Quebrando as regras

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A água quente do chuveiro escorria pelo o meu corpo como se estivesse abraçando tão reconfortante após mais um dia exaustivo. Desligo o chuveiro e apanho a toalha pendurada na porta do boxe, seco-me e enrolo a peça ao redor do meu corpo, abro a porta de vidro e saio de dentro do boxe, abro a porta do banheiro e caminho pelo o corredor.
- Onde pensa que vai assim sem ser para o meu quarto?. – Xander pergunta atrás de mim.
Viro-me rapidamente assustada, as suas mãos circulam o meu pescoço e começam a apertar, sufocando-me até perder a consciência.
Desperto com a respiração ofegante, sento-me na cama tentando recuperar o ar, passo a mão sobre a minha testa, está úmida pelo o suor do nervosismo, respiro e desvio o olhar para ao lado, Ane ainda está dormindo, levanto devagar e saio de dentro do quarto, passo pelo o banheiro e tranco a porta por garantia após o sonho, desço a escada e caminho pelo o corredor até a sala, Billy está dormindo no sofá, me aproximo para acorda-lo para que deite no seu quarto, mas quando paro em frente a ele, noto a presença de sangue em suas roupas.
- Billy.. Billy..BILLY!. – Chamo tentando acorda-lo para que explique, inutilmente, abro a palma da mão e acerto um tapa em seu lado esquerdo do rosto. – De quem é esse sangue?!. – Questiono sem conseguir desviar os olhos do grande excesso de sangue em suas roupas.
- Você vai se arrepender por isso. – Retrucou após o tapa e sentando no estofado. Dou um passo para trás na defensiva. – Se eu quisesse te matar, não teria matado o seu chefe por você. – Billy zomba.
- MEU CHEFE? VOCÊ MATOU O XANDER HARRIS?. – Exclamo faltando novamente o ar. – Porra.. – Murmuro me sentando no sofá pela a fraqueza nas pernas.
  A televisão começa a anunciar notícias urgentes de que um casal foi encontrado mortos em sua casa deixando o filho do casal órfãos, era o Stevo dando entrevista ao lado de sua vó aos prantos chorando por sua mãe.
- Você matou a Buffy? Ela era tão boa.. – Pergunto triste.
- Xander a matou, quando cheguei na casa vi o menino saindo correndo de dentro da casa, a mãe estava caída no final da escada com um golpe de faca. – Contou com um timbre triste em sua voz, ele parecia realmente ter se incomodado com um filho ter perdido a mãe, havia escutado histórias que Billy era um bom rapaz até sua mãe Nancy Loomis ter ido embora depois de ter descoberto a traição de seu marido.
- Billy. – Chamo sua atenção. – Porque disse que o matou por minha causa?. – Pergunto curiosa.
- Porque ele queria ter você, mas você é minha. – Billy respondeu me encarando fixamente nos olhos. Ele ergue sua mão direita segurando o meu maxilar com firmeza e junta os nossos lábios, iniciando um beijo agressivo, não esperou minha retribuição e empurra o meu tronco para trás no estofado, afastou os seus lábios e retirou a sua camiseta, deitou o seu corpo por cima do meu, afasta as minhas pernas e posiciona uma perna sua no meio entre as minhas, juntando os nossos lábios novamente, insere a sua língua explorando minha boca sedento, como a sua mão direita que deslizava pela a lateral do meu tronco, descendo até o meu quadril. Resolvo tomar minha primeira iniciativa e subo as mãos pela as suas costas, cravando as unhas e arrastando de cima abaixo, arranhando suas costas, ele arfa como resposta, apertando a sua mão direita em minha coxa e com a esquerda circula em meu pescoço, ao contrário do meu sonho, não sinto desconforto, sinto minha intimidade formigar com o calor com a sua mão apertando o meu pescoço. Billy expressa um sorriso malicioso em seu rosto e sobe a sua mão direita de minha coxa, parando em minha bochecha, ele afasta a mão pegando impulso e acerta um tapa forte em meu rosto, fazendo-me virar a cabeça para o lado com o impacto, mordo o canto do lábio sentindo meu batimento cardíaco acelerar com a excitação.
- Não para. – Peço.
