Olá Pessoal, espero que estejam gostando.
Eu terminei agorinha esse capítulo, ta quentinho.
Se encontrarem algum erro, por favor me sinalizem que eu arrumo ta bom...
Capítulo 3
Quando se sentou em sua poltrona diante da lareira de seus aposentos e assistiu as labaredas queimarem as madeiras de forma lenta e hipnotizante, sua mente estava longe dali, presa em dois olhos esmeraldas apagados que gritaram de ódio quando seu dono puxou seu corpo com força para roubar-lhe um beijo grotesco, apenas e unicamente para mostrar a si o poder que tinha sobre aquele garoto que não podia negar ser tocado.
Seus dedos tamborilaram o copo com whisky que pegara no bar ao canto, seus dentes cerraram e sua mente viajou por campos novos e inexplicáveis de raiva. Não entendia ao certo o motivo de sentir aquilo, não gostava de Harry Potter. Irritava-se com o fato do garoto impertinente, arrogante e completamente prepotente ter perdido essas características principais que o faziam ser quem ele era para se tornar uma sombra, mas parecia que algo mais o incomodava. Era como se a imagem do beijo forçado de Zabini, somado com a forma violenta com que ele tratava o jovem grifinório o queimasse por dentro, causando um comichão em sua barriga, uma sensação de que deveria impedir.
Mas por que impedir? Não tinha nada a ver com a vida deles. E ainda assim se comprometeu a disponibilizar seu precioso tempo livre aprimorando as aptidões, que sabia não existir, de Harry Potter apenas porque deixou-se agir por impulso, o que não era de seu feitio. Controle era tudo em sua vida, no entanto, não o tivera naquele momento e quase pegara Zabini pelo pescoço.
Agora precisava lidar com as consequências de seus impulsos, consequência que chegaria em poucas horas e bateria na porta de seu escritório. Teria uma tarde inteira com Potter ao seu lado. Ainda sem compreender a si mesmo, Snape levantou-se e dirigiu-se ao escritório por uma passagem secreta em sua sala de estar, ali separou alguns livros que julgara importantes e até algumas poções também. A mesa estava pronta, no entanto, ao olhar o relógio percebeu que nem mesmo amanhecera ainda, o sol não despontar no horizonte, os alunos não abriram os olhos sonolentos e nem mesmo a Lula gigante saíra das profundezas do lago Negro para chacoalhar as águas geladas que batiam em sua janela.
Apenas ele estava acordado, ele e as corujas que agora retornavam para o corujão após uma longa noite de caça, mas era ele quem não tinha sono. Snape caminhou de um lado para o outro em seu escritório, começou o preparo de algumas poções que Madame Pomfrey pedira para o estoque da escola, lera um ou dois capítulos de um livro com capa azul marinho onde letras douradas traziam o título "Magia Negra, amiga ou inimiga?", tomou um banho e finalmente foi para o café da manhã. O dia finalmente tinha começado e isso indicava preencher sua cabeça com os alunos irritantes.
Pelo menos a incompetência de algumas crianças fora o suficiente para fazer o tempo passar rapidamente enquanto proferia injúrias a eles e debochava de suas inteligências. Quando menos esperava era o horário do almoço.
Snape não comeu nada a sua frente, seu prato esfriará enquanto apenas bebia alguns goles de seu vinho e olhava a frente sem ver algo em específico.
- Está muito distraído hoje Severus, nem mesmo comeu seu almoço e é justo almondegas ao molho, seu preferido. Aconteceu algo?
- Não aconteceu nada, Minerva. - Respondeu arrumando-se em sua cadeira a carranca aparecendo em seu rosto
- Certeza? Faz muito tempo que não o vejo assim.
- Estou bem, mulher.
A diretora não insistiu no assunto, quando Snape estava azedo poderia ser a pessoa mais intragável de todas, no entanto Minerva sabia que alguma coisa estava mexendo com o homem e foi quando a figura de Harry Potter apareceu na porta do salão principal, quase no final do almoço, que ela desconfiou entender o motivo do mal humor do homem de preto. Os desatentos não perceberiam, os desavisados diriam ser loucura, mas Minerva poderia jurar que vira os olhos de Snape darem uma pequena contraída ao avistarem o jovem Potter. Um detalhe imperceptível para qualquer um, menos a ela. Snape já era um colega estimado e agora se tornara mais que um amigo, era quase um filho. Sabia muito bem reconhecer cada mínimo detalhe daquele homem.
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Seu olhar Alfa
RomanceSnape sempre reprimiu seu gene Alfa, certo de que nunca encontraria seu Ômega. No entanto um jantar lhe coloca diante de um jovem ômega que atiça seus instintos mais profundos, mas tal ômega já tem um dono. Seria Snape capaz de fazer de tudo pelo pa...