Secrets | Draco Malfoy Imagine

7 - Sunflower.

S/n Decker's point of view

Após Alvo Dumbledore explicar sobre o Torneio Tribruxo e quais eram as suas regras, ele dá as boas vindas aos nossos visitantes.

As portas do grande salão se abrem e os garotos de Durmstrang adentram no local. Eles eram fortes e altos. Marchavam em sincronia enquanto atravessavam o salão. Atrás dos garotos vinha Igor Karkaroff, diretor de Durmstrang.

Em seguida, as garotas de Beauxbatons adetram o grande salão. Elas davam pulos delicados e piruetas perfeitas. Atrás delas vinha uma mulher muito alta, teria facilmente mais de dois metros de altura. Era Madame Maxime, diretora de Beauxbatons.

Após todos se aconchegarem, o banquete é servido. Havia todo tipo de comida. Desde as mais estranhas, como sopa de lesma, até as mais comuns, como frango.

{Quebra de tempo}

— Vai se inscrever no torneio, Decker? - Escuto a voz de Draco se aproximar enquanto caminhava até a sala do professor Flitwick.

— Não. - Entro na sala de aula e sento em uma cadeira aleatória. - E você? Vai se inscrever?

— Mas é claro! - Draco sorri confiante e se senta ao meu lado.

Flitwick entra na sala.

— Hoje aprendemos a usar o feitiço Estupefaça. Ele muito usado para defesa. Ele arremessa o adversário para longe, deixando-o inconsciente por alguns minutos. - Flitwick fala.

— Se Flitwick deixasse nós usarmos esses feitiços uns contra os outros para praticarmos, as aulas seriam bem mais interessantes. - Draco cochicha e eu solto uma risada baixa.

O dia foi longo e cansativo. Escutei alguns sermões do Snape por motivos totalmente aleatórios e Draco ficou me enchendo o saco o tempo todo.

Subo até meu dormitório e vejo que havia um envelope preto lacrado com um selo de cera dourada em cima da minha cama.

Pego o envelope com curiosidade e corro para a Torre de Astronomia. Ao chegar, analiso o mesmo e percebo que era uma carta da minha mãe. Abro um sorriso e me sento no chão da torre, rasgando o envelope com pressa.

"Cara S/n,

Estou te escrevendo porque acho que merece saber disso. Sinto muito por ter que descobrir assim, por carta.

Sabe que ultimamente sua avó não tem passado muito bem... Infelizmente, esta manhã a encontramos morta em seu quarto.

Sei como eram próximas e, acredite, tudo que eu mais queria neste momento era estar ao seu lado, minha filha... Queria poder te dar um abraço apertado e dizer que vai ficar tudo bem.

Dentro do envelope há o colar favorito da sua avó. Achei que você deveria ficar com ele. Achei que ela iria querer que você ficasse com ele. Para te lembrar que ela sempre, sempre mesmo, estará com você, te protegendo de lá de cima.

Eu te amo muito, minha princesa, e espero que fique bem.

Forte abraço, Emma Decker."

Sinto um forte aperto no peito. As lágrimas começam a rolar descontroladamente pelo meu rosto.

Pego o colar da minha avó de dentro do envelope. Ele era dourado e tinha um pingente de girassol. Era a flor favorita dela, e agora é a minha também.

— Eu te amo, vovó. - Sussurro entre soluços e ponho o colar no meu pescoço.

— S/n? - A voz de Draco ecoa pela torre.

Levanto meu olhar para Draco e nego suavemente com a cabeça. Ele franziu a testa, provavelmente por estar confuso, mas não me fez perguntas.

— Está tudo bem... - Draco sussurra e me puxa para um abraço.

Apoio minha cabeça no peito do loiro, permitindo que as lágrimas saiam, enquanto o mesmo acariciava meu cabelo.

— Ela se foi... - Sussurro enquanto as lágrimas desciam. - A minha avó se foi...

— Não, S/n, ela não se foi. - Draco se afasta suavemente e aponta para o meu peito. - Ela está bem aí. Sempre esteve e sempre estará.

Meu choro se intensifica. Draco me envolver em seus braços novamente, apertando suavemente meu corpo.

— Não chore, princesa. - Draco se escora em uma parede e me põe entre suas pernas.

— Eu quero ela de volta. - Falo entre soluços, me aconchegando nos braços de Draco.

— Infelizmente, não consigo atender a esse pedido. - Ele sussurra e deposita um beijo na minha testa. - Sinto muito...

Eu e Draco ficamos ali, por muito tempo, abraçados. Ele tentava me acalmar de todas as formas possíveis, mas era em vão. A dor que eu estava sentindo era muito forte e nada, além da minha avó, poderia fazer com que ela pare.

Notas da autora~

Oi gente! O que acharam do capítulo? Até a próxima. 💚