Capítulo 15

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Dia da luta

Apesar de durante a madrugada Snape e Harry, já em suas formas humanas, terem acordado para mais uma rodada deliciosa de sexo regada agora a uma urgência fervorosa que tirava de suas gargantas palavras safadas e indecentes e Snape cumprir sua promessa de limpar Harry inteiro com sua língua, o casal permaneceu dormindo até que o sol já estivesse acima do horizonte e graças a uma janela que a sala criara os raios de sol começavam a banhar as peles de suas pernas entrelaçadas enquanto dormiam profundamente, Harry sendo abraçado por trás por Snape que ressonava profundamente.

- Severus. – Chamou Harry baixinho com a voz embargada de sono. – Precisamos levantar.

- Hummm. – Reclamou Snape enterrando o rosto nos cabelos de Harry e o puxando para mais perto. – Só vou acordar se for para me enfiar nessa bunda deliciosa.

Harry fechou os olhos já sentindo o pênis endurecer por aquelas palavras ditas ao pé do ouvido.

- Sabe que posso sentir quando fica excitado, não sabe senhor Potter? – Disse o mestre de poções dando um sorriso e esfregando o nariz no pescoço do Grifinório.

- Você tem que guardar suas energias para a luta.

- Eu tenho, você não.

De repente a mão de Snape desceu de sua barriga diretamente para seu pênis enquanto aquela boca dos infernos arrancava arrepios em seu pescoço.

Não demorou muito para Harry se despejar nas mãos de Snape e o professor o virar para não desperdiçar nenhuma gota de sua essência.

- Sua boca é deliciosa, meu amor. – Disse Harry puxando o homem para um beijo antes de se levantar. – Agora precisamos ir. O sol logo estará a pino e eles chegarão.

Snape cerrou os dentes e olhou para o céu do lado de fora, o tempo corria e a ampulheta se esvaziava. Respirando fundo olhou novamente para Harry.

- Vai dar tudo certo, Severus. Eu confio em você, acredito em você, você vai matá-lo e viveremos para sempre juntos.

- Por você, eu mataria o mundo.

Mas o mundo não era necessário, apenas Zabini.

Respirando fundo Snape se ergueu da cama e estendeu a mão para Harry que a aceitou de bom grado sentindo a leve textura da pele do Alfa, tão macia e diferente da de algumas horas antes. A leve lembrança daqueles momentos deixava Harry em êxtase fechando os olhos para saborear o doce néctar das imagens que passavam por seus verdes olhos.

- Vamos tomar um banho. – Sussurrou levando a mão do homem ao seu rosto beijando a palma. – A sala preparou aquela piscina gigante apenas para nós, seria uma desfeita não aproveitá-la.

O sorriso travesso de Harry enquanto o puxava em direção a banheira já cheia magicamente o avisava com clareza o que o jovem desejava, e sem se fazer de rogado Snape o puxou fazendo-o pular em seu colo e enlaçar as pernas em sua cintura enquanto descia os degraus entrando na água morna já beijando os lábios doces de seu Ômega, sua língua decorando cada lugar de sua boca, lembrando o gosto, a textura, todos os aspectos que o faziam delirar de amores por aquele garoto.

As costas de Harry bateram na beirada da banheira com força para causar leves ondas na água, Snape o olhava com fome. Levou suas mãos ao rosto do sonserino e o sentiu tremer.

- Severus. – Chamou baixinho puxando-o para encostar a testa na sua.

A respiração de Harry tocava sua pele como pétalas macias de uma rosa, era quente e doce. Ao olhá-lo sentiu um aperto no coração, não era dolorido como um cruciatus, mas doía como o bater de dois corpos em meio a um abraço urgente após muito tempo sem se ver, era uma dor boa e fazia seu coração bater em desespero dentro do peito como jamais bateu. O Tique taque do relógio reverberava na sala agora silenciosa, preenchida apenas com a respiração acelerada do casal. A dor latente em seu peito cresceu exponencialmente sobrepujando seu corpo e expandindo por todo o ambiente em forma de energia quebrando travessas com frutas, quadros que enfeitaram a parede e tremeluzindo os archotes das paredes. Era imenso e agora compreendia o que era aquilo, não era dor, era o amor que gritava dentro de si, em sua ligação com o ômega que tinha lágrimas brotando dos olhos esmeraldas iguais as suas descendo de suas pérolas negras e brilhantes.

Seu olhar AlfaOnde histórias criam vida. Descubra agora