Red velvet- parte 2

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—Hmmm.... Eu não acredito que a gente finalmente chegou— Nezuko disse e espreguiçando ao finalmente colocar os pés para fora do carro, após 5 horas de viagem.

—Eu acho engraçado você falando isso como se você tivesse percebido a viagem passando— Makomo brincou, se referindo ao fato de que ambos os irmãos Kamado passaram a maioria da viagem dormindo.

—Ei! A gente precisa de toda a energia possível, não é Nii-chan?— Nezuko perguntou ao irmão, bem na hora em que tanto ele quanto Zenitsu tinham acabado de tirar uma foto.

—É verdade, algo me diz que a gente não vai poder dormir no horário certo os próximos dias e vai precisar de toda a energia o possível— O mais velho dos Kamado brincou enquanto olhava para o celular.

—Eu não sei como vocês aguentaram essa viagem toda sem nem dormir— Apontou a mais nova dos Kamados aos restantes membros do grupo que não tinham a incrível habilidade de simplesmente encostar a cabeça e adormecer que tinha naquela família.

—Eu tava lendo— O Tomioka disse levantando o livro que segurava. Aquela viagem certamente o tinha feito avançar em suas leituras considerando que tinha lido o primeiro livro inteiro da saga e agora já estava na metade do segundo.

—Eu tô acostumado à viajar distâncias longas, isso pra mim não foi nada, e é revigorante poder vir dirigindo ao invés de pegar transporte público— Apontou Sabito, que já tinha começado a tirar as malas do carro— De quem é essa?

—É minha!— Nezuko respondeu pegando a mochila cor-de-rosa e colocando nas costas— Mas nossa, eu já tinha esquecido completamente que você não morava aqui antes, Sabito-san.

—Eu sei né? Esses dois foram de longa distância pra quase casados rapidinho, eles tão quase no nível desses dois aí— Brincou Makomo apontando para o casal mais grudento que ela conhecia.

—Eu vou quebrar os seus dedos, Makomo— Giyuu lançou a mesma ameaça que tinha soltado para Sabito no começo da viagem.

—Vai nada, você me ama demais pra isso— Brincou Makomo.

—Amo nada.

—Ama sim, mentiroso!

—Tu inventou essa porra agora.

—Ei ei, que tal os dois pararem de discutir como duas crianças e me ajudarem aqui, ein?— Sabito "reclamou", mas não estava exatamente irritado.

—Claro, claro— Mas antes mesmo que pudessem voltar a trabalhar com isso, Tanjirou chamou a atenção do grupo de novo.

—Pessoal, a Kanao mandou mensagem— Avisou— Ela disse "A gente tá vendo vocês".

—"A gente?"— Zenitsu perguntou confuso.

—Hm? Mas eu não tô vendo ninguém— Disse Sabito confuso.

—Hm...— Tomioka por sua vez cruzou os braços e fechou os olhos com uma expressão cansada— Se quer saber, eu acho que um certo mosquito está tentando pregar uma peça na gente.

—Ara ara... Quem você pensa que está chamando de "mosquito", ein?— E não teve outra, menos de cinco minutos antes do apelido sair dos lábios do professor de educação física, a voz que era de certa forma gentil e ao mesmo tempo ameaçadora de Shinobu apareceu atrás dele como se ela fosse uma assombração, assustando todos ali com exceção da única pessoa que ela planejava assustar.

—Ah, você tá aí, achei que fosse continuar com esse showzinho pra sempre— Parecia até que eles se odiavam, mas era só a forma que aquela amizade funcionava.

—Que rude, Giyuuzinho— A Kocho disse fazendo um biquinho e uma falsa pose de inocente— Eu te convidei pra vir até aqui e você fica me chamando por esse apelido que eu odeio? E eu nem posso mais dizer que ninguém gosta de você, que cruel.

Padaria KamadoOnde histórias criam vida. Descubra agora