All The Young Dudes, Perspectiva do Sirius

164: A Guerra: Verão de 1979

I
I will be king
And you
You will be queen
Though nothing will drive them away
We can beat them, just for one day
We can be heroes, just for one day

Sirius estava determinado a ser o melhor padrinho de todos. O melhor padrinho de todos os tempos, claro. Ele sentiu devidamente arrependido sobre a maneira como ele agiu quando James e Lily anunciaram o noivado e, à medida que os preparativos avançavam, ele se apressou em fazer tudo o que o casal lhe pedia - e mais um pouco. Afinal, havia muito o que fazer.

O casamento estava marcado para o final de setembro, o que significava que eles tinham apenas alguns meses para se preparar (algo que seria impensável na casa dos Black, onde os casamentos eram um evento que exigia no mínimo um ano inteiro de planejamento).

Felizmente, James e Lily queriam coisas relativamente pequenas, principalmente amigos próximos e familiares, e eles já tinham o local
descobri: os jardins da propriedade dos Potter se o tempo estivesse bom, dentro de casa se não estivesse.

Sirius começou a trabalhar imediatamente, encomendando novos ternos para os padrinhos da Madame
Malkin's, pegando os anéis com o joalheiro e certificando-se de que James entendesse que ele tinha acesso a toda a coleção de discos para a recepção, e não apenas Aladdin Sane.

Sírius Até se ofereceu para escrever à mão todos os convites - embora isso significasse revelar seu talento para a caligrafia para Lily e sofrer com a hora de provocar que ela e Remus o fizeram passar depois. Ainda assim, ela aceitou a oferta alegremente, o que resultou em uma tarde passada curvada sobre a mesa de jantar por quatro horas, dando-se um túnel do carpo.

"Cinquenta e Oito!" Sirius cantou, terminando o convite final e colocando sua pena para baixo com um floreio.

"Muito bem." Remus olhou de onde estava lendo o jornal, sorrindo: "Ah, olhe para sua linda caligrafia! Tão delicado!"

"Melhor do que o seu arranhado de frango!" Sirius retrucou, soprando a tinta para secá-la. Remus riu. "Só não diga a ninguém que você fez, ou começará a receber solicitações."

"Você realmente acha que estão tão bons assim?" Sirius franziu a testa, segurando um dos cartões de cor creme para inspecionar sua caligrafia. "Eles são lindos. realmente." Quando ele olhou para baixo, Remus o observava, com um pequeno sorriso no rosto.

"Bem, esta é a única vez que estou fazendo isso," Sirius declarou, empilhando as cartas perfeitamente, "este é o único casamento que eu vou apoiar".

"E se Mary se casasse? Ou Pete?"

"Eu aparecia e ficaria bêbado, mas secretamente eu odiaria cada minuto."

"Muito razoável", disse Remus, ainda sorrindo. "Outra coisa pela qual você pode culpar a nobre e antiga casa de Cack," Sirius balançou a cabeça. "Você sabe quantos jantares de noivado e casamentos eu já fui? ufa." Ele estremeceu, lembrando-se do último casamento em que esteve - de Bellatrix. "Então, sinto muito, Moony, mas você nunca vai fazer de mim um homem honesto."

"Ah, e eu estava prestes a propor," Remus se esticou, de pé, "chá?"

"Por favor." Sirius começou a massagear a mão dolorida, torcendo o pulso. Remus retirou sua varinha enquanto desaparecia na cozinha, provavelmente planejando usá-la para ferver a água mais rápido (o bastardo preguiçoso nunca estava disposto a esperar e permitir que o chá se ficasse pronto.)

Era uma varinha nova, retirada de Olivander, no dia em que Moody deu a Remus o tudo de claro para finalmente deixar o apartamento novamente. Sirius estava na loja com ele, secretamente muito curioso enquanto observava Ollivander medir Remus e murmurar para si mesmo e empurrar caixa após caixa em suas mãos, instruindo-o a lançar este ou aquele feitiço. Sirius nunca havia dito a seus amigos que não pegava sua varinha de Ollivander como a maioria de seus colegas de classe - que era uma herança de família, passada de herdeiro negro a herdeiro negro. Era irônico, ele supunha, que tivesse acabado com ele - provavelmente deixou sua mãe furiosa por ele ter fugido com isso.