Pula Na Piscina!

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Quatro anos antes

Catra estava em mais uma outra festa em alguma República qualquer, mais uma vez tinha sido arrastada por Scorpia e mais uma vez tinha sido abandonada pela amiga que foi se agarrar com sua, agora oficial, namorada.
A morena estava em um canto afastado observando as pessoas, ela nunca iria entender a fixação de todos em estar suados no meio de um monte de gente pulando que nem pipoca. Pelo menos não estava tocando funk, menos mal.
Ela então levou a mão até seus bolsos em busca de um cigarro e na hora de pegar o isqueiro não o encontrou por canto algum – Ahn não, Scorpia... – Bufou.
Então a garota de olhos desiguais olhou em volta em busca de alguém que estivesse fumando, foi esta hora que ela viu Adora, a loira estava encostada de lado em uma pilastra, ela estava bem próxima de uma outra mulher, esta última estava passando os dedos de leve pelos braços bronzeados da mais velha.
Aquela cena causou uma espécie de ebulição em seu estômago, no mesmo instante sentiu um caroço em sua garganta. Era ridículo, mas ela não poderia estar com ciúmes de Adora, ou estaria?! Isso seria uma besteira, a loira podia comer quem ela bem quisesse, Catra não tinha nada com isso.
Mas contradizendo toda a razão a morena foi em passos duros até a cena que tanto a incomodava – Hey, Adora! – A mais nova usou seu melhor tom sedutor – Você tem um isqueiro, aí??
A loira virou seu rosto em sua direção, ela engoliu em seco – Ahn, e-eu não trouxe hoje.
- Poxa, que pena!
- É-é... Pe-ena...
- Será que você não tá vendo que está atrapalhando, não? Oh aberração! – A outra mulher que tinha sido esquecida até então resolveu se manifestar.
- O quê você disse?? – Catra partiu para cima da desconhecida, mas foi segurada pela loira – Repete na minha cara!!
A mais velha se virou para a garota que até poucos instantes atrás estava quase comendo com os olhos e em um tom raivoso se manifestou – Pede desculpa pra ela...
- Me desculpa.
- Agora vaza daqui, se não eu largo ela.
A desconhecida saiu praticamente correndo. Catra bufou – Por que você me segurou? Ela merecia que eu quebrasse a cara dela.
- Eu sei, mas ela mora nesta República. Não queria que você se complicasse.
- Que seja!! – A morena se virou e saiu andando, quando já estava na calçada sentiu alguém a segurando pelo braço, se virou já pronta para enfiar um soco na cara do engraçadinho. Mas para sua surpresa era a loira mais uma vez.
Adora esticou a mão passando uma latinha para a outra, entrou mostrou os bolsos da jaqueta com várias outras latas – Bora... Pelo menos vamos beber as custas deles.
- Por que eu iria com você?
- Porque eu estou carregando as cervejas – Então ela levou uma mão até um dos bolsos – E o isqueiro!
- Você disse que não tinha trazido.
- Até então eu achei que fosse transar esta noite – Ela então acendeu um cigarro e passou o acendedor para a outra.
- Me desculpe por isto.
- Tudo bem, você me livrou de uma escrota.
As duas caminharam em silêncio até a república onde a loira morava, então elas entraram e foram se encaminhando até o quintal – Pode ficar a vontade – Adora retirou a jaqueta a deixando de lado para que a outra pudesse pegar as latas,  o tênis e então se sentou na beirada da piscina, mergulhando o pé na água.
Catra suspirou, mas imitou a outra se sentando ao lado da jaqueta. As duas permaneceram sentadas em silêncio, barulho do pé delas na água era o único som no ambiente, quando um grilo pode ser ouvido a mais velha acabou caindo na risada.
- O que foi??
- Mais um clichê... O clima fica tão pesado e estranho que até grilos surgem para demonstrar para os espectadores do filme que o silêncio é palpável.
- Me desculpe.
- Eu já disse que está tudo bem.
- Não, é sobre aquele outro dia. Eu nunca quis te deixar imaginando que você é o problema, apesar de ser, mas no bom sentido.
- Como é um problema no bom sentido?
- Você mexe comigo e eu não sei lidar bem com isto.
Adora deu um sorrisinho de lado – Deixa eu ver se eu entendi, meu pênis é um problema no bom sentido?
- Você toda. Eu já disse, não quero ser mais uma garota que você come e coloca o nome no seu caderninho.
- Mas você também não quer compromisso?!
- Não.
- Então o que você quer?
- Eu não sei... – Então as duas acabaram caindo na gargalhada, abrindo mais uma latinha, passaram a beber em silêncio, mas desta vez o clima estava bem melhor. A mais nova então se virou de lado – Eu ainda tenho um pedido para fazer.
