Posso tudo

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No carro pergunto como foi seu dia e o que ela deseja fazer já que me fez o convite. Me olha e não sabe muito bem, seu olhar perdido é a coisa mais linda e faço um carinho em seu rosto até que decida.

Nosso destino é seu apartamento e por mim tudo bem, comento com Marcos que ele pode voltar para casa já que pelo jeito ela irá pedir que durma com ela, qualquer coisa eu ligo e ele vem me buscar. Entramos e é a primeira vez que vejo o apartamento, não pude ajudar na mudança, meu irmão fez quase tudo com elas. Ele é bem bonito, maior do que o outro e claro que o pai de Juliana não deixaria a filha morar em qualquer cubículo.

Admiro cada detalhe e aos poucos ela vai se despindo, tirando os sapatos e o sobretudo, sentamos no sofá e ficamos admirando uma a outra. Parece estranho mais é como se estivéssemos nos reconhecendo, olhando nos olhos, admirando cada detalhe do rosto, nos conectando e como sempre esperando seus comandos.

Pergunto o que vamos comer, ganho uma cara de não sei, e quando a sigo até a cozinha para verificar o que tem na geladeira está vazia. Não acredito que ela esse tempo todo não comeu nada, pergunto o que houve e me diz que não estava legal, não tinha cabeça pra nada e não sentia fome. Me dou conta que assim como eu também sofreu desde o dia de nossa separação, dou um beijo e digo que podemos sair pra jantar em algum restaurante.

Linda como sempre, sugere que ela mesma faça alguma coisa leve e gostosa pra gente e que podemos ir ao mercado comprar o que necessita. Tudo bem, concordo, afinal prometi que faríamos tudo que queria e esse é o nosso relacionamento. No mercado perto da sua casa, vejo que está vazio, estranho pelo horário e com o carrinho vamos passando por algumas sessões. Sim é a primeira vez que estou em um supermercado olhando os preços dos produtos e escolhendo a melhor marca, em casa Nete faz as compras abastecendo meu papel é apenas efetuar o pagamento.

Ela como sempre ri de mim, quando me vê espantada com algumas coisas, até eu estou rindo onde pensariam que um ceo de sucesso estaria em um mercadinho de bairro fazendo compras. Vou até a seção de vinhos e ela me chama de amor dizendo que não terá nenhum do meu agrado. Fico parada uns dez minutos e só então me dou conta do que ela me chamou e não sobre o tipo de vinho. Ela me ama!
Voltamos a pé pra casa, carregando as sacolas e mais uma vez faço coisas com ela que nunca fiz. Não é minha rotina, jamais faria isso em uma sexta feira a noite. No apartamento a ajudo guardando as compras e pergunto se quer ajuda. Me pede para lavar a salada e acho que isso eu consigo. Encontra umas ervilhas e aspargos me pede para que corte enquanto prepara o resto do jantar.

Caramba nunca cortei nada, como faço? Por trás de mim, sussurra na minha nuca, soprando bem suave, me provocando dizendo que tenho que fazer movimentos leves. Brunna começa brincar comigo e com meu imaginário, segura minhas mãos mostrando o tipo de corte e continuo tentando reproduzir o mais próximo do que foi pedido.

Eu Ludmilla na cozinha é igual a um verdadeiro desastre, enquanto corto ela passa por minhas costas, roçando seus seios em mim, falando sussurrando me deixando arrepiada e alucinada com o que está fazendo, até que a surpreendo virando de frente e colando meu rosto ao seu. Fica vermelhinha de vergonha, nós que estamos bebendo a taça de vinho escolhida desde que chegamos, mostra que ela já está um pouco soltinha devido ao álcool em seu organismo. Chego bem próximo e pergunto o que deseja e qual é a sua intenção, porque não consigo me concentrar e terminar de ajudar com o jantar.

Uma menina travessa me da um olhar travesso me secando com os olhos e vai aos poucos tirando meu terno. Assim como ela também estou sem sutiã, uso poucas vezes, não gosto muito na verdade nada que me prenda eu uso. Sinto sua mão em meu seio dizendo que ama me ver com blusas simples e comento que hoje fui trabalhar mais informal. Cara essa mulher me lançando esse olhar, apertando meu seio tá me levando a loucura mais eu prometi me controlar.
Volto ao meu compromisso de terminar os legumes, e mais um vez me provoca, beijando minha orelha com o contato da sua língua que está gelada devido ao vinho.

Questiono o que ela quer, e que temos que jantar. Ela tira a faca da minha mão e me diz que está com fome mais não da comida que estamos preparando. Caramba, nunca a vi ser tão direta como agora! A olho dizendo que só vou fazer o que ela pedir e não é o momento ainda. Sim estou fugindo dela! Tenho medo e não quero me precipitar, tenho dado beijos curtos e rápidos, só que o jeito que está me olhando me faz entrar em combustão.

