83- Minha filha?

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Meses antes

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Meses antes...

Não pode ser verdade não posso ter cometido esse sacrilégio. Assim que pouso em Moscou, vou direto ao laboratório, mandarei que analisem esse material para saber se é verdade o que aquela cachorra desgraçada, disse.

— Quero um exame de DNA, quero saber se existe algum vínculo genético entre a dona desse material e eu. — Entrego a escova de cabelo que havia colocado em um saco plástico — Veja se essa pessoa também possui vínculo genético com a moça. — Entrego os cabelos daquela vadia.

— Preciso colher o seu material, Sr. Rostov.

— Colha e me entregue esses resultados o quanto antes.

(...)

Estou com os exames nas mãos. Os médicos levaram poucas horas para me entregarem os resultados.
Elas são minhas filhas. Eu estuprei minha própria filha. Como isso pode acontecer?
Eu sempre cuidei do meu filho e cuidaria da minha filha se tivesse conseguido tirar ela daquele inferno. Maldita, Valentina!
Por que não me entregou a garota?
E agora maldita, Valéria. Que me escondeu algo tão sério durante tantos anos!

Pego uma garrafa de vodka e viro de uma vez na boca. O líquido desce queimando minha garganta. Isso só pode ser castigo.

" Por favor, não faça isso! "
" Está doendo, para! "
" Você é um monstro! "

As frases dela me atormentam, joguei a garrafa na parede. Não é possível que seja verdade!
Saio de casa, pego o meu carro,  vou até a boate. Ando em alta velocidade a voz de Cecília não sai da minha mente.
Acelero ultrapassando os sinais, assim chegando rapidamente.

— Boa tarde, Sr. Rostov. A garota o aguarda do jeito que o senhor ordenou.

Passo diretamente para o meu quarto. Quando abro vejo a cópia barata, sentada na beira da cama de cabeça baixa.
Sento na poltrona.

— Me sirva uma dose de vodka.

Ela levanta e rapidamente pega. Observo seu rosto e o machucado da última vez ainda está bem visível, toquei alisando. Suas mãos vão até meu cinto na intenção de tirá-lo, ela está tremendo.

— Por que está tremendo?

Ela para e abaixa a cabeça.

— Eu mandei você parar? — Ela voltou a tirar meu cinto, abrindo minha calça — Olhe para mim! — Ordeno.

Assim ela faz e vejo seus olhos que são da mesma cor que os de Cecília.

— Some daqui! — gritei.

Ela rapidamente levantou e correu. A porta é aberta e a  gerente entra.

— A menina fez algo que lhe desagradou? Eu posso puni-la se desejar.

A Noiva Substituta Onde histórias criam vida. Descubra agora