64 × final match: Morumbi

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Hoje tem o sorteio para saber onde será o último jogo da Copa do Brasil

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Hoje tem o sorteio para saber onde será o último jogo da Copa do Brasil. Eu estava sentado na "arquibancada", junto com o Calleri, o Rafinha, e o presidente Casares.

— Agora iremos sortear onde irá acontecer o último jogo da final. - a apresentadora anunciou. — Quem será o responsável pelo primeiro jogo? Rio de Janeiro ou São Paulo? - ela enrolava para anunciar, a modelo que ficou responsável pelo sorteio ficava mexendo as bolinhas dentro do recipiente.

— Demora da porra. - Rafinha cochichou para mim. — Agora eu lembrei porque odeio essas coisas.

— Nem sei o que a gente tá fazendo. - respondi no mesmo tom de voz.

Voltei minha atenção para o palco.

— Queremos convidar os presidentes do São Paulo e Flamengo para que subam no palco, junto com seus artilheiros.

A cara que o Calleri fez quando viu que era obrigado a ser o centro das atenções, tive que segurar uma risada. Eles subiram no palco e pararam cada par ao lado da apresentadora.

— Eu vou pedir para a nossa modelo retirar a bolinha que mostrará quem será o mandante do último jogo, aquele jogo onde um dos dois times levantará o troféu de campeão.

A modelo retirou a bolinha do pote e, com um sorriso dramático, nesse momento eu segurei a minha respiração.

— O mandante do último jogo da final da Copa do Brasil será o... São Paulo!

Imediatamente, a arquibancada onde estávamos explodiu em comemorações. O presidente Casares sorria orgulhosamente, e Calleri tentava disfarçar a surpresa com um sorriso forçado. Eu troquei olhares com Rafinha, ambos compartilhando a mesma expressão de animação.

— É isso aí, meu chapa! - Rafinha bateu no meu ombro. — Vai ser no nosso território!

Assentimos satisfeitos e observamos a apresentadora continuar com a cerimônia, mas meu pensamento já estava no próximo confronto. O Morumbi seria o palco da última batalha pela taça da Copa do Brasil.




Eu estava abrindo a porta de casa quando Luna pulou no meu colo, me abraçando forte e distribuindo vários beijos no meu rosto, me fazendo rir e segurá-la.

— EU TO FELIZ DEMAIS! - ela gritava, enquanto eu andava até o sofá e fazia ela me soltar. — Eu não vou falar o que eu tô sentindo porque não quero zikar.

— Eu falei que queria que o jogo fosse em casa. - voltei a abraçá-la. — Já marcaram o jogo de ida e o de volta, entre os dois jogos tem o jogo contra o Fortaleza ainda.

— Dois jogos seguidos em casa. - ela completou. — Ok, eu vou ter muito trabalho, porque não fui escalada para ir no Maracanã, mas acho que vou só para assistir. Vou ver se o Felipe e o William vão.

— Anota aí, se a gente ganhar. - segurei o rosto dela. — Eu vou te fazer uma proposta e não vou aceitar não como resposta.

— Você não vai me pedir em casamento, né? - ela perguntou com os olhos arregalados.

✔︎ | podcast × rodrigo nestorOnde histórias criam vida. Descubra agora