Olá Pessoal, desculpem a demora. Segue novo capítulo.
Podem ficar tranquilos que jamais abandonei nenhuma das minhas fics e jamais abandonarei.
Capítulo 7
Mesmo inconsciente o corpo de Harry sentia a libertação momentânea que o desafio de Snape a Zabini causava. Seu corpo relaxou, como se o peso carregado desde que recebera a marca em seu pescoço tivesse sido retirado de suas costas. Sua respiração ficou mais calma e até seu semblante mais leve.
Bem ao contrário do semblante de Snape que continha fúria em cada traço duro de seu rosto. O professor largou o ex aluno no chão e se levantou.
- Não, eu não aceito. - Disse Zabini o encarando.
- Você não pode não aceitar, idiota. - Disse Snape entre dentes - É uma regra, se foi desafiado terá que lutar até a morte, sem varinha, apenas com a magia e força de nossa raça. Se não lutar você morre por sua desistência, mas ao contrário do que aconteceria antes, o ômega ficará livre já que o desafio o liberta de qualquer vínculo com o Alfa atual. Sendo assim. - Snape se aproximou novamente de Zabini que ainda estava no chão. - A partir desse momento, Harry está livre de você para sempre, pois eu o matarei senhor Zabini, por tudo que fez com ele, eu o matarei e será lento e muito doloroso.
Zabini rosnou diante da ameaça e se ergueu ao mesmo tempo que Snape, os homens ficaram se encarando por alguns segundos, então Zabini exibiu um sorriso cínico, arrumou a roupa e deu sua sentença.
- Eu aceito o desafio. Diga quando e onde.
- Na sala precisa. - Respondeu Snape antes de olhar rapidamente para o céu. - Daqui três ciclos lunares. É tempo o suficiente para que possa se preparar para morrer.
- Veremos.
Zabini deu as costas para Snape e saiu a caminho do ponto de desaparatação. Snape acompanhou cada passo do ex aluno usando esse tempo para refletir o fato de que em três meses estaria lutando fisicamente até a morte com aquele jovem. Quando Zabini não podia ser mais visto Snape deu as costas ao portão e caminhou rapidamente em direção ao castelo subindo de dois em dois andares até a ala hospitalar. Harry continuava deitado da mesma forma que antes, mas Snape podia sentir o quanto o menino estava melhor. Devagar se aproximou da cama e sentou-se na cadeira ao lado da cabeceira. Minerva, que fora até ali com o professor, silenciosamente deu as costas e foi embora deixando-o sozinho com o menino. Snape deu um aceno de varinha e a cortina se fechou ao redor deles.
- Está feito, senhor Potter. – Disse baixinho levando a mão aos cabelos revoltos. – O desafio foi dado. Eu lutarei por você garoto. Agora volta para mim.
***
Harry demorou três dias para abrir os olhos e nesse tempo Snape não saiu de perto de sua cama, a mão sempre segurando a sua, os olhos atentos a qualquer movimento. A cada segundo a necessidade de estar ao seu lado crescia, ficar longe o deixava irritado, ansioso. Suas aulas foram ministradas por Flitwick uma vez que só saia daquela cadeira para ir ao banheiro, nem mesmo dormir estava se permitindo até que Pomfrey o obrigou a se deitar na cama que ela conjurara ao lado de Potter e dormir por algumas horas. O mestre de poções não largou a mão do menino quando o inconsciente o levou para algumas horas de descanso. Quando finalmente viu os olhos verdes se abrindo, seu coração cansado deu um pulo dentro do peito, a sensação era como se estivesse se afogando em um oceano frio e profundo e então depois de nadar feito louco conseguiu emergir a cabeça e respirar profundamente. Era o ar urgente, ardido e desejado.
- Pomfrey! – Chamou Snape abrindo a cortina. – Ele está acordando.
A enfermeira que estivera em seu escritório pegou uma maleta em cima de uma mesa próxima e se aproximou do garoto enquanto Snape retornava para a cabeceira da cama, sua mão voltando a segurar a do menino.
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Seu olhar Alfa
RomanceSnape sempre reprimiu seu gene Alfa, certo de que nunca encontraria seu Ômega. No entanto um jantar lhe coloca diante de um jovem ômega que atiça seus instintos mais profundos, mas tal ômega já tem um dono. Seria Snape capaz de fazer de tudo pelo pa...