CAPÍTULO 09

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   O ruivo abriu os seus lábios e encarou Mamon lá de baixo, aproximando a boca do membro grande à centímetros dela. A cabeça arredondada e rosada era tão grande que provavelmente era única coisa que caberia na boca delicada do rapaz, mas ele não a engoliu tudo de uma vez só. Primeiro, Landon apenas encostou os lábios naquela ponta completamente lambuzada e deu uma lambida profunda para provar o gosto do demônio, fazendo Mamon trincar os dentes ao sentir aqueles lábios macios contra a sua carne sensível.

     O gosto almiscarado de Mamon explodiu contra a língua do rapaz em um turbilhão de sabores e sensações diferentes. Era levemente salgado, agridoce igual o cheiro de magia, tinha o mesmo aroma másculo que emanava daquele mastro gigante, era espesso e levemente pegajoso, da exata consistência de saliva. Demorou exatamente dois segundos para aquele pré-gozo fazer efeito no corpo do humano, como se fosse uma droga. Landon ainda estava completamente no controle das suas ações, mas se sentia mais leve e ainda mais sensível. Suas bolas se contraíram de uma forma tão deliciosa que ele sentia como se um simples toque de Mamon fosse fazê-lo gozar como nunca antes.

     O gosto de Mamon era simplesmente a coisa mais deliciosa, peculiar e viciante que Landon já havia provado antes. O rapaz deu outra lambida naquela cabeça gorda, sentindo o sabor explodir na sua boca novamente e o membro grosso pulsar nas suas mãos. Mas aquilo não era o suficiente, ele queria mais, queria tudo que aquele homem lhe oferecesse. Landon abriu a boca mais ainda e envolveu aquela cabeça rosada e deliciosa por completo, tomando cuidado para não toca-la com seus dentes, pois era uma região absurdamente sensível. O rapaz estava tão bêbado e excitado de tanto prazer que lambia com vigor toda a glande daquele pau, varrendo cada vestígio do pré-gozo e ordenhando cada gota que escapava daquela fenda na ponta, que era a fonte do paraíso. 

    Mamon grunhia baixinho de prazer e surpresa, sentindo a língua do ruivo massagear em movimentos circulares aquela ponta sensível do seu longo mastro. Landon sentiu quando o aperto nos seus cabelos ruivos se tornou possessivo, mas ele sequer ligava para isso. Toda a atenção do rapaz estava naquele membro gostoso, e mesmo ordenhando cada gota daquela maldita droga líquida e quente que jorrava livremente para fora do demônio, ele queria mais, muito mais. Landon queria sentir aquele pau na sua garganta, apesar dos tamanhos não baterem e aquele membro ser grosso demais para isso. Ele queria tentar, queria engolir mais, queria...

     — Calma aí baby, eu não vou à lugar nenhum. — Mamon disse, puxando os cachos macios do rapaz para trás e impedindo-o de tentar engolir mais do que aquilo. O demônio queria meter naquela garganta apertadinha e rasga-la com o seu pau, mas também sabia que os tamanhos não batiam e que era seguro para Landon apenas se concentrar na pontinha. Landon soltou um rosnado baixinho por ter sido repreendido e continuou chupando apenas a cabeça, olhando para cima para encarar os olhos verdes do demônio, que estavam repletos de luxúria e felicidade. As bolotas azuis turquesa do ruivo estavam quase sendo totalmente preenchidas pelas pupilas dilatadas, que mostravam o quanto ele estava amando aquilo.

   Mamon era um demônio incrivelmente soberbo e adorava ver as pessoas de joelhos para ele, mas ver aquele ruivinho alí na sua frente, com os joelhos no chão e tomando o seu pau com avidez, um sentimento quente floresceu no peito do demônio, que trincou os dentes e continuou acariciando os cachos do rapaz. Mamon poderia contar nos dedos de apenas uma das mãos as vezes em que havia se ajoelhado para alguém, e só fazia isso para pessoas que amava ou mereciam aquilo, mas ao constatar que havia feito aquilo para Landon, Mamon achou incrivelmente curioso.

     O demônio rosnou baixinho ao sentir uma das mãos de Landon agarrar as suas bolas grandes e pesadas, começando a massagea-las com carinho, enquanto continuava chupando a cabeça com avidez e usava a outra mão para acariciar a sua longa extensão repleta de veias saltadas. Seres absurdamente sexuais como Mamon conseguiriam aguentar por dias se quisessem, mas o prazer estava tão intenso que o demônio grunhia baixinho toda vez que aquela bendita língua é roçava a cabeça do seu pau.

A SOMBRA DO CORVO [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora