Getting To Know Yu | WinRina

Capítulo 27 - Inversão de Mesa

SEXTOU com S de saudade de vocês! 🥺 Já vou começando com um pedido de desculpas pela demora. O que era pra ser uma escapadinha de férias acabou virando um sumiço básico. Acontece, né? Mas o importante é que quem teve saco de ficar por aqui vai ser muito bem recompensado. Esse é um capítulo de transição, mas o que vem daqui... Vai dar MT bom.
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{Flashback On: Narração}

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Existem aqueles que acreditam que, olhando sob uma lente otimista, nossos problemas parecem diminuir à medida que os deixamos para trás. (̶I̶̶s̶̶s̶̶o̶ ̶é̶ ̶u̶̶m̶̶a̶ ̶m̶̶e̶̶n̶̶t̶̶i̶̶r̶̶a̶.)

Essa perspectiva literal, embora simples e direta, levanta questionamentos profundos. É como se estivéssemos em uma carruagem desenfreada (l̶̶o̶̶g̶̶o̶, ̶p̶̶o̶̶d̶̶e̶ ̶b̶̶a̶̶t̶̶e̶̶r̶), cruzando uma estrada escura e deserta, a noite nos envolvendo em seu manto velado. O som das rodas rangendo e dos cascos batendo no solo endurecido ecoa através do silêncio decisivo, criando um ritmo frenético que parece engolir tudo a sua volta, permitindo apenas duas direções: A do problema (̶Y̶̶u̶ ̶J̶̶i̶̶m̶̶i̶̶n̶), e a do caminho acidentado até (o̶ ̶d̶̶e̶̶s̶̶e̶̶s̶̶p̶̶e̶̶r̶̶o̶) a solução. Uma vez que escolhemos a resolução (̶n̶̶o̶ ̶c̶̶a̶̶s̶̶o̶, ̶n̶̶ã̶̶o̶ ̶e̶̶s̶̶c̶̶o̶̶l̶̶h̶̶e̶̶m̶̶o̶̶s̶), mesmo com a velocidade vertiginosa, não há nada visível no retrovisor (a̶̶l̶̶é̶̶m̶ ̶d̶̶a̶ ̶s̶̶a̶̶u̶̶d̶̶a̶̶d̶̶e̶), nos tornando (̶q̶̶u̶̶a̶̶s̶̶e̶) inatingíveis, como se voássemos em direção a superação.(̶m̶̶e̶̶s̶̶m̶̶o̶ ̶q̶̶u̶̶a̶̶n̶̶d̶̶o̶ ̶n̶̶ã̶̶o̶ ̶q̶̶u̶̶e̶̶r̶̶e̶̶m̶̶o̶̶s̶)

Enquanto a cabine enfrentar o vento por nós, cortando o ar com um gemido gélido, nenhum obstáculo cruzará nosso caminho (̶i̶̶n̶̶f̶̶e̶̶l̶̶i̶̶z̶̶m̶̶e̶̶n̶̶t̶̶e̶), e seremos mantidos em (i̶̶n̶)segurança e (̶d̶̶e̶̶s̶)conforto, sem temíveis circunstâncias ao redor, protegidos em nosso casulo (d̶̶e̶ ̶s̶̶o̶̶l̶̶i̶̶d̶̶ã̶̶o̶). Gradualmente, os confins sombrios de um lugar distante e (̶d̶̶e̶̶s̶̶e̶̶j̶̶á̶̶v̶̶e̶̶l̶) opressivo se tornam uma mera reminiscência, sem vestígios do solo maldito que antes pisamos, suas cores opacas se tornando irreais (e̶ ̶p̶̶o̶̶é̶̶t̶̶i̶̶c̶̶a̶̶s̶), como um pesadelo que desaparece com a luz do dia. (̶m̶̶a̶̶s̶ ̶p̶̶r̶̶e̶̶f̶̶e̶̶r̶̶i̶̶m̶̶o̶̶s̶ ̶a̶ ̶n̶̶o̶̶i̶̶t̶̶e̶)

Ali, não há mais nada a se agarrar, nenhum souvenir a ser guardado, nenhuma âncora nos prendendo. Então, por que temer a falta ou valorizar um(a̶ m̶̶u̶̶l̶̶h̶̶e̶̶r̶) problema(̶t̶̶i̶̶c̶̶a̶) que ficou para trás? Por que focar nele e revivê-lo? Por que permitir que seu odor e sua presença persistam? É como estar aprisionado em uma ilusão, aonde não se atenua, mas se expande o que deveria se perder na distância. Pois não há uma leitura óptica ou lógica a ser feita se o seu problema... É (̶o̶ ̶a̶̶m̶̶o̶̶r̶) um sentimento traiçoeiro e, conquanto, maravilhoso.

Essa era uma sensação confusa que parecia pertencer exclusivamente a Kim Minjeong, encolhida em um canto do assento, com o rosto oculto entre as mãos como se quisesse se esconder do mundo. Mesmo que em algum nível de sua consciência ela soubesse que o instante presente aguardava sua atenção, e o futuro lhe prometia inúmeras possibilidades positivas, ela se encontrava inerte, fechada para si mesma e para tudo o que a cercava. Era como se ela estivesse presa em uma dimensão paralela, onde nada mais existia além da tempestade de emoções que a assolava.