- Nem vem, você já fez, mandou eu me afastar.
- Não vale, eu estava com medo e falei besteira. Quero mais um pedido.
- O prêmio tinha que ser utilizado naquela noite, então você perdeu qualquer direito de reclamação.
- Ahn não, Adoraaaa, por favorzinho. Me dá mais um pedido.
- Se você fizer um pedido eu também tenho direito de fazer um.
Catra mordeu o lábio inferior e pensou por um tempo – Tá certo.
- Tem certeza??
- Sim... Posso fazer o meu desafio?
- Eu tenho certeza que vou me arrepender desse seu tom, mas tudo bem, faça o seu melhor – A loira acendeu mais um cigarro e ficou observando a mais nova que parecia estar pensando em algo.
- Pula na piscina!
- Sério?
- Sim.
Adora esfregou o cabelo e deu mais uma tragada, suspirou – Posso terminar meu cigarro antes?
- Você vai realmente pular na piscina?
- Uai, não foi esse o desafio?
- Foi, mas eu tinha certeza que você iria negar.
A mais velha deu de ombros dando mais uma tragada, então passou o cigarro que estava quase acabando para a outra e se levantou. Ela então retirou a blusa e a calça jeans, ficando somente de sutiã e cueca, então praguejou ao ver que sua boxer de hoje era branca, mas ela não podia desistir. Deu alguns passos pela lateral na piscina e mergulhou, imergindo segundos depois – Nossa, que delicia, a água está quentinha.
- Eu aposto que está.
A loira deu uma risada e então foi nadando até a lateral onde a outra estava, alcançou mais uma cerveja e abriu a lata se afastando, nadando de costas em seguida – Eu se fosse você entraria também.
- Este é o seu pedido?
- Não, é só uma sugestão.
- Então não, obrigada...
- Deixa de ser chata, entra aqui comigo!
Catra suspirou e então colocou a bituca de lado, ficou de pé e começou a tirar a roupa, ficando somente de calcinha e sutiã, também se afastou um pouco para não molhar as roupas e mergulhou na piscina – Puta merda, você não estava mentindo a água está quente.
- É claro que não. Por que eu mentiria?
- Pra me convencer a entrar na água?
- Bem pensado.
As duas ficaram um bom tempo dentro da piscina brincando, até que as cervejas acabaram e mais nova enjoou, foi saindo, sobre o olhar atento da loira – Puta merda, agora aqui fora tá frio, vai buscar uma toalha pra mim.
- Ahn, eu não tenho condições de sair da água agora.
- Como não? Vai lá Adora.
- Eu estou com a barraca armada e uma cueca branca, nada do que você fale vai me fazer sair desta água.
A morena olhou na direção da mais velha que estava corada andando de um lado pro outro dentro da água – Você está assim por minha causa?
A mais nova ficou quieta observando a outra mulher que abaixou um pouco mais, ficando só com o nariz e os olhos de fora da água, porém ela estava rodando sem olhar para a outra, Catra perdeu a paciência – Adora, fala comigo...
- Sim, na verdade atualmente sempre é por sua causa.
- Como assim?
- Eu só fico dura quando penso em você.
- Isso é você me contanto que tem se masturbado pensando em mim?
- Também...
- Também?! Como assim também?
- Eu sai com uma garota e eu precisei pensar em você pra conseguir fazer alguma coisa com ela.
A morena abriu e fechou a boca algumas vezes, ela então se aproximou na piscina e voltou a entrar na água – Isso é sério?
- É... Você me enfeitiçou ou algo do tipo.
- Não, você só está assim porque eu fui a primeira que te deu um não e você está aficionada por mim.
- Você que dizer obsessiva?
- Ou isso – A morena estava nadando, desta vez bem mais longe da outra.
- Você não precisa ficar com medo de mim, eu não vou te atacar.
- Eu não estou com medo, só estou matando o tempo no quentinho da água, até você poder sair pra buscar a toalha.
- Ahn, eu não sei o porquê, mas eu estou tendo muitas dificuldades com isso.
- Eu mereço.
- Faz o seguinte, vira de costas, eu vou no banheiro e já volto com a sua toalha.
- Mas é nunca que eu vou ficar aqui sozinha te esperando enquanto você bate uma no banheiro.
- Você pode ir comigo, só me deixa ir na frente, você pode ir no meu banheiro tomar um banho enquanto eu resolvo isso no quarto.
- Você sabe que essa opção não é nem um pouco melhor?!
- O que você quer que eu faça? Me masturbe aqui no quintal??