Brunna vem em minha direção, beijando meus seios e despertando ainda mais meu lado sensual, nossa eu jogo minha cabeça para trás pra sentir a sensação de prazer, subo com minhas mãos pelo seus braços fazendo um carinho e a recompensando. Não posso me deixar levar, se controla Ludmilla! Beijamos juntas, com uma intensidade que ela resmunga e chora dizendo que não aguenta mais que ela me quer. Respondo que estou ali com ela, e ela me diz que não, que ela quer a Ludmilla selvagem, que a desperta em segundos , que a faz gozar só em ser tocada.

Ela está me pedindo para fazer o que fazia antes? Como assim? Mais não foi esse meu lado que a assustou? Sou empurrada a deitar no sofá, tirando meus saltos e abrindo o ziper das minha calças para tirar. Meu Deus ela está desesperada, parecendo uma fêmea no cio, peço para ela calma, e quando vejo está sem o seu vestido, nua e deitando em cima de mim para me beijar.

O corpo mais lindo que já vi, nossa os peitos durinhos, me dando um tesão que coloca minhas duas mãos neles para que os toque e sinta. Não quero ultrapassar os limites, estamos voltando agora porque não vamos devagar. Imploro pra ela parar e ela me pergunta o que mudou, se não tenho mais desejo por ela. Porra se ela soubesse que está tudo aqui, que não quero errar denovo e potencializar o meu pior lado. Brunna está tão desesperada que arranca minha calça e rasga minha calcinha, sim, nem eu sabia desse lado dela.

Deita em cima de mim nua, e ai é o meu fim não tenho como me segurar com uma mulher como ela em cima de mim rebolando me chupando e apertando meu bico do peito. Porra, dou um tapa leve em sua bunda que solta um gemido de vontade, pedindo que a foda bem gostoso. Caralho a mulher ta pedindo será que já estou muito bêbada e ouvindo tudo errado? Eu prometi ao Flyn e a mim que iria respeitar sua decisão. Ela está me pedindo, devo atender?
No final sigo meu propósito e me contenho, ela não recebe o que tanto pediu, deixo conduzir, vamos juntas trocando carinhos, me contenho o que tenho recebido, agora será assim tenho que aprender.

No fim gozamos juntas no sofá da sala e ao encostar seu rosto em meu peito, me pede que nunca a abandone, faço um carinho e prometo que isso não vai acontecer. Me diz que precisa de mim e que nada entre a gente mudou. Na verdade eu mudei! Não vou deixar de dar prazer a minha mulher mais sou eu quem preciso me adaptar, tanto é que ela incansável começa a me fazer carinho me arrepiando denovo, e peço pra parar precisamos jantar. Ela diz que ainda não foi jantada, meu deus ela está sem pudor nenhum, o que eu fiz com ela?
No fundo ela tem razão até na nossa primeira vez, foi mais intenso do que fizemos agora. Sento no sofá e digo para ela ter calma, não posso ultrapassar os limites e ela diz que quer e não vai parar até conseguir.

Coloco ela em meu colo de costas pra mim e respiro pedindo para o meu subconsciente muita calma para que não faça besteira e denovo coloque tudo a perder. Com a mão esquerda faço carinhos em seu seio o estimulando para que continue excitada enquanto minha mão direita faz movimentos e carinhos em sua intimidade, coloco minha boca próxima do seu ouvido e vou falando sacanagens pra ela, gemendo em seu ouvido, a levando a loucura até que sinta total prazer e satisfação.

Me agradece dizendo que estava sentindo falta dessa Ludmilla e eu sorrio falando que estou ali pra satisfazer e assim vamos enfim jantar. Comentamos sobre assuntos triviais até que pergunto como Derik é como chefe. Ouço falar sobre seu humor e temperamento, que depende do dia e assim o trabalho é definido, que toma muito café e é desorganizado com os manuscritos. Vou analisando tudo e digo que se tiver algum comportamento estranho é para me falar.

Ela me lança um olhar de surpresa dizendo que não tinha me visto com ciúmes e claro que não tenho ciúmes e apenas preocupação, até que me fala que ele é seu chefe e nada de errado vai acontecer. Caio na besteira de dizer que no primeiro deslize ele estará fora e ela me diz que não tenho esse poder. Sim meu amor, tenho muito poder, muito mais do que imagina e como é inteligente mata a charada de que a empresa é minha.

Foi a pior coisa que fiz não segurar uma risada de lado, ouvi que sou uma perfeita babaca, idiota, com um super alter ego em achar que posso tudo e que agora sua vida profissional está arruinada. Perguntei o por que? Ela diz que está a ponto de perder o emprego uma vez que dorme com a chefe. Explico que teoricamente sou chefe, da chefe, do chefe dela, e que ninguém sabe ainda da transação pois não foi revelado meu nome.

Assim a noite que estava maravilhosa, se tronou tensa, com a nossa primeira briga. Namorar da muito trabalho, caramba.

Cinquenta TonsOnde histórias criam vida. Descubra agora