Salgadinha é bem melhor

51 8 3
                                    

Rodolffo regressou aos bastidores e abraçou Juliette com força.

- Como chegaste aqui?

- Raptei o Torres para vir comigo.

- Quer dizer que até minha equipa conspira contra mim?  E a Carolina?

- Ficou com  a bábá e agora a tia Ana vai ficar com ela porque eu vim raptar o meu marido para um date.

- Como, assim?

- Vem.  Reservei um hotelzinho aqui perto para nós aproveitarmos estes dois dias.

O hotel não era muito longe.  Situado à beira mar numa paisagem bem pitoresca.

Apesar de cansado,  Rodolffo ainda percorreu a praia abraçado a Juliette.   A madrugada estava quente e eles puderam sentir a areia molhada nos pés.

- Não tem ninguém aqui a esta hora, podíamos entrar no mar.

- Não temos roupa de banho.

- Peladões, respondeu ele.

Como ela não era pessoa de negar desafios, foi logo tirando o vestido e a roupa íntima.
Correu para a àgua ainda antes dele ter tempo de retirar a sua roupa.

- Espera, Ju.

- Vem, seu caracol.

- Eu já te digo quem é caracol.

Ambos mergulharam e se beijaram debaixo de àgua.

Juliette passou os braços pelos ombros de Rodolffo e abraçou a sua cintura com as pernas.

Rodolffo levou-a para a beira onde a àgua não passava dos tornozelos.

Deitou-a na água e elevou o quadril dela para um sexo oral diferente.

- Uhmmm!  Salgadinha é bem melhor.

Juliette estava em êxtase e após o primeiro orgasmo  quis mudar de posição.

- Também quero experimentar.  Enquanto ela lambia e chupava o pénis de Rodolffo,  a àgua fazia um vai vem que deixava as coisas mais interessantes.

Rodolffo gemia a cada chupada, elevando o quadril para que ela o engolisse mais, até se derramar na boca dela.

Juliette subiu nele e mais uma vez tiveram um orgasmo quase simultâneo entre muitas risadas pelo barulho que a àgua fazia quando do movimento de sobe e desce.

Deram mais um mergulho e após se vestirem, caminharam até à recepção do hotel.

Já amanhecia quando fizeram o check in e optaram por pedir o café da manhã no quarto.

Após um belo banho relaxante e um café digno de dois esfomeados, foram dormir, pois não há corpo que aguente viver só de farra.

Acordaram já bastante tarde e saíram para almoçar.   O resto da tarde resolveram conhecer mais um pouco da cidade.

À noite optaram por ficar no hotel.  Jantaram já tarde e dançaram um pouco na discoteca contígua ao hotel.

Entre uma e outra dança, vieram vários drinks.

Dos poucos casais que ali estavam àquela hora, eles arrebatavam a atenção de todos, pela  cumplicidade entre ambos.

Juliette já um pouco alterada, dançava coladinha a ele e vez em quando pedia um beijinho que ele atendia imediatamente.

O DJ atendia alguns pedidos dos casais e foi a vez de eles irem pedir a bachata deles e recriar o momento do último show.

Na hora que começou a tocar a música, havia apenas 3 casais na pista, mas dois deles foram logo sentar-se.  Talvez não fosse o ritmo deles.

Ficaram Rodolffo e Juliette com a sala toda para eles e os olhares também.

Depois da exibição e esquecendo-se do público os dois trocaram um beijo digno de uma fita de cinema.

Receberam os aplausos de todos os que ali estavam, incluindo os funcionários que pararam o serviço para ver a dança, agradeceram e subiram para o quarto.

- Porque me escondeste que sabias dançar tão bem, Rodolffo?
Quando eu te desafiei lá no palco eu não sabia se ia dar certo.

- Eu tive aulas escondido com o Jorge,  mas eu não sabia que tu estavas lá.   Eu planeava apenas dançar com a Ana.

- Tu e o Jorge, sei.  Os homens sempre escondendo o jogo.

- Ju, a nossa dança foi um sucesso lá no show.  Eu gostava que estivesses em todos comigo.  Ser a minha bailarina.

- Eu também gostava, mas não posso sujeitar a Carolina a esse ritmo de shows.  Ela é muito pequena.   E tenho o meu trabalho.

- Mas temos uma situação financeira boa, podias manter o estúdio e com uma boa gerência já podias acompanhar-me mais.

- Vamos discutir isso com muita calma.  É uma mudança muito radical.  Não sei que me vejo sempre na estrada com uma bébé.  Prometo pensar com carinho.

Vou tomar banho, disse dando-lhe um beijo.
O meu marido quer vir comigo? Sem sadadeza  que eu não quero molhar o cabelo.

- Eu sou lá doido para recusar? 
Mas safadeza vai ter depois.  Hoje eu quero aproveitar e muito.

Tango dos AmantesOnde histórias criam vida. Descubra agora