185: Lugar Grimmauld

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Breaking up is hard

But keeping dark is hateful

I had so many dreams

I had so many breakthroughs

But you, my love, were kind

But love has left you dreamless

The door to dreams was closed

Your park was real dreamless

Perhaps you're smiling now

Smiling through this darkness

But all I had to give was guilt for dreaming










Sexta-feira, 15 de julho de 1995

A casa estava nojenta.

Realmente, horrivelmente, terrivelmente nojenta. E Sirius havia passado a maior parte de um ano comendo lixo e vivendo em uma caverna.

"Que diabos?" ele murmurou, recuando do fedor-ele pressionou uma mão sobre a boca e o nariz, o estômago revirando com um desconforto. Parecia que mil vermes flobber tinham rastejado para dentro das paredes e morrido.

Ao seu lado, Remus tossiu, franzindo o nariz.

"Estou assumindo que, er... não era sempre assim, certo?"

"Não," Sirius balançou a cabeça, aventurando-se a dar alguns passos além da porta da frente. A casa estava tão bem protegida quanto ele se lembrava, mas a magia de sangue que a vinculava era muito antiga e muito poderosa. Mesmo que sua mãe tivesse tentado mudar isso (o que Sirius não tinha dúvidas de que ela tentou), a propriedade sempre pertenceria ao parente de sangue mais próximo do herdeiro dos Black.

"Não me leve a mal," ele disse, franzindo a testa para as aranhas que fugiam debaixo dos pés, "Sempre foi um esgoto. Só não... literalmente."
Remus se aproximou dele, deixando a porta se fechar. Ele olhou em volta-para a grossa camada de poeira, os cantos cobertos de teias de aranha, o papel de parede mofado.

"Bem," disse ele, após um momento, "Lar doce lar."

Sirius sentiu os lábios se contraírem, apesar de si mesmo. Quando se virou para olhar para cima, Remus estava sorrindo para ele, gentilmente, embora seus olhos tivessem aquela expressão cautelosa-aquele que ele usava tão frequentemente desde que Grant se foi. Aquele que fazia Sirius se sentir como algo frágil, como se Remus estivesse apenas esperando que ele quebrasse.

Ele sorriu de volta. Ele estava tentando.

Nada valeria a pena, se ele não tentasse.

Os dedos de Sirius se contraíram, como se seu corpo soubesse melhor do que sua mente o que ele queria, e ele tinha acabado de estender a mão para pegar a mão de Moony quando-
"TRAIDOR!"

Os dois se assustaram, quase pulando da pele quando um grito horrível ecoou pelo corredor. Sirius sentiu o sangue gelar-ele conhecia aquela voz. Ele conhecia. Mas não podia ser-não podia ser-Dumbledore disse a ele, ele disse que ela estava morta há dez anos...

"IMUNDÍCIE! DESGRAÇA! ABOMINAÇÃO! VERGONHA DA MINHA CARNE, COMO OUSA PISAR NESTA CASA!"

"É um retrato," disse Remus, e Sirius percebeu que ele havia estendido a mão para segurar seu ombro, "Almofadinhas, é só um retrato."

"Certo," Sirius apertou os olhos, o coração batendo forte, "Certo."

Ele podia ver agora, enquanto seus olhos se ajustavam à iluminação interna fraca. No final do corredor, o rosto pintado de sua mãe estava contorcido de raiva, exatamente como Sirius se lembrava.

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⏰ Última atualização: Jun 23 ⏰

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