11. Príncipe pervertido

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Jin não sabia que a vida podia melhorar, mas ela podia. Como se não bastasse todo o sexo do dia anterior, o domingo começou com outro café da manhã na cama e uma sessão inesquecível de sexo oral.

Ele estava meio sentado, meio deitado no centro da cama. Muitos travesseiros apoiavam seu torso e ele comia seus bolinhos doces aproveitando o açúcar enquanto Namjoon o chupava. Era como estar no céu.

– Joonie... – Disse manhoso e puxou-o pelos cabelos. – Você está me torturando assim.

O alfa engolia seu pau totalmente em sua boca, depois descia a boca para sua entrada e a comia com a língua. Subia e começava tudo de novo.

– Você está cansado, bebê? – Perguntou sorrindo canalha com suas malditas covinhas fofas.

– Não, mas quero gozar. – Falou manhoso.

– Deixa eu ter você na minha boca mais um pouquinho, amor. – Disse dando beijinhos em sua glande que pingava.

– Joonie... – Gemeu sôfrego e o agarrou pelos cabelos para que o encarasse. – Eu quero gozar no seu pau.

– É mesmo? – Provocou. – Então vai ter que trabalhar, bebê. Chega de mimar de você. – Subiu o corpo para beijá-lo. – Quero te ver cavalgando, príncipe. Você quer?

– Sim. Mas quero fazer isso do meu jeito.

Empurrou o alfa contra o colchão e subiu em cima dele. Apoiou suas mãos em seu peitoral e o encarou com um olhar felino.

– Você vai ficar quietinho nessa cama e vai me assistir. Não vai poder me tocar até que eu diga que pode. – Lambeu seus lábios e rebolou em seu colo.

Namjoon já estava duro, mas, nesse momento, sentiu seu pau pulsar. Jin sempre foi o seu bebê precioso e seu príncipe romântico, mas no sexo ele havia se mostrado um puto insaciável e o alfa amava isso totalmente. Nunca em toda a sua vida fez tanto sexo, nem mesmo no seu cio. E nunca fez um sexo tão gostoso.

E, se fosse sincero, diria que para ele nunca foi só sexo, ele fazia amor com Jin. Amor gostoso, com tesão e entrega. O amor que ele nunca havia feito antes. O amor que ele guardou apenas para Kim Seokjin.

As sensações que tinha em seu corpo sempre que o tocava eram inexplicáveis e ele não queria nem pensar em como seria depois desse final de semana, porque estava totalmente viciado no ômega. Ter Jin em sua casa, vestindo suas roupas, marcado com o seu cheiro, rindo, beijando, dormindo e fazendo amor selvagem era como um sonho realizado e ele podia muito bem viver assim para sempre.

Para piorar, toda vez que o atava sentia seu lobo reagindo, impulsionando-o a cravar seus dentes em seu pescoço para marcá-lo como seu para sempre. Seu alfa reconhecia aquele ômega como seu e azucrinava sua mente para reivindicá-lo.

Mas Namjoon jamais faria isso. Jin era precioso demais e a ideia de machucá-lo e destruir seus sonhos doces era abjeta. Se um dia ele o marcasse, seria com seu consentimento em um momento de cumplicidade e amor recíproco e não platônico como era agora.

Quando tinha o ômega sobre seu corpo, olhando-o com tanto desejo, com suas mãos em seu peitoral e seu cheiro doce tão forte, ele até imaginava que poderia ser recíproco, que Jin sentia o mesmo que ele. Mas então se lembrava de todas as vezes em que foi chamado de irmão ou simplesmente colocado na friend zone, porque nunca seria o alfa perfeito que ele sonhava. E tudo bem, porque Jin merecia um alfa perfeito como em seus sonhos inocentes.

– Faça o que quiser comigo, príncipe.

– Que bom que concordamos, porque você me chupou muito gostoso, mas não me fez gozar e eu preciso muito gozar.

O alfa dos meus sonhos - NamjinOnde histórias criam vida. Descubra agora