- Porra, Adora... Que momento nós começamos a falar sobre masturbação? Estava tão bom nossos assuntos anteriores.
- Ahn não, não me diga que você é daquelas garotas que não assume que se masturba – A mais velha foi se aproximando da outra – Daquelas que não aceita falar que gosta de um bom orgasmo.
- Não é isso.
- Então o que é??
- Esta conversa está mexendo contigo.
Adora deu um sorriso ladino – Ah é??
- É óbvio, eu estou seminua em uma piscina com uma garota seminua também, ela está obviamente querendo me levar pra cama dela. Como não mexer comigo?
A loira foi se aproximando – Você sabe que se eu já poderia ter saído da piscina, né? Iria passar uma vergonha, mas não seria algo tão grave assim.
- Então você está me deixando passar frio de pirraça?
- Não, eu só estou tentando prolongar a nossa noite. Eu sei que depois que você se secar, você vai se vestir e vai embora e eu não quero isso.
Neste momento as duas estavam incrivelmente perto, seus rostos quase se tocando. Catra respirou fundo sentindo a expiração quente da mais velha em seu rosto – Você deveria fazer o seu pedido agora.
- Fica comigo esta noite?
A morena nem se deu o trabalho em responder, ao invés disso juntou seus lábios com os da mais alta, precisou ficar nas pontas dos pés para isto. O beijo se iniciou bem lento, mas logo Adora levou as mãos até a cintura da outra mulher e a puxou para mais perto juntando seus quadris.
A mais nova levou a mão até os fios loiros e os puxou arrancando um gemido que mesclava reclamação com prazer. A loira então deu alguns passos para frente prensando a mais baixa contra a parede da piscina.
Elas permaneceram se beijando de modo cada vez mais intenso, até que Adora abaixou um pouco o corpo e ergueu encaixando a morena em seu colo.
Catra afastou o rosto – Adora, não...
No mesmo instante a loira abriu os olhos e ficou encarando a outra – Ahn, você não quer?
- Não aqui, pode chegar alguém a qualquer momento. Vamos para o seu quarto.
A loira não esperava por aquilo, arregalou os olhos – Você quer ir pro quarto comigo?
- Sim, você me chamou pra ficar com você e eu aceitei.
- Quando você diz ficar... O que exatamente você está querendo dizer?
- Eu vou dormir aqui com você.
- Ahn, dormir.
- Sim, Dora, dormir. Nós vamos dormir juntas depois que você me fizer gozar.
A mais velha soltou um gemido e depois levou o rosto até o pescoço alheio e sugou com vontade a região. Levando a mais nova a sorrir abrindo espaço para que a outra beijasse e sugasse todo seu pescoço.
Mas depois de um tempo a morena interrompeu mais uma vez a mais velha – Vamos entrar? Eu realmente estou com frio.
- Tá... Me espera aqui que eu vou correndo lá dentro buscar uma toalha.
- Não precisa, nós podemos entrar juntas.
- Vamos – As duas saíram da piscina, juntaram suas roupas e foram correndo até a porta da cozinha. Lá a mais velha pegou uma toalha e jogou sobre o corpo da outra – Se seca, as meninas vão me matar se nós deixarmos a casa toda molhada.
Catra sorriu e rapidamente se secou, passando a toalha para a outra poder também se enxugar. Em seguida elas entraram e foram rapidamente até o quarto.
- É melhor tomar um banho quente, eu realmente estou morrendo de frio.
- Sim, você tem razão.
Logo estavam debaixo da água quente, ambas ainda se encontravam vestidas com suas roupas de baixo, a mais nova foi quem tomou a atitude de retirar suas últimas peças sob o olhar atento da loira. Assim que se encontrava completamente nua pegou o sabonete e passou a se esfregar para retirar todo o cloro, em seguida passou um boa quantia de shampoo no cabelo fazendo bastante espuma.
Adora chegou a se afastar um pouco para poder observar os movimentos da morena, engoliu em seco ao sentir uma pontada forte em sua intimidade, então retirou também suas últimas peças e se aproximou novamente da água se encostando na mais nova, esta se virou e logo elas voltaram a se beijar com a mesma luxúria de antes, mas desta vez as mãos ficaram mais atrevidas percorrendo os corpos de modo curioso.
A loira puxou a mais nova para seu colo a prensando novamente contra a parede. Mantiveram-se na troca de beijos e carícias até a mais alta começar a mexer o quadril.
Não é que Catra não estivesse gostando do modo que estava sendo estimulada, na verdade ela estava amando aquilo, mas a proximidade do membro da mais velha com sua intimidade a deixava um pouco apreensiva, e se a loira esquecesse que ela era virgem – Ado-ora!
