+18
Timothée Chalamet tem um rosto angelical, mas por trás de uma beleza excêntrica existe uma alma demoníaca atormentada pelo passado do qual não consegue escapar.
A única coisa que o motiva é a música, apesar de escrever canções sobre o amor, n...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O show havia acabado quando retornei ao clube, as pessoas já estavam indo embora, mas eu sabia que meu irmão ainda estava em algum lugar. Encontro mamãe sentada em um dos bares, mas ela não está bebendo nada, provavelmente está exausta e preciso levá-la para casa. Chace desce as escadas do palco e segue vindo até nós, seu semblante ainda está vibrando preocupação e seus olhos se suavizam assim que me vê.
— Desculpa perder seu show. — Ele balança a cabeça e me puxa para um abraço. Olho por cima do seu ombro e vejo Timothée se sentando no palanque.
— Que bom que está tudo bem. — Chace me olha da cabeça aos pés checando se estou bem. Ainda olhando por seu ombro, os olhos de Timothée nos observa com raiva.
— Como foi? — Sussurro.
— Timothée se desculpou e disse que não estava bem hoje para fazer o show. Então ele me disse que foi visitar a mãe.
Meus olhos se comprimiram.
— Ele vai ficar bem, vou conversar com ele para ter certeza.
Ele olha para mamãe.
— Obrigado por virem. — Ela o abraça por um bom tempo. — Vou levar Timothée para casa, ele não está em condições de ir sozinho.
— Posso ir com você? — Chace me olha confuso. — Quero ter certeza de que ele está bem. — O queixo dele treme com a raiva que sente e de repente sinto que fiz algo de errado. — Chace, sabe que me importo com ele, ele foi meu namorado.
— Exatamente Amélia, foi. Ele não é mais sua preocupação, é nossa, da banda.
— Eu pego um táxi. — Mamãe disse interrompendo nós dois. — Não deixe o Timothée sozinho, ele precisa dos melhores amigos agora. — Ela se inclina e beija minha bochecha e depois a de Chace para ir embora.
Olho para Timothée, conheço esse olhar vazio e sem vida, e mais do que tudo conheço a dor que ele está sentindo.
— Vamos embora. — Chace anuncia. Ele se levanta e nos segue para o carro atrás do clube. Durante todo caminho o silêncio parece nosso pior inimigo, a respiração pesada de Timothée enche o carro de frustração, em sua mão vejo que está segurando um pingente em formato de palheta musical. Estico meus dedos para envolver os seus, e ele permite relaxando ao meu toque.
