A tarde foi tranquila para as duas, quando deu 09:00 ambas se levantaram e foram para a cozinha, a mãe da Danielly iria fazer o almoço, a garota foi ajudar a mãe, enquanto ela fazia o almoço, um tempo depois Dinho apareceu com a cara toda amassada.
Dinho: O que estão fazendo? - Perguntou curioso.
Célia: Estamos fazendo carne guisada.
Dani: Já já fica pronto, vai tomar um banho vai!
Disse para o irmão lembrando que ele não havia ido tomar banho. O rapaz bufou e saiu da cozinha, a mãe dos jovens riu e negou com a cabeça.
Assim que o almoço ficou pronto, elas esperaram o Dinho aparecer para elas comerem, o pai deles dificilmente comia em casa devido o trabalho. Durante o almoço, Dinho contava com empolgação sobre o show de ontem, Danielly apenas observava sorriso tentando segurar a emoção, ela queria contar para o irmão sobre o celular, mas ela prometeu para sua mãe que guardaria o segredo.
Depois do almoço, Danielly arrumou a cozinha sozinha, ela disse para sua mãe ficar na sala enquanto ela arrumava, a garota ajudava a mãe desde seus 13 anos, Dinho também ajudava, mas Danielly fazia a maior partes das coisas, não era porque ela se sentia na obrigação, ela gostava de ajudar a mãe, a mãe poderia descansar um pouco dos afazeres enquanto tem a filha ali por perto.
No final da tarde os três estavam no sofá assistindo tv, quando escutaram o barulho do carro, Danielly olhou para a porta que logo foi aberta pelo pai.
Hilde: Boa tarde, meus amores! - Disse sorrindo largo.
O homem ficou feliz em ver a família reunida no sofá. Ele se aproximou e se sentou ao lado do Dinho.
Hilde: Eu trouxe algo para vocês dois.
Disse mexendo na sacola que carregava e tirou o celular entregando para Dinho que estava de boca aberta surpreso.
Dinho: Sério isso, pai? - Perguntou tirando o celular da caixa.
Hilde: Sim, mas é para vocês dividirem, o celular é dos dois!
Danielly sorriu largo e se levantou indo abraçar o pai, não demorou para que Dinho fizesse o mesmo.
Dinho: Muito obrigado, pai! Vamos dividir sim!
Célia: E também é para vocês nos manterem informados quando saírem. - Disse olhando para os filhos.
Dinho se levantou com o celular e a caixa em mãos e olhou para Danielly fazendo um sinal com a cabeça, ela se levantou e os dois foram animados para o quarto explorar o celular. O casal sorriram com a animação dos filhos.
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Entramos no quarto animados e sentamos na cama do Dinho, ele mexia no celular enquanto eu apenas o observava.
— Sabe o número de cor dos nossos pais? - Perguntei olhando o garoto.
Dinho: Claro que sei! Vou salvar aqui. - Disse concentrado.
Dinho colocou os números dos nossos pais, o número do telefone da nossa casa e a da casa dos irmãos Sérgio e Samuel.
Dinho: A gente tem um celular agora! - Me olhou sorrindo.
— Agora podemos passar o dia fora de casa e ligar para nossos pais sem ficar indo atrás dos orelhões. - Falei rindo.
Eu e o Dinho ficamos mais um tempo mexendo no celular, depois decidimos dormir, Dinho deixou o telefone do seu lado, segundo ele "Os mais velhos são os mais responsáveis", então ele ficaria com o telefone. Antes de voltar para a sala, tomamos banho, eu fui primeiro, depois que eu saí o Dinho foi, eu só esperei ele chegar para ir para a sala.
Meu pai já estava usando roupas confortáveis, ele estava ao lado de nossa mãe com seu braço nos ombros dela, era uma cena fofa, eu fui me sentar ao lado da mamãe e o Dinho foi se sentar ao lado do papai, ficamos assistindo tv em família até o horário da janta, a noite foi muito tranquila, adoramos passar o tempo em família, durante a janta, Dinho falava sobre o show para nosso pai que ainda não concordava com aquilo, mas ele não iria forçar meu irmão a desistir.
Depois da janta, nos despedimos dos nossos pais, escovamos os dentes e fomos para nosso quarto, me sentei na cama vendo Dinho em pé ao lado do interruptor, quando ele teve a certeza de que eu estava pronta para me deitar, ele apagou a luz e foi até sua cama, a escuridão não dava para vê-lo bem, mas logo vi uma pequena luz mostrando o rosto do Dinho, ele estava no telefone.
— Vai dormir! - Digo rindo em enrolando.
Dinho: Eu já vou, só vou mexer um pouquinho aqui.
Neguei com a cabeça e fechei meus olhos.
— Boa noite! - Digo baixo, mas o suficiente para ele escutar.
