172: A Guerra: Verão de 1981

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Listen to the wind blow, down comes the night 

Running in the shadows, damn your love, damn your lies 

Break the silence, damn the dark, damn the light 

And if you don't love me now 

You will never love me again 

I can still hear you saying 

You would never break the chain























Segunda-feira, 1º de junho de 1981



"Obrigado por me conhecer", disse Dumbledore, do outro lado da mesinha. Eles estavam em um café trouxa, e ele havia substituído suas vestes normais de bruxo por uma variedade ridícula de roupas - uma camisa havaiana berrante e com estampas brilhantes, um cinto de couro com tachas e uma calça jeans boca de sino bordada com margaridas. Sirius piscou em estado de choque.



"Er... claro," ele disse, sentando-se apressadamente, lançando um olhar nervoso por cima do ombro.

Eles estavam recebendo alguns olhares estranhos de alguns trouxas na mesa ao lado, mas Dumbledore simplesmente sorriu placidamente e acenou com a varinha, e de repente todos no café pareceram decididos a ignorá-los.

"Desculpe, senhor, mas... por que estamos nos reunindo aqui, exatamente?" Sirius perguntou, ainda incapaz de se livrar da tensão que tomava conta de seus ombros. Fazia apenas dois dias desde o ataque, e embora James estivesse bem o suficiente para voltar para a casa dos Potter quando acordou na manhã do dia anterior, Sirius não gostava de sair do seu lado – ele estava ansioso para voltar. Ainda assim, quando Dumbledore pediu para você encontrá-lo em algum lugar, você foi.

"Ah, isso seria porque Marjorie faz a melhor limonada deste lado do Tâmisa,"

Dumbledore disse, com os olhos brilhando. Ele acenou com a cabeça para dois copos na mesa à sua frente, que de fato pareciam estar cheios de limonada. Sirius olhou para eles por um momento e depois ergueu os olhos.

"Senhor, você disse a Lily para estar pronta para sair se você a contatasse - é disso que se trata?"

— Ela te contou isso, não foi?

"O que? Sim, quero dizer... ela não deveria fazer isso?

Dumbledore tomou um gole de limonada, pensativo, estudando o rosto de Sirius. "Ela confia em você, então."

"Eu... sim, claro." Sirius se mexeu, desconfortavelmente. Ele tinha a nítida sensação de que estava sendo submetido a algum tipo de teste, sem tempo para se preparar.

"E você confia nela?"

"Sim claro que eu confio."

"Em quem mais você confia, Sr. Black?"

"...o que?"

Dumbledore se inclinou para frente, o sorriso plácido foi substituído por um olhar intenso e ardente. "É uma pergunta simples, Sirius. Em quem mais você confia?"

Sirius olhou para ele, tentando descobrir o que ele queria dizer. "Eu... não tenho certeza se... entendo..."

"Hum." Dumbledore recostou-se, olhando por cima dos óculos. "Você é incrivelmente próximo do jovem Sr. Lupin, não é?"

O peito de Sirius estava apertado.

"...Sim."

"E você confia nele?"

"C-claro que sim."

"Você confiou nele o suficiente para dizer a ele que estaria no Beco Diagonal, duas noites atrás?"

All The Young Dudes, Perspectiva do SiriusOnde histórias criam vida. Descubra agora