All The Young Dudes, Perspectiva do Sirius

181: Rabicho

Well, if you told me you were drowning
I would not lend a hand

I’ve seen your face before my friend

But I don’t know if you know who I am

Well, I was there and I saw what you did

I saw it with my own two eyes

So you can wipe off that grin, I know where you’ve been

It’s all been a pack of lies

Um flash de luz branco-azulada;  por um momento, o rato pairou no ar, girando freneticamente. No segundo seguinte, ele caiu no chão – outro flash de luz, e então –
O rato começou a crescer. 
Membros alongados;  cauda encolhida;  o nariz contorcido afundou de volta no rosto em uma rápida expansão.

Em questão de segundos, eles não estavam mais olhando para um rato;  agora, ele era um homem pequeno e encolhido.

Peter.

Os anos não foram gentis com ele. 
Ele estava ficando careca, tinha a pele pálida e as bochechas encovadas, como se tivesse perdido muito peso muito rapidamente.  Ele se contorceu no chão, piscando para eles com olhos azuis lacrimejantes, respirando rapidamente.  Ele cheirava a medo.

"Bem, olá, Peter," Remus disse, firmemente, "Há quanto tempo, não nos vemos."

"S-Sirius...R-Remus..." ele guinchou, os olhos disparando em direção à porta.  “Meus amigos... meus velhos amigos...”

Sirius ergueu a varinha, a vingança pronta na ponta da língua – mas Remus agarrou seu pulso, parando-o.

“Estamos conversando um pouco, Peter, sobre o que aconteceu na noite em que Lily e James morreram.

Você pode ter perdido os detalhes enquanto estava chiando lá embaixo na cama...

“Remus,” Peter engasgou, desesperadamente, “Você não acredita nele, não é...?  Ele tentou me matar, Remus...”

"Então, ouvimos," Remus respondeu, com a voz dura, "Eu gostaria de esclarecer uma ou duas coisas com
você, Peter, se você quiser...

“Ele veio tentar me matar de novo!”  Peter gritou, interrompendo.  Ele apontou diretamente para.Sirius com a mão mutilada, apenas um coto onde antes ficava o dedo indicador.  "Ele matou Lily e James e agora vai me matar também... Você tem que me ajudar, Remus..."

Sim, Sirius pensou, olhando para ele, Sim, sim, vou matar você, seu desgraçado...

“Ninguém vai tentar matar você até que resolvamos algumas coisas”, disse Remus.

“Resolveu as coisas?”  Peter perguntou, freneticamente, os olhos percorrendo a sala enquanto procurava algum meio de fuga.  “Eu sabia que ele viria atrás de mim!  Eu sabia que ele voltaria para mim!  Estou esperando por isso há doze anos!”

"Você sabia que Sirius iria fugir de Azkaban?"  Remus perguntou: “Quando ninguém nunca fez isso antes?”

“Ele tem poderes das Trevas com os quais o resto de nós só pode sonhar!”  Peter insistiu: “De que outra forma ele saiu de lá?  Suponho que Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado lhe ensinou alguns truques!"

Uma risada saltou da garganta de Sirius, amarga e triste.

"Voldemort, me ensina truques?"
Peter se afastou dele;  As mãos de Sirius tremiam de raiva.

“O quê, com medo de ouvir o nome do seu antigo mestre?”  Ele exigiu, a voz distorcida em um grunhido: “Eu não culpo você, Peter.  O grupo dele não está muito feliz com você, não é?"