Destiny - NAMO [Twice]

Chapter Five

Pov Narrador

Assim que amanheceu o dia, Nayeon arrumou Hoseok e pegou tudo que era necessário, saiu do hotel indo em direção ao endereço da mulher. Estava nervosa, seu corpo inteiro tremia e seu coração não parava de bater forte.

E se Hirai Momo não quisesse ajudar Hoseok? E se ela mal quisesse lhe ouvir? A coreana só rezava para que a mulher fosse ao menos educada e lhe escutasse.

Naquela manhã de quinta, Hoseok parecia está cansado. O pequeno mal falava com a mãe, o semblante pálido e cansado, a respiração pesada e Nayeon percebeu os lábios levemente roxo do menino.

Indagou diversas vezes se o menino sentia algum tipo de dor, mas o mesmo sempre negava.

Ao chegar na frente da enorme casa, Nayeon pagou o taxista e saiu do carro, caminhou até o grande portão e apertou o que parecia ser um interfone.

-Residencia da família Hirai, bom dia, em que posso ajudar? -A voz quase robótica soou, Nayeon ergueu as sobrancelhas, que tecnologia.

-Bom dia, a senhora Hirai Momo se encontra? -Nayeon perguntou, demorou alguns segundos e logo um barulho soou seguido da mesma voz.

-Quem gostaria? -Perguntou.

-Sou Im Nayeon, eu gostaria de falar de um assunto sério com a senhora Hirai, será que ela poderia me atender? -A voz calma e extremamente educada de Nayeon soou novamente, a pessoa do outro lado percebeu o timbre tremido da mesma.

-Senhora Hirai já saiu para o trabalho, mas posso deixar o seu recado. -A mulher informou, fazendo Nayeon respirar fundo.

-Bom...tudo bem, diga a ela que é importante! -Nayeon sorriu fraco -Muito obrigada, senhora.

-Ah que isso, muita gentileza da sua parte! Até logo, senhora Im! -A mulher pareceu animada.

O barulho soou novamente informando que o aparelho havia sido desligado. Nayeon suspirou triste e pegou na mão de Hoseok.

-Quem mora aqui, mamãe? -Hoseok encarou Nayeon.

-Ah...-Nayeon congelou, como explicaria para ele esse assunto? -Uma amiga da mamãe, filho. Mas ela não está aqui agora, vamos voltar outra hora.

Nayeon sorriu para o menino e começou a caminhar.

(...)

Pov Narrador

Momo bufou enquanto encarava as pequenas letras no papel a sua frente, a mulher assinava algumas parcerias com filiais, também assinava as importações de produtos, enquanto enchia pela terceira vez o pequeno copo com um belo whisky.

A japonesa estava tentando achar um jeito de reerguer a empresa de Seul, já que a dos EUA, Mina estava dando um jeito. Que estava logo a sua frente, concentrada nos papéis.

-Momo, podíamos investir em um comercial. -Mina disse, fazendo Momo lhe encarar.

-Comercial? -Momo indagou.

-É! Olha, muitas empresas tem seus próprios comerciais. -Mina sorriu de lado -Podemos fazer o nosso. Usamos alguns locais daqui da empresa, alguns funcionários...acho que se a gente divulgar o trabalho das nossas empresas, daria certo. E pode até mesmo aumentar as filiais.

Momo ergueu levemente as sobrancelhas.

-Será que daria certo? -Perguntou, mordendo o lábio inferior.

-Bom, o jeito é arriscar. -Mina deu de ombros -E então?

-Ta bom...podemos tentar o tal comercial. -Momo assentiu.