Ao acordar com um raio de luz filtrando pela janela, sou imediatamente transportado de volta aos acontecimentos tumultuados do dia anterior. A lembrança da queda de Aelia e das revelações surpreendentes sobre minha linhagem Elemental ecoam em minha mente enquanto me levanto da cama e sigo para o banheiro.
Enquanto escovo os dentes, relembro com detalhes vívidos cada momento daquele dia. A tensão palpável enquanto Aelia compartilhava sua verdadeira natureza como Elemental.
E também o que aconteceu depois de eu aceitar ir para a Nova Atlântida.
Flashback do dia anterior:
Aelia se levanta graciosamente, sua postura radiante e determinada.
— Meu trabalho aqui está feito — ela diz, dirigindo-se a todos na sala com um sorriso enigmático — Agora, devo retornar ao meu domínio, o Domínio do Raio.
Não entendendo o que ela dizia, franzo o cenho, perplexo com as palavras dela — O Domínio do Raio? O que é isso?
Aelia explica com calma — É como a Nova Atlântida é para o seu pai, Adrien. É um reino ancestral que é o lar e a fonte de poder para o Elemental do raio, assim como Nova Atlântida é para o Elemental da água.
— Entendo. Então você deve retornar ao seu domínio, assim como eu devo partir para Nova Atlântida — assimilo as palavras dela e o meu rosto mostra compreensão e respeito.
— Preciso me despedir, então. Até a próxima, Nereu. Que a força maior te guie sempre em seus passos — Aelia assente, seu olhar se tornando distante enquanto ela se prepara para partir.
Observo ela despedindo-se de me pai e de seguida ela prossegue para o jardim, onde é acompanhada por dois seguranças.
Em silêncio enquanto Aelia se afasta juntamente com os seguranças, vou atrás deles de modo a não chamar muita atenção.
Ao chegar no jardim, vejo ela envolta por uma aura de raios, seus olhos brilhavam como joias e ela começava a flutuar. Enquanto isto, os seguranças a assistiam, tendo uma certa distância dela.
A luz dos raios que ela emitia era tão poderoso que reluzia por todo o jardim na noite escura, que tive de cobrir os olhos.
Assisto horrorizado enquanto um raio atinge Aelia no jardim, envolvendo-a em uma cortina de luz elétrica. Meu coração dispara com a sensação de impotência diante do poder dos elementos, e por um momento, acredito que ela desapareceu diante de meus olhos.
No entanto, à medida que a luz se dissipa, percebo alívio ao constatar que Aelia ainda está ali, ilesa. Ela começa a se flutuar para mais alto, seus olhos reluzindo com uma determinação renovada.
Corro até ela, passando pelos seguranças, onde um deles, corre atrás de mim, me segurando pelos dois braços, imobilizando-me imediatamente.
— Desculpe, Senhor — fala um dos seguranças — Mas não posso lhe deixar passar, um raio pode lhe atingir dessa maneira.
Concordo com a cabeça e direciono minha atenção e preocupação evidente em minha voz, novamente a Aelia.
— Aelia, você está bem? O que aconteceu? — perguntava preocupado.
Ela me lança um sorriso trêmulo, seus olhos transmitindo uma mistura de surpresa e entendimento.
— Eu só estou partindo daqui, Nereu. Os Elementais são feitos dos elementos que controlamos. Um raio não pode me ferir — ela afirma.
Respiro aliviado, absorvendo suas palavras com gratidão. No entanto, a experiência me deixa com uma sensação de humildade diante da imensa força dos Elementais e a necessidade de respeitar o equilíbrio delicado entre os elementos que governam nosso mundo.
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The Elementals: Encarnações
خيال (فانتازيا)Em "The Elementals", uma obra de ficção fascinante e envolvente, os elementos do planeta Terra assumem formas humanas e vivem secretamente entre os seres humanos. Estes seres extraordinários são acompanhados por seus fieis serviçais e desempenham pa...