No momento em que disse "sim" ao pedido de casamento de Samuel, Elisa foi surpreendida pela presença inesperada de Gabriel Alencar, o irmão mais velho do meu noivo.
Gabriel, meu primeiro amor e fonte de intensas emoções passadas, agora encara-me co...
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Elisa Vitorino
Estava nervosa por Samuel não ter voltado e não termos tido tempo de conversar, mas principalmente nervosa por saber que Gabriel também pode chegar a qualquer momento.
O que eu mais queria no momento era contar de uma vez por todas a Samuel tudo que tenho escondido e acabar de uma vez por todas com todos esses segredos e mentiras que está virando uma enorme bola de neve.
Eu ouço a campainha e meu coração acelera de pânico. Como tocaram a campainha não pode ser Samuel, então deve ser Gabriel. Eu me arrasto até a porta, e abro. Gabriel me olha e vejo que seus olhos estão vermelhos, ele estava chorando?
- Onde está Samuel? - Ele questiona irritado.
- Ele não está aqui, mas pode chegar a qualquer momento. Vá embora, por favor, você e eu temos muito o que conversar, mas esse não é o melhor momento - Falo.
- Ele me tirou tudo Elisa, mas não vai me tirar você - Diz e se abaixa me carregando e me levando para fora com ele. Eu agarro meu celular e bato em suas costas para que ele me coloque no chão.
- Elisa eu estou a ponto de explodir igual uma bomba, por isso, por favor não me pressione mais do que posso suportar. Eu analiso as suas falas e seu comportamento. Ele com os olhos vermelhos, a raiva pelo irmão, e a forma como ele diz que o irmão lhe tirou tudo... o seu sumiço por tanto tempo...
O que Gabriel não está me contando... tento juntar as peças, mas não encontro sentindo para suas falas.
Gabriel dirige pela estrada e ele está mais calado que o normal. Eu olho para estrada e sei que estamos voltando para o chalé. O meu celular toca e vejo que é Samuel.
- Onde você está? - Ele questiona.
- Quando você voltar de viagem conversamos - Falo.
- Você está com seu amante? - Ele grita e ouço vidro se quebrar do outro lado da linha.
- Samuel, por favor, não se machuque - Falo preocupada ao perceber que ele está bêbado e sei que ele tem que viajar amanhã. Ele rir alto.
- Me machucar mais do que você está fazendo vai ser impossível - Ele grita.
- Com quem você está? - Questiona irritado.
- Quando você voltar de viagem conversamos - Falo chorosa. Gabriel arranca meu celular e joga no meio da estrada.
Eu suspiro cansada.
Ao chegarmos ao chalé, ele me ajuda a sai do carro e me coloca no sofá com a perna esticada. Ele acende a lareira e vejo quando ele vira um copo de uísque.
- Eu quero que me conte tudo que aconteceu depois que fui embora há cinco anos- Fala com a voz embargada. Eu me surpreendo ao perceber como ele está emotivo.
Ele limpa o rosto quando uma lágrima solitária desce do seu rosto e acabo contando tudo que aconteceu desde o momento que fui embora da festa de Erica há cinco anos.
Conto como foi horrível saber que engravidei e que foi uma gravidez que não vingou. Falo que não ter Gabriel naquele momento foi um dos momentos mais difíceis da minha vida, e como me sentir usada e esquecida por ele e no final estou aos prantos lembrando do passado e de Samuel.
Ele se ergue chorando e chuta a garrafa de uísque.
- Você o defende tanto, mas ele me tirou tudo Elisa. Tirou você, tirou meu filho tirou cinco anos da minha vida - Fala irritado.
- Mas de que você está falando? - Questiono sem entender nada.
- Eu fiquei internado por mais de dois anos por causa dele e do meu pai que o queria como presidente da empresa - Fala irritado. Eu o olho sem entender do que ele está falando.
- Mas como assim? - Pergunto.
- Eu tinha problemas com drogas e depois que fui embora do rio de janeiro após mais uma discursão com meu pai, ao chegar em são Paulo, eu me sentia confuso por ter usado cocaína demais, as lembranças estavam confusas, eu lembrava de você, mas o seu rosto vinha como um borrão isso me deixava mais estressado - Fala andando de um lado ao outro da sala.
- Eu tive várias recaídas e com isso, meu pai sugeriu que ficasse internado por três meses, mas a verdade é que ele me internou por anos - Fala a última frase e sua voz embarga. Ao olhar em meus olhos, vejo que Gabriel está completamente destroçado.
Eu me esforço para me levantar e vou até ele e o abraço.
Quando faço isso, Gabriel desaba em meus braços e eu o acaricio sem acreditar nas coisas que acabei de escutar. Ainda não consegui assimilar tudo, mas tudo que ele mencionou se refere ao Sr. Alencar, e não a Samuel.
Eu não consigo acreditar que Samuel faria isso. Estive com ele todos esses anos e ele não parece ser um homem capaz de fazer isso com o próprio irmão.
- Vamos tomar um banho juntos e deitar, ok? - Falo com Gabriel e ele me carrega para o banheiro. Eu coloco a cabeça em seu pescoço e o beijo de leve.
Gabriel me coloca na bancada no banheiro e tira minha roupa peça por peça, de forma torturante e lenta. Eu queria poder tirar toda a dor que estou vendo em seus olhos, ele está muito ferido. Depois de me deixar nua na bancada, ele tira a própria roupa sem tirar os olhos do meu.
A tensão sexual é grande!
Como o banheiro dele é enorme, Gabriel consegue me carregar e tomamos banho juntos comigo carregada em seus braços. Eu lavo o seu rosto e beijo suas bochechas por onde as lágrimas passaram deixando um rastro de dor e tento demonstrar todo o amor que sinto por ele.
- Eu sou completamente apaixonado por você, Elisa... - Ele sussurra e me beija lentamente. Nós nos beijamos embaixo do chuveiro por minutos e quando Gabriel me coloca no chão, e se ajoelha pedindo que me segure em seus ombros caso sinta incomodo no meu pé direito, mas o prazer que ele está me dando é tão grande que mal consigo me lembrar da torsão em meu tornozelo.
Ele diminuiu o fluxo de água do chuveiro e beija a minha barriga, sinto seus ombros tremerem um pouco, e sinto ele chorar baixinho agarrando minha barriga.
- Me perdoe por não está aqui para você - Sussurra e não sei se ele está falando isso comigo ou com o bebê que não conseguiu se formar em meu ventre. Mesmo com um pouco de dor, eu me ajoelho em sua frente, e peço que ele olhe em meus olhos.
- Não foi sua culpa - Falo.
- Se eu não tivesse usado drogas Elisa, tudo poderia ser diferente... - Fala.
- Não sabemos disso, mas o que importa é o homem que se tornou agora e por isso, eu te peço que não se culpe - Falo e o beijo. Ele me carrega novamente e me coloca na cama completamente nua.
Ele me beija com paixão, e me domina por completo na cama. Nós nos entregamos cheios de amor, um tentando diminuir a dor um do outro...