Victória Lucas era uma menininha mimada, de família rica; ela morava em Nova York, e amava dança, era sua grande paixão, e seu sonho era se tornar uma grande dançarina um dia;
Ela namorava Miguel Sschimid, e vivia um relacionamento abusivo; Ela não...
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~Victória Lucas Ele me olha de um jeito sinicamente confuso.
-Como assim, meu amor? Ele pergunta
-É por que eu tô achando tudo muito falso, só isso....você der repente me traí na minha própria festa de aniversário com aquela menina, que aliás já deveria ter me traído diversas vezes não?! Depois você me dá dois tapas no rosto, grita comigo e quer que fique por isso mesmo?! A Miguel, por favor, né?! Você pensa que eu não sei que esse "almoço romântico" é só para eu esquecer de tudo que você fez, e eu não contar para a imprensa?? Eu te conheço! E a partir de hoje, eu quero terminar!
Perco totalmente a minha paciência com ele, isso já foi longe demais! Preciso me libertar desse relacionamento tóxico de uma vez.
Miguel continua com um sorriso sínico no rosto depois de tudo que eu falo, ele diz que já vem, e vai até o caixa pagar a conta, fico esperando. Confesso que eu estou com um pouco de medo do que ele pode fazer, Miguel já tinha gritado comigo algumas vezes, porém nunca tinha me batido igual ele fez na festa ontem. Então se ele me bateu e não se arrepende, o que ele vai fazer agora que eu surtei e coloquei tudo para fora?
Ele volta na mesa e pede para eu me levantar. Ele vem do meu lado e segura minha mão, porém ele aperta, como estivesse com muita raiva dentro de si. Ele me puxa para fora do restaurante e vamos até o estacionamento, sem dizer nada. Quando voltamos para a limousine e o motorista iria começar a dirigir, o Miguel pega a chave da mão dele.
-Pode deixar, Miguel...eu vou levar ela...
-Meu senhor, seus pais me deram ordens de levá-lo e buscar o senhor com segurança de volta para casa..
-Eu vou para casa, depois...agora eu tenho um assunto importante para resolver com a minha namorada. Se me der licença, obrigado.
-Como quiser, senhor.
O motorista vai embora, ficando somente eu , Miguel, e a limousine, sem ninguém vendo nada ao redor. Ele pega meu braço com força e me joga com certa raiva dentro do banco do passageiro. Ele entra no carro logo em seguida, e começa a dirigir, não sei para onde. Começo a chorar baixinho no caminho, pois sei que as consequências a seguir não serão boas, nada boas.... Miguel percebe que eu estou chorando, mas continua sério, dirigindo.
-Por que está chorando, amorzinho?...
Não respondo nada e continuo chorando baixinho, de cabeça baixa.
