Capítulo 22 - Tudo Minha Culpa

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Bem vindo a mais um capítulo quilométrico! Só de pensar que alguém realmente vai ler essa caralhada de quase 10.000 palavras... Eu fico profundamente lisonjeada. Então espero que possa aproveitar, expressar críticas e pensamentos, mesmo sem ter uma experiência tão feliz, porque o jogo está finalmente mudando de figura. A inversão de papéis de moçinha e megera chegou, né? QUEM DIRIA...

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- ... Você os matou? Incrível, devo acreditar nisso assim, do nada? - Yu Leeteuk disse, esmagando a erva com tanta força que ela se despedaçava entre seus dedos, revelando a tensão que o dominava. Levou um tempo angustiante para que conseguisse articular uma frase estável diante das revelações escandalosas feitas por sua filha, e mesmo assim, não conseguia encará-la diretamente.

- Atrás do anexo de Daehan, enterrado no topo da colina, você encontrará um belo blazer ensanguentado e o vestido de Saeri, lamentavelmente rasgado enquanto perfurava sua carne. - Jimin soltou com firmeza, seu olhar límpido fixado no pai, a lâmina pairando perigosamente sobre seu próprio pescoço refinado. Sua petulância era de outro mundo. Eles então travaram um confronto ocular, sem pestanejar, como se estivessem em um embate que poderia decidir a resolução daquela situação absurda. Mas diante dos olhos resolutos e assustadoramente brilhantes de sua própria cria, cujo olhar parecia incendiar todo o ambiente sombrio, o homem cedeu, desviando o olhar e quebrando, finalmente, o silêncio sufocante.

- Hmmm, parece que devo atrasar um pouco a sentença do "bom" doutor. - O duque falou tranquilamente, fechando os olhos e inspirando profundamente, um sorriso incrédulo se formando em seu rosto. E, surpreendentemente, Choi Siwon soltou o pobre médico, que estava ali, amarrado como um porco no abatedouro. Mas o pior ainda não tinha acabado: - No entanto, Baekhyun será confinado na masmorra até que eu tenha um entendimento completo dessa situação.

Jimin, por sua vez, afastou imediatamente a arma de seu ponto de pulsação, mantendo a postura impecável, pronta para reagir ao menor movimento suspeito do pai ou até mesmo do Major. E nesse momento, ela pôde notar o médico praticamente desmoronando, com a cabeça jogada para trás, agradecendo aos céus pela "compaixão" de seu senhor, em meio a uma torrente de gaguejos.

- Você, governanta. Fique responsável por cuidar de qualquer possível ferimento em Jimin. Não permita nem uma única marca, por seu próprio bem. - O tom hostil na voz do homem ecoou pela sala, enquanto encarava Bae Joohyun, que se apressou em direção à filha, transbordando de alívio. Ela ansiava por escapar daquele lugar infernal como nunca antes.

Enquanto o senhor de Kamagwi permanecia sentado, observando atentamente cada movimento, a serva abraçava os ombros de Jimin e a guiava de volta para a segurança de seus aposentos. No rosto do homem, uma expressão ultrajada e incomum se fixou, resultado de ter cedido àquela batalha, mesmo que contra sua própria vontade.

Já a certa distância, Joohyun sussurrou para sua senhorita: - Diga-me, quantas doses do maldito rum você tomou...? Todavia, estranhamente não sinto o odor.

- Nem uma única gota sequer. - A garota respondeu imediatamente, finalmente deixando a gravidade do que havia feito atingir sua mente. Seus batimentos cardíacos acelerados ecoavam em seus ouvidos, uma sensação ensurdecedora. - Pelo menos, ainda não... Traga um copo. Sugiro que pegue um para si também. - ela disse impacientemente, perturbada com as reviravoltas daquela noite. Sua traumatizada confidente assentiu freneticamente, exaustas de uma forma indescritível.

Getting To Know Yu | WinRinaOnde histórias criam vida. Descubra agora