Vinte

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A explosão é uma arte

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A explosão é uma arte


Meu rosto estava quente, assim como todo o meu corpo. Não permanecia mais sentada sobre o colo de Itachi, e sim deitada sobre o extenso sofá macio. A blusa de meu pijama se encontrava em algum lugar pela sala, deixando toda a minha barriga, colo e seios totalmente expostos. O garoto a minha frente não estava diferente, havia tirado sua blusa no momento em que me acomodei em seu colo, deixando meu corpo ser comandado sozinho. Sua boca vermelha por estarmos nos beijando e acariciando por longos minutos, e, principalmente, por ele beijar todo o meu seio, deixando-me ainda mais em êxtase com sua boca distribuindo beijos por meu pescoço.

E eu nunca na vida fiquei sem roupa diante de um garoto antes e simplesmente o deixei a vontade com uma parte de meu corpo.

Não dissemos uma palavra sequer um para o outro, mas podia ver em seus olhos o quanto brilhavam ao me analisar por inteira. Sua pele branca reluzia entre as poucas luzes em meu apartamento. Sua mão ainda permanecia em minha cintura nua, com seu corpo entre as minhas pernas abertas. Inclinei-me para frente, apoiando meus cotovelos no assento do sofá, sentindo minha respiração um pouco alterada. Analisei seu rosto e criei coragem de dizer algo após longos minutos apenas entrelaçando nossos corpos.

Itachi aparentava pedir permissão para o que fosse fazer a seguir, e talvez eu estivesse indo rápido demais. Apesar de estar amando a sensação de tê-lo sobre mim, eu queria conversar. E, ainda que ele tenha me dito palavras lindas e apaixonantes, eu ainda me sentia um pouco insegura.

— Está tudo bem? – perguntou, provavelmente ao me notar encara-lo com a boca entreaberta.

Sorri, totalmente envergonhada, podendo sentir minhas bochechas esquentarem ainda mais. Não conseguia imaginar minhas feições diante de todo o seu toque e beijos pelo meu corpo.

— Ainda me sinto insegura. – admiti, mordendo o lábio instantaneamente. — Eu sequer consegui controlar meu corpo diante disso tudo e estou me sentindo...

— Vulnerável? – continuou ao me cortar, recebendo como resposta apenas um aceno meu. — Não precisamos continuar, se não quiser. – me tranquilizou, virando seu rosto para o chão, como se vasculhasse algo com os olhos. — Podemos conversar, ou apenas dormir. – sorriu, agora se levantando cuidadosamente.

Me remexo, sentando-me certamente no sofá, notando que ele levantara apenas para pegar a minha blusa no chão, entregando-me em seguida.

— Quer comer alguma coisa? – perguntou, totalmente solícito e compreensivo.

Itachi estava realmente disposto a ficar comigo? Eu o amaria ainda mais.

Neguei com a cabeça enquanto me perdia em pensamentos. Pensamentos sobre ele, sem dúvidas. O analisei com os olhos e, para a minha surpresa, notei em sua calça um volume que nao imaginava. Apesar de ter sentado em seu colo, ele havia se comportado. Porém, naquele momento, ele parecia inquieto, e agora eu sabia o motivo. Retornei meus olhos para cima, e o peguei me encarando nitidamente, sabendo exatamente o que eu estava fazendo. Desviei de nosso contato visual envergonhada, me levantando para pegar um pouco de água.

Meu Defensor - ItaSakuOnde histórias criam vida. Descubra agora