mesmo momento em que o Pedro estacionou o carro e buzinou. Andei até o carro e entrei logo em seguida.
— Bom dia, para você também. - Pedro me cumprimentou.
— Dia. - respondi, ainda com sono. — To com fome.
— Eu comprei café e algumas coisas para você comer. - ele apontou para o banco de trás, onde eu encontrei uma sacola e um copo de café, que não sei como, não derramou nada.
Peguei a sacola e o café, dentro da sacola havia um croissant de queijo e alguns sachês de açúcar. Abri os sachês e despejei dentro do café, chacoalhando com cuidado para não derrubar.
— Você está bem para hoje? - meu irmão perguntou depois de um tempo em silêncio.
— Sinceramente? - perguntei olhando para ele. — A gente conversou ontem, antes de dormir. Ele falou que tem vontade de ter gêmeos. - eu sorri levemente, lembrando da conversa.
— Se ele soubesse como é difícil. - ele riu. — Lembra da mamãe e do papai reclamando? Vai ser daquele jeito.
Lembrar dos nossos pais ainda é um pouco difícil. Mamãe faleceu depois de um câncer na mama, e o papai era caminhoneiro; em uma das suas viagens, ele acabou sofrendo um acidente e faleceu na hora. Nossa avó e tia que nos criaram, eu considerava a minha tia como uma segunda mãe.
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✔︎ | podcast × rodrigo nestor
Fanfictionᵖᵒᵈᶜᵃˢᵗ Onde Luna apresenta o podcast do São Paulo e perde uma aposta ao vivo inicio das postagens: 28 de novembro de 2023 final das postagens: 25 de março de 2024 MERAWAYNE original fanfiction PLÁGIO É CRIME.