Chapter 12

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Season 2, Episode 3-4

"Salve a última" & "Rosa Cherokee"

Daryl's point of view

Eu estava tentando dormir no chão do trailer mas não conseguia. Andrea mexia como uma maluca em sua arma e mais adentro do veículo Carol soluçava de chorar.

Mas que droga de noite.

Pensei e me levantei do chão, colocando a besta no ombro.

— Preciso do meu pente. — resmunguei pra loira que ainda mexia inquieta no objeto, ela me entregou e eu conclui — Vou dar uma procurada, pela garota.

Já estava saindo quando Carol parou de soluçar, olhei para trás e ela me encarava. Apenas acenei com a cabeça.

Do lado de fora, Andrea saiu do trailer dizendo que também iria. Dale estava em cima do veículo.

— A gente vai caminhando com a lanterna na floresta se ela estiver por aí vai ver a luz — falei.

— Acha uma boa ideia sair agora? — Dale perguntou e eu o ignorei começando a andar. Escutei Andrea resmungar um "Dale" mas ignorei.

Depois de alguns minutos andando pela mata escura, Andrea começou a falar.

'Tava demorando.

Pensei mas a respondi.

— Você tem um olhar no rosto igual o dos outros. O que há de errado com vocês? A gente só começou.

— Mas você acha que vamos encontrá-la?

— É a Geórgia. Ela deve estar escondida em algum lugar. Pessoas se perdem e sobrevivem, acontece.

— Ela só tem 12 anos. — ela falou séria.

— Só tinha 9 anos quando me perdi. Nove dias comendo frutas e limpando a bunda com folha de urtiga.

— Acharam você?

— Meu velho 'tava na farra e Merle estava preso no reformatório. Nem sabiam que eu tinha sumido. Mas consegui voltar, e fui direito pra cozinha, fiz um sanduíche.

Andrea me olhou curiosa.

— Não foi tão ruim assim, só a minha bunda que coçava pra cacete.

A loira começou a rir e eu ri também.

— A diferença é que Sophia tem pessoas procurando por ela. — completei.

Andrea me olhou com pena e eu apenas a ignorei. Não preciso disso.

Continuamos caminhando até que ouvimos um barulho. Ergui a besta imediatamente mas não vi nada.

Andei em direção ao barulho com cautela e senti a loira vindo atrás de mim. Chegamos no que parecia ser um acampamento. Mais alguns passos e vimos um zumbi pendurado pelo pescoço em uma árvore.

Credo.

Ele se mexia freneticamente e cheguei mais perto vendo que suas pernas foram comidas.

𝑪𝑨𝑴𝑰𝑵𝑯𝑶𝑺 𝑪𝑹𝑼𝒁𝑨𝑫𝑶𝑺, Daryl Dixon Onde histórias criam vida. Descubra agora