Our Destiny | FreenBecky

11 - Perigo

Pov - Narradora

Recentemente Becky conseguiu um novo emprego, seu trabalho no Snuggly Duckling era apenas aos finais de semana e se caso surgisse algum imprevisto, cobria algum dos funcionários durante a semana. Non teria comentado que um de seus amigos acabara de abrir um novo negócio e estava contratando funcionários para trabalhar em um armazém interessando a Becky.

Nuttapong, ao saber que se tratava da irmãzinha de seu amigo a contratou sem qualquer tipo de seleção, escolhendo assim em qual área ela trabalharia e a disse para começar imediatamente dando-a total confiança desde o começo, se tornando também um grande amigo.

E era exatamente para esse trabalho que agora estava extremamente atrasada.

– Non?! O que faz parado bem aí? - Becky diz um pouco irritada.

– Ótimo reflexo com a porta, mal-humorada. - Freen está parada bem atrás dela e Non a cumprimenta. – Oh, olá Freen.

– Hm, sim, olá. - diz com um rosto não muito amigável.

Voltando ao desespero, Becky lembra porque está parada em frente a porta nesse exato momento. Segura o colarinho de Non e o pede amigável.

– NON! VOCÊ! EU! NUTTAPONG! AGORA!!!

– Hein? O que? Por que? - pergunta confuso.

– MAS POR QUE INFERNO VOCÊ ESTÁ DIZENDO PORQUÊ? EU ESTOU ATRASADA PARA O TRABALHO E O NUTTAPONG VAI TIRAR MEU CORO! - Non é sacudido fortemente, sua cabeça balança pra frente e pra trás com o movimento. – AGORA COLOQUE SEU O TRASEIRO NO CARRO E ME DÊ UMA CARONA!!!

Com dificuldade, tonto por todo o balanço Non responde-a. – Isso... seria impossível quando você... está tirando o dia de folga.

– Espere, o que? Folga? Eu estou de folga? Como eu estou de folga? - parando de sacudir-lo questiona inclinado a cabeça um pouco para o lado totalmente confusa.

– Porque eu disse que você estava doente. - Freen se pronuncia com a cara mais lavada possível.

– Foi o que ela disse. - Non.

– Você? - Becky.

– Sim, eu fiz. - Freen.

– Quando? - Becky.

– Essa manhã. - Freen.

– Porque? - Becky.

– Porque eu não achei que seria sensato para você trabalhar de ressaca. - dar de ombros e cruza os braços. – Seu trabalho em Nuttapong envolve muito trabalho pesado e operação de maquinário.

– Bem, dããã, isso porque trabalho em um armazém.

– Então espero que você entenda que eu não gostaria de ver "acidente bizarro com garfo no olho" nos noticiários. - Becky normalmente é mal-humorada, mas de ressaca fica 100 vezes pior.

– Impossível argumentar contra isso. - Non concorda.

– Non, qual vai ser? Você gostaria de entrar ou prefere ficar parado no corredor? - mesmo que suas palavras sejam convidativas o rosto de Freen parece sempre carrancudo na presença de Non.

– Oh, humm, certo. Me perdoe a intromissão. - acontece que Non ainda estava parado do lado de fora, mas agora convidado passa pela porta. – Entãoooo, apartamento elegante. É um verdadeiro trabalho.

– É, aparentemente policiais ganham um excelente salário. - Becky larga a mochila e retira os calçados caminhando para sala com Non em seu encalço.

– Não me admira você preferir morar com ela do que comigo. - fala admirando o espaço.

– Non, você é meu mano favorito e tudo mais, mas eu preciso do meu espaço pessoal por padrões femininos obrigatórios.