18 - Encontro

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– F-Freen... o que... o que você está fazendo...?

Os pulsos de Becky estão envoltos por uma simples algema prateada, presa à cabeceira da cama, seus braços ficam acima de sua cabeça. O botão de sua calça aberto e sua regata fora do lugar deixa todo seu abdômen à mostra.

– Relaxa Becky, é apenas um procedimento padrão. Agora fique parada. - fala com um tom extremamente sedutor.

Freen, por sua vez, se encontra de joelhos na cama, sentada sobre seus quadris. Trajando uma fantasia um tanto quanto irônica. Uma camisa azul de botões colada ao seu corpo e bastante sensual, o decote assustadoramente revelador mostra um pouco do sutiã da lingerie de cor preta para os olhos curiosos da mais nova.

Na parte de baixo, uma saia de pano azul seriamente pequena, mal cobria o que deveria ser cobrido. Para completar, seu penteado consiste em uma trança lateral caindo sobre um dos ombros e uma boina característica que complementa sua fantasia de policial.

Freen começa a deslizar suas mãos pelo abdômen definido da outra, subindo e descendo vagarosamente, apalpando de leve alguns lugares.

– Eu preciso fazer uma revista.

Diz descaradamente enquanto sobe as mãos sob a regata de Becky e aperta levemente seus seios, arrancando alguns suspiros da mesma. O coração de Becky bate enlouquecido, seu rosto arde e seu íntimo começa a reagir aos toques precisos das mãos habilidosas de Freen.

Com os apertos ganhando mais fricção, deixando de ser leve e se tornando mais ousados e objetivos, Freen pressiona os dedos nos mamilos de Becky por baixo do sutiã, escutando um divino, baixo e tímido gemido deixando seus lábios.

Rebecca se perde nas sensações nunca sentidas antes e fecha os olhos fortemente, permitindo-se apenas sentir. Quando mais um gemido iria lhe escapar, o contém mordendo os lábios com força.

Ao abrir os olhos novamente encara o teto de seu quarto saindo do transe, ainda tentando entender o que acabou de acontecer olha a sua volta, não encontra mais a garota que estava consigo. Seus lençóis da cama bagunçados, sua respiração ofegante e uma pequena umidez em sua intimidade revela o primeiro sonho erótico que teve em toda sua vida.

Desacreditada é como ela fica.

– Puta merda! Deus do céu! Virgem Maria! Eu ainda nem a chamei para sair!!

....

Preparando o café da manhã, Becky permanece inconformada e desacreditada consigo mesma. Não consegue aceitar que teve esse tipo de sonho. Sua única companhia é um cachorro que a escuta enquanto está "pensa-lando".

– Eu tive um sonho erótico... Eu-eu na verdade tive um sonho erótico. Devo estar seriamente perdida.

Bonbon a olha com o olhar julgador de sempre enquanto segura sua tigela de comida com a boca, provavelmente só está querendo se alimentar, mas Becky leva sua encarada para o pessoal.

– Oh, você não tem direito nenhum de me julgar. Você é um cachorro. De que merda você sabe? - aponta para o cachorro com a espátula em mãos. – Eu aposto que você nunca teve um sonho erót-- Espere, espere, não. Não aja como uma colegial! eu realmente, realmente não quero saber.

Bonbon está com uma cara, como se dissesse: eu sei que não há nenhum café da manhã na minha tigela. E finalmente consegue o que quer.

– Aqui. Mastigue isso já que você não é muito conversador. - Seu rabo abana de um lado para o outro enquanto aproveita de sua refeição. – Mas que diabos eu estou falando? Você não pode me responder. - Bonbon levanta o olhar um pouco ofendido e irritado pela constatação da outra, mas decide ignorar voltando a comer seu café da manhã.

Our Destiny | FreenBeckyOnde histórias criam vida. Descubra agora