Sem questionar, ele acerta outro tapa do outro lado do meu rosto, fazendo me virar com a cabeça para o lado contrário no estofado, a cada tapa sentia minha calcinha ficar mais úmida de prazer. Billy abre o cinto de sua calça e retira o acessório de couro, ele dobra o cinto em sua mão, formando como um pequeno laço, ele segura na fivela e joga o acessório para trás pegando impulso logo trazendo para frente e acerta como um chicote em meus peitos, fazendo-me arfar com a queimação, sem esperar que me acostume, ele refaz o movimento e acerta outra chicotada dessa vez em minha pernas, arqueio minhas costas no estofado de couro. Passo a língua entre os lábios e engulo em seco, ergo o rosto para o encarar, Billy havia retirado a sua calça jeans e sua cueca, ele estava completamente despido na minha frente, não consigo evitar de olhar o seu corpo, não é exageradamente musculoso, cada parte de seu corpo é definido naturalmente. Ele se aproxima em pé a minha frente, me permitindo a total visão de seu membro ereto em meu rosto, sua mão firme segura em meu maxilar e com o polegar pressiona o meu lábio para baixo, abrindo a minha boca, ele enfia o seu membro duro dentro da minha boca, fazendo movimentos de vai e vem com o seu quadril, penetrando o seu pênis no fundo da minha garganta quase me engasgando, batendo algumas vezes no interior da minha bochecha, ele comandava os movimentos como queria, soltando gemidos acelerando os movimentos enquanto estocava o seu pênis dentro da minha boca, Billy põe o seu pé direito sobre o sofá, mantendo sua perna dobrada ainda em pé a minha frente, aumentando a velocidade dos movimentos, puxando minha cabeça para mais perto do seu quadril até gozar dentro da minha boca. Nunca havia sentido o gosto antes, é um pouco estranho, mas a excitação e a expressão em seu rosto, me faz querer engolir o liquido. Retiro a minha camisola e faço o mesmo com a minha calcinha encharcada, deito-me no sofá enquanto Billy segurava o seu membro, masturbando-se na minha frente, ele se aproxima e deita o seu corpo por cima do meu, afastando as minhas pernas, a sua mão direita posiciona o seu membro em minha entrada e com a esquerda ele segura o meu quadril, começando a pressionar o seu membro forçando a entrada até romper o hímen, pressiono as pernas ao redor de seu corpo como reação, tentando fechar pela a dor ocasionada por sentir-me preenchida por ele, Billy começa a retirar o seu membro e logo o penetra novamente, mordo o lábio com força pelo o desconforto inicial, os movimentos se tornam repetitivos, retirando e colocando novamente, a cada penetração a dor ameniza, ou talvez esteja gostando dela, os movimentos dele começam a aumentar a velocidade e intensidade, fazendo-me meu corpo movimentar em sincronia com o seu, sentia um formigamento bom em meu interior, desço as mãos pela as suas costas, parando em sua bunda e agarrando com força, puxando seu corpo para mais perto, gemidos involuntários saíam da minha boca em sincronia com os dele, escutava os nossos quadris batendo um contra o outro cada vez mais altos como as nossas respirações ofegantes, aproximo o rosto do seu e mordo o seu ombro para tentar os gemidos mais altos, sentia um prazer mais intenso, arqueando as minhas costas e firmando as pernas involuntariamente até sentir um liquido escorrer da minha intimidade e uma sensação extasiante, Billy continua com os movimentos e logo retira o seu membro, agora fazendo movimentos com sua mão em seu membro e ejaculando seu liquido em minha barriga. Sentia meu coração acelerado e o corpo exausto, mas dessa vez não era por um pesadelo, era como um sonho, um ótimo sonho real.
- LUCY!. – Berra Ane ao meu lado me fazendo cair do sofá. Como uma enorme porrada de realidade, lembro-me da noite anterior. Estico o braço procurando minha camisola no chão e rapidamente visto no meu corpo. – AMIGA, VOCÊ VAI MORRER!. – Lembrou-me assustada.
Não havia lembrado dessa possibilidade, desvio o olhar para o Billy ao meu lado que vestia sua roupa tranquilamente como se não se importasse com o flagra. Stuart desce a escada e começa a rir com a nossa teoria.
- Que bonitinhas, vocês achavam que iriamos matar vocês se transassem com a gente?. – Perguntou Stuart sem conter a risada.
- Na verdade mataríamos vocês no início, regras são regras, mas vocês são nossas cumplices agora, não precisamos mata-las. – Explica Billy insensível com o nosso medo.
- Espera, então.., sem morte por agora?. – Ane pergunta e os dois assentem. – STUART!. – Ela exclama puxando o mais alto de volta para a escada, subindo rapidamente para o quarto. Não consigo conter a risada com o desespero da minha amiga para dar para o Macher, mas contenho o riso quando sinto um olhar atento em mim.
Bato na porta do quarto do Stuart e do Billy, onde o mais alto está a duas horas com minha amiga dentro do cômodo, ainda conseguia ouvir certos gemidos do lado de dentro, socava a porta.
- Willow está nos esperando na escola! Precisamos ajeitar o local para a festa. – Lembro.
Não preciso terminar a frase que minha amiga abre a porta rapidamente com o seu baby-doll vestido do avesso, ela não perderia a oportunidade de decorar a escola por nada. Seguro em sua mão e a puxo até o banheiro, nossa intimidade era além dos limites e poderíamos nos banhar naturalmente juntas, poupávamos tempo, esfregávamos as costas uma da outra entre gargalhadas com o que acabamos de fazer, nós duas transamos com os gostosos criminosos. Desligo o chuveiro e apanho duas toalhas, nos secamos e enrolamos as toalhas ao redor do corpo, caminhamos até o nosso quarto e fechamos a porta atrás de nós quando notamos dois gostosos nos encarando do outro lado do corredor. Abro o guarda roupa e apanho nossas roupas que havíamos escolhido para o Halloween, visto uma calça social preta justa, uma cinto de couro na mesma cor e por uma camiseta social de mangas curtas de botões abertos formando um decote, calço sapatos sociais, me encaro no espelho e começo a gargalhar, ajeito o meu cabelo com os fios ondulados definidos, Ane veste o seu vestido rosa claro de alça um pouco mais larga e um decote delicado, o vestido era rodado com tule da mesma cor da peça, ela calça uma sandália prata de salto, definindo os seus cachos. Nos entreolhamos com os olhos brilhando de realização.
- Agora eu tive o melhor momento da minha vida, não, eu nunca me senti assim antes, sim, eu juro, é verdade, e devo tudo a você. – Canto o início de The Time of my Life, música tema da nossa fantasia e estico a mão para ela.
- Porque eu tive o melhor momento da minha vida, e devo tudo a você.. – Responde Ane cantando e segura em minha mão.
- Vamos, Baby!. – Chamo animada e a guiando para fora do quarto.
- Claro, Johnny. – Responde Ane me acompanhando para o nosso início de um Halloween inesquecível.

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