ᵖᵒᵈᶜᵃˢᵗ
Onde Luna apresenta o podcast do São Paulo e perde uma aposta ao vivo
inicio das postagens: 28 de novembro de 2023
final das postagens: 25 de março de 2024
MERAWAYNE original fanfiction
PLÁGIO É CRIME.
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Se tem uma coisa que eu odeio, é ser curiosa.
Rodrigo não me falava sobre essa proposta; eu sentia que meu irmão sabia, mas conhecendo o Pe como eu conheço, ele não vai abrir a boca para nada. Ele não iria me pedir em casamento, né? Um dia, ele brincou falando que se ganhássemos a Copa do Brasil, ele iria me pedir em casamento, mas eu sei que ele não estava falando sério, eu acho.
Meu celular tocou, peguei o aparelho e vi que era a Alice.
— Fala, minha segunda Negrucci favorita - falei assim que atendi o FaceTime. — O que devo à honra dessa ligação?
— Eu poderia ficar chateada por ser a segunda, mas eu entendo completamente. - ela deu uma risada. — Luna, amorzinho da minha vida. Você sabe que eu te amo, né? - ela deu o sorriso mais falso do mundo.
— Se você falar que não vem mais, eu te mato - cerrei os olhos para ela.
— Você ainda terá a minha presença, só que mais cedo. - ela deu um sorriso de lado. — Eu tenho que ir assinar os papéis para autenticar o meu diploma e tem que ser presencial. - ela revirou os olhos. — Eu vou chegar no dia do jogo no Rio.
— Assim você me fode, né, minha querida - fechei os olhos com força. — Como você vai ficar no meu apartamento, eu já deixei seus dados lá.
— Beleza, e a surpresa, como vamos fazer? - ela perguntou andando pelo quarto dela. — O seu digníssimo aceitou me ajudar?
— Ele aceitou, eu vou te buscar antes de todo mundo chegar e você vai ficar quietinha no quarto - expliquei, pensando se estava esquecendo de algo. — Fora eu, o Rodrigo e os seus pais, mais alguém sabe que você vem?
— Quase falei para o Igor, minha sorte é que ele não estava prestando atenção - ela soltou uma risada.
— Nem o meu querido amigo Rafael está sabendo? - dei um sorriso de lado.
— Você para. - eu vi as bochechas dela ficando vermelhas. — Preciso de conselhos. - ela suspirou nervosamente. — Só vi ele uma vez, não paramos de conversar e ele está ganhando um espaço dentro de mim. Eu não sei o que isso significa.
— Lice, você está gostando dele - respondi como se fosse óbvio. — E pelo que eu vejo, ele também está gostando de você, ninguém fica sorrindo que nem idiota para o celular por nada.
— É que tipo... e se a gente estiver vendo errado e ele apenas me enxerga como amiga e irmã do colega de equipe. - ela mexia nas pontas do cabelo. — Eu não me envolvo com ninguém desde que vim morar aqui, porque eu sabia que queria voltar para o Brasil.
— Alice Negrucci Berdague! - chamei ela pelo nome completo. — Pode parar de pensar assim, quando você chegar, deixa as coisas acontecerem no seu tempo. Eu tenho certeza que ele gosta de você.
