ligação

121 12 1
                                    

antes do caos se instaurar, um lovezinho.

Irene estava cada vez mais preocupada com Antônio. Ela não deixava de pensar por 1 minuto em como o seu marido estava, o que estava fazendo, quando ele iria voltar. Por mais que se falassem todos os dias ele nunca falava tudo, sempre era misterioso e comunicava somente o básico. Ela sentia que ele não estava bem, ou que, se estava, não iria ficar.
Tinha tirado aquele dia pra ficar só, mandou Danielzinho pra passar o dia com a babá, pra ficar ali, organizando os pensamentos e tentando não se apavorar com aquele sentimento que estava devorando suas entranhas. Ela se deitou de tarde, e adormeceu em um sono cansado e profundo.
Horas depois, acordou ao sentir seu celular vibrando ao seu lado. Antes mesmo de abrir os olhos seu coração acelerou, era ele.
-   Que audácia interromper o sono de uma mulher exausta e irritada. - Ela brincou ao atender, deixando no viva voz enquanto ia para o banheiro encher a banheira. Ela precisava mergulhar em uma água quente.
-   Que audácia você me deixar tanto tempo sem ouvir sua voz.
Irene voltou, se despindo enquanto não sabia o que dizer. Ele havia viajado por vontade própria, logo, a distância foi uma consequência que ele sabia que sofreria.
-   Você está tirando a roupa Irene? Não sabia que gostava disso por ligação... Ele brinca fazendo-a gargalhar com o pensamento sujo dele.
-   Queria você aqui tirando pra mim. - Ela provocou ouvindo ele respirar fundo.
O que você está usando?
-   Agora nada... Você é mais devagar.   Ela deixou o celular ao lado da banheira e entrou.
Gemendo com a água quente em seu corpo.
Se dando conta do quão tensa e preocupada estava.
- Queria você aqui.
Ele sorriu.
- Queria eu fazendo o que?
Ela suspirou fechando os olhos.
- O carinho que você faz no meu rosto indo até o pescoço, você é tão bom com as mãos.
Ela já deslizava as próprias mãos pelo seu corpo.
- Eu não ficaria com as mãos apenas no pescoço.
Ele mordeu os lábios. Ela mordeu também, um sorriso aparecendo em seu rosto.
Ela estava tão imersa na atmosfera quente que ia criando que sequer ouviu a porta do quarto sendo aberta.
- Eu passaria meus dedos levemente pelos seus peitos... Que meu Deus... São lindos.
Ele pausou um pouco. Irene suspirou passando os dedos por eles.
-   E então?
-   E então eles desceriam lentamente para a sua cintura... Você já estaria se mexendo como está agora... Porque eu tenho uma mulher ansiosa. Eles sorriram. - Eu os deslizaria pelas suas pernas... Pelas quais eu sou fascinado. E afastaria uma da outra...
Irene gemeu baixo ao abrir as pernas, a água indo onde ela tanto queria - Um pouco mais
Irene La Selva... Não seja tímida.
Ele sussurrou e sorriu quando ela o fez.
-   E agora, Antônio La Selva?
-   Agora eu levaria meus dedos lá onde te faz gemer jogando a cabeça para trás.
Irene fez exatamente o que ele imaginava e engoliu em seco quando finalmente se tocou.
Ela gemeu mais uma vez.
- Eu queria você aqui.
Ela repetiu com a voz fraca.

-   Mas você é boa nisso, meu amor.. Enfie um dedo onde você queria que eu estivesse.
-   Antônio...
-   Acho que você consegue até três, apesar de você ser muito apertada.
-   Pelo amor de Deus...
-   O que você quer, hein?
Ela gemeu mais uma vez.
Você.
-   Então abra os olhos.
Ela sequer teve tempo de obedecer quando sentiu a mão dele entre suas pernas. Ela abriu os olhos e o olhou assustada antes de quase dar um grito que não sabe se foi de prazer ou de susto.
- Antônio? como que...
Ela apertou os ombros dele quando ele se aproximou sem deixar de toca-la. Ele enfiava três dedos dentro dela enquanto o polegar massazeava seu clitóris no mesmo ritmo. Irene gemia freneticamente, ela estava com saudades daquilo. Antônio segura no seu rosto a beijando e introduzindo o seu membro duro na sua intimidade, a fazendo gemer ainda mais.
Eles estavam completamente entregues um ao outro. Ele deixava escapar gemidos roucos enquanto acelerava os movimentos fazendo com que a água jorrasse pra fora da banheira, estimulando o clitóris dela sem parar. Antônio explode dentro dela ofegante fazendo com que ela atinja um dos orgasmos mais potentes da sua vida. Fazendo-a se contorcer e tremer sem parar.

Ela soltou os ombros dele e se jogou para trás com a respiração ofegante.
Antônio se afastou um pouco alisando os cabelos de sua mulher esperando ela ter força para abrir os olhos.

- Oi... - Ele fala com um sorriso de canto.

Continua...

depois. Onde histórias criam vida. Descubra agora