CAPÍTULO 12

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   Amon se ajoelhou no cobertor estendido sobre a neve, sem desviar os olhos do príncipe, que encarava de volta com uma intensidade tão sobrenatural que o bruxo soltou um grunhido manhoso, sentindo a sua própria excitação subir nas alturas e um sentimento quente cruzar o seu corpo. Amon ergueu as mãos e tocou as coxas grossas e torneadas do príncipe sobre a sua calça escura, fazendo Benjamin arfar baixinho. Os músculos duros do moreno eram gostosos de se tocar, então o bruxo subiu as mãos devagarinho pelas pernas dele, engatinhando um pouco para mais perto, até estar de joelhos entre as pernas do outro, com seus corpos quase se tocando.

    — A-ah... — Benjamin gemeu quando a pressão das palmas de Amon finalmente chegou até aquele ponto onde o seu membro dolorido estava praticamente furando a calça.  O bruxo deu uma leve e deliciosa apertada naquela carne dura e latejante por cima da calça, fazendo o príncipe soltar outro som manhoso, ao mesmo tempo que a boca do bruxo enchia d'água.

    O cheiro másculo e amadeirado de Benjamin chegou até às narinas de Amon de forma brusca, fazendo-o ficar completamente entorpecido com os aromas deliciosos que o outro exalava. Ele lembrou alguns segundos depois que não estava sentindo os cheiros antes porque esse foi o preço do feitiço para acender a fogueira, e que agora seu olfato já havia voltado ao normal. 

     Amon desamarrou sem muita pressa aquele conjunto de cordões trançados que prendiam a calça do príncipe no lugar, sentindo o príncipe arquejar à cada toque dado, enquanto aquele negócio sob o tecido pulsava sem parar.

     — O-oh... — O bruxo soltou uma exclamação quase inaudível ao finalmente conseguir liberar o pau do outro de dentro da calça. Seu coração deu um salto desenfreado, enquanto salivava mais ainda encarando aquele negócio.

     A barraca armada que o príncipe tinha no meio das pernas quando estava vestido não fazia jus ao tamanho real do seu pau, porque aquele membro grosso, longo e delicioso que agora estava totalmente à vista era definitivamente bem maior do que Amon imaginou que seria. O mastro de Benjamin era grande, de um tom mais escuro que a sua pele morena. Toda a sua extensão era revestida por grossas e simplesmente deliciosas veias saltadas, enquanto uma cabeça rosada e úmida apontava diretamente para o rosto do bruxo, que estava completamente abismado com aquilo. A virilha do príncipe era coberta por uns camada de pelinhos negros, embora as suas bolas grandes e pesadas fossem totalmente livre deles.

     O cheiro almiscarado e másculo que o membro do príncipe exalava fez o rapaz pálido ficar bêbado de prazer. Benjamin era tão grande quanto Tristan era, tão lindo e delicioso quanto o amigo de Amon era, apesar de ambos serem bastante diferentes. Amon resolveu enfiar o pensamento no fundo da sua mente, pois era um pouco escroto ficar comparando daquele jeito.
    
    O bruxo não conseguiu se conter por mais um segundo sequer, antes de envolver a carne dura e latejante do outro com uma das mãos, completamente maravilhado com a maciez daquela fina camada de pele cheia de veias que revestia o interior duro como ferro daquele mastro. Bastou um simples movimento com o punho para benjamin soltar um grunhido de puro prazer, agarrando o cabelo branco de Amon com as duas mãos, de forma possessiva e selvagem.

     Amon não desviou os olhos do membro do príncipe por um segundo sequer, observando uma grande quantidade de pré-gozo vazar pela fenda da cabeça redonda e maravilhosa, escorrendo livremente e lambuzando os seus dedos. O bruxo sequer tinha orgulho o suficiente para fingir não está amando aquilo, desejando tanto provar o outro que seu corpo tremia de excitação.

     Sem cerimônia alguma, Amon abaixou os lábios até lá e abocanhou aquela cabeça rosada e pulsante, soltando um gemido de puro prazer quando o gosto do príncipe explodiu na sua boca. O sabor másculo do outro era tão bom que as bolas de Amon ficaram pesadas pra caralho subitamente, fazendo uma sensação simplesmente deliciosa fluir pelo seu corpo, como se fosse fogo líquido. Benjamin também estava gemendo sem parar, sentindo a boca macia do bruxo envolver aquela sua parte absurdamente sensível, ao mesmo tempo que a língua molhada e quente brincava com o seu pau, varrendo cada vestígio do pré-gozo quente, que continuava escorrendo da cabeça do seu pau sem parar.

A SOMBRA DO CORVO [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora