Chapter 29

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Season 3, Episode 8-9

"Feitos pra sofrer" & "O rei suicida"
Lia's point of view

— Não machuquem ela. — o governador disse com a voz falha.

Ele levantou as mãos em sinal de rendição e em seguida guardou sua arma no coldre.

Devagar abaixei o machado. A mulher, ao contrário de mim, se colocou atrás da garotinha com a katana apontada pra cabeça dela. Ela vai a matar.

— Sou eu quem você quer. — ele disse retirando o coldre e o colocando no criado — Não tem necessidade dela sofrer.

— Sofrer? Ela já está morta! — falei séria.

— Por favor não machuque a minha filha, por favor. — ele falou quase chorando.

Filha?

Suspirei e olhei pra ela. Ela olhou pra mim e então olhou pro governador. Em um piscar de olhos ela enfiou sua katana na cabeça da zumbi, que caiu morta no chão.

Em segundos tudo virou uma bagunça.

O governador veio correndo em nossa direção e me empurrou com toda sua força me fazendo cair torcendo o pé e batendo minha cabeça.

Mesmo com a visão turva, vi ele dar um soco na mulher e tentar enforcar ela. Os dois caíram no chão.

Ele subiu em cima dela e tentou segurar seu pescoço mas ela pegou o suporte da katana e o bateu no homem.

Tentei me levantar mas meu corpo parecia mais pesado que o normal. Meu machado havia caído do outro lado do cômodo.

Meu tornozelo doía pra cacete e minha cabeça latejava. Peguei a arma no cós da calça e apontei pro governador atirando. Pra minha surpresa não haviam balas.

Merda!

Ouvi ele grunhir, agora ela o enforcava com o suporte. Ele se levantou e a arremessou na parede.

O governador bateu a mulher em um dos aquários e ela puxou os outros consigo fazendo eles se quebrarem no chão.

Tenho que fazer alguma coisa.

Pensei. O governador agora enforcava a mulher da katana no chão. Comecei a me arrastar tentando achar algo que pudesse me ajudar.

Mesmo com o tornozelo doendo, me levantei e peguei um dos cacos de vidro no aquário quebrado.

Andei até os dois e sem pensar duas vezes, finquei o caco de vidro no olho do desgraçado, que gritou de dor e caiu no chão.

A mulher pegou sua katana no chão e quando ela ia o matar alguém apareceu gritando um "não".

Pensei estar vendo coisas quando levantei o olhar e vi Andrea apontando uma arma pra mulher da katana.

— Andrea? — perguntei indignada.

Ela me olhou surpresa mas continuou apontando a arma pra mulher, que apontava a katana pra loira.

𝑪𝑨𝑴𝑰𝑵𝑯𝑶𝑺 𝑪𝑹𝑼𝒁𝑨𝑫𝑶𝑺, Daryl Dixon Onde histórias criam vida. Descubra agora