ALERTA DE GATILHO!!
ESSE CAPÍTULO CONTEM: linguagem xula e atitudes abusivas e agressivas.
Relacionamento tóxico.
Um relacionamento cheio de altos e baixos, gritos e agressão, incerteza e traição.
S/n Lotton, mais uma vez, escutava sua namorada gritando e gritando, pedindo para que ela abrisse a porta para ela bater na "mulher" que estaria ali.
Não havia ninguém além de S/n.
— Abra essa maldita porta, S/n! Eu não consigo acreditar que você está com outra no seu quarto! - A porta tremia a cada chute e soco da mulher na porta.
— Eu já disse que não tem ninguém aqui, Sophie! Para de surtar atoa, meu amor. Eu só abro a porta se você se acalmar. - O silêncio se fez presente por alguns segundos. Lotton se aproximou da porta e tocou na maçaneta pronta para abrir, mas Sophie estava com raiva e estava impaciente.
Assim que viu a maçaneta girando a mesma correu suas mãos no objeto e empurrou com força. S/n parou no chão por estar tão próximo da porta, a madeira bateu em seu rosto com força e uma marca vermelha já estava evidente em sua testa.
— Cadê ela? Onde está a puta? Eu vou mata-la e você sabe que sou capaz disso. - Puxou a Lotton do chão e a encurralou na parede segurando na gola de seu casaco. — Onde está, S/n?
— Não tem ninguém aqui, eu juro! Por favor, me solte. Você esta me assustando, Sophie. - Sophie soltou o braço da namorada vendo a marca que ficou. Ela congelou, S/n havia se afastado com medo da namorada. — Você me machucou.
— Meu amor, me desculpa. Eu... eu perdi o controle e não percebi que estava machucando você. Eu fiquei louca quando a Marine me disse que aquela garota estava aqui, que aquela... Aquela... - Nélisse estava ficando cega de raiva ao lembrar da mulher. Sophie odiava saber que sua namorada e Zendaya eram amigas e intimas, mas nada tirava da sua cabeça que ela queria algo com sua namorada, que ela queria sua namorada para ela.
— Sophie, por favor, não se estresse atoa com isso. Confia em mim, amor. Somos apenas amigas e a Zen tem namorado. Não se preocupe com isso, você não... - S/n parou de falar assim que sentiu a ardência em seu rosto. Nélisse encarava sua namorada com raiva. Como ela ousa defender aquela puta? Era isso o que Sophie pensava.
— Não defenda ela na minha frente, S/n. Eu sei do que estou falando e ela não quer ser apenas a sua amiga. Ela ter um namorado não vai impedir dela tentar.
— Por que você só não confia em mim? O que eu digo não vale de nada? - S/n, com a voz chorosa, disse olhando sua namorada e não entendendo o por que da sua atitude tão agressiva. — Você prefere acreditar na palavra dos outros e não nas minhas, você não confia em mim.
— Quer que eu confie em você como? Você anda com ela, dorme com ela, almoça com ela e vocês estão na mesma faculdade. Vocês estão juntas o tempo todo, S/n! Você está me traindo com ela e eu tenho certeza disso.
— Sai agora da minha casa, Sophie. - S/n já não aguentava mais os surtos da namorada, queria por um fim em tudo o que tinham, mas a amava demais para se ver numa vida sem ela. Sophie se aproximou lentamente, olhando nos olhos da namorada enquanto sorria de um jeito perverso. — Sophie, para. Você está me assustando. Se afaste.
Sophie se aproximou até ficar frente a frente com a namorada, suas mãos foram de encontro ao pescoço de S/n onde Sophie apertou fortemente.
— Nunca mais fale assim comigo, S/n. Escute o que eu digo... - S/n pedia desesperadamente para que Sophie a soltasse, mas ela estava cega e determinada a fazer o que tinha em mente. — Você é minha, eu mando e você obedece. Não quero ver ela aqui, não quero ouvir o nome dela saindo da sua boca, não quero que converse com ela e muito menos que saia com ela.