- Huuuuum?! – Aquilo definitivamente tinha sido mais um gemido do que uma pergunta, o que deixou a morena ainda mais preocupada.
- Adora é sério. Eu não quero penetração.
- Eu sei linda... Eu prometo que não vou fazer nada além de te dar bastante prazer do jeitinho que você está querendo.
- Nós podemos fazer de outro jeito?
- É claro – Adora então se afastou deixando que a outra descesse de seu colo. Então ela entrou novamente debaixo da água, fechando os olhos ficou por alguns segundos se acalmando – Eu... Se você não quiser, nós não precisamos fazer nada.
- Eu quero. Podemos ir para a sua cama?
De um modo extremamente tímido as duas se secaram e foram até o quarto, elas se deitaram embaixo da coberta completamente nuas, de frente uma para a outra, permaneceram assim por um tempo até que a loira acabou soltando uma risadinha nasal – Você deve estar me achando uma virgem.
- Pra quem tem uma fama de comedora você me parece bem lenta.
- Eu não quero estragar tudo – A mais velha então jogou o rosto para frente capturando os lábios de Catra entre os seus. O beijo se iniciou lento, mas logo foi ficando mais libidinoso ao mesmo tempo em que as mãos voltaram a apalpar cada parte que conseguiam alcançar do corpo alheio.
A mais velha foi para o meio das pernas da morena sem interromper o beijo, mas logo ela começou a descer em uma trilha de beijos e sugadas leves pelo pescoço, colo, abdômen, chegando enfim nas coxas torneadas da estudante de química.
Adora ficou por um tempo sugando com um pouco mais de força e passando sua língua pela região arrancando gemidos cada vez mais altos da morena abaixo de si. Quando ela passou a língua com vontade na virilha de Catra, esta arqueou as costas e arfou.
- Adora!!
- Você quer que eu pare??
- Não... Continua, por favor.
- Certo – Sem perder mais tempo a anfitriã passou a língua na intimidade alheia, sentiu um pontada forte em sua própria intimidade ao sentir o sabor da mais nova, então sugou o clitóris com certa força.
A morena tentou fechar as pernas por reflexo, sendo impedida pela mais velha que agora estava alternando sugadas e lambidas enquanto apertava as coxas de Catra e esfregava seu quadril no edredom para sentir pelo menos um pouco de alivio.
Mas quanto a mais nova começou a gemer mais alto e levou sua mãos até os fios loiros, os puxando com vontade, Adora não aguentou mais, aumentou a pressão excedida com sua boca e levou sua mão direita até seu pênis, passando a se masturbar rapidamente.
Não demorou muito até a morena alcançar seu ápice, arqueando as costas e tremendo violentamente, a loira lambeu mais um pouco, mas logo voltou para reiniciar um beijo necessitado ainda se masturbando.
A mais nova substituiu a mão da outra, passando ela a bombear o órgão da loira. Esta começou a gemer entre o beijo – Aperta um pouco mais.
- Assim?
- Isso... Oh! Que delícia.
- Você é tão gostosa. Tão boa...
- Catra, eu vou... Oh! Eu... Oh!!
Em seguida a loira também alcançou seu ápice, ela ficou deitada, esparramada de bruços tentando recuperar o fôlego enquanto a outra passava suas unhas de leve pelas costas alheias. Ela se virou de barriga pra cima e puxou a menor para que se deitasse em seu ombro, o carinho então passou a ser no tronco.
- Você gostou? – A anfitriã perguntou.
- Sim, você manda muito bem com a boca.
- Fico feliz em ter agradado. Você também fez um bom serviço.
- Eu não fiz praticamente nada.
- Só em me deixar dura já foi alguma coisa, sua mão é maravilhosa.
- Sério? – Catra então forçou um pouco mais as unhas descendo sua mão para a parte baixa de abdômen.
Adora suspirou de forma pesada – Porra, se sua intenção é me deixar com tesão novamente, eu devo dizer que está funcionando.
- Eu não faço ideia do que você está falando.
- Ahn, não faz né?! – Adora se virou rapidamente e ficou mais uma vez entre as pernas da mais nova. Reiniciaram mais um beijo explorador e depois de mais alguns instantes a loira começou a mexer seu quadril.
- Adora...
- Hey, confia me mim. Eu já sei que você não quer penetrações. Pode ficar tranquila – A mais velha afastou seu corpo um pouco, levando mão até lá embaixo, então encaixou seu pênis nos pequenos lábios da morena, chegando a encostar no clitóris já entumecido. Foi impossível não gemer ao sentir o calor local – Eu vou mexer meu quadril, me diz se é gostoso para você também!
Mal a mais velha tinha começado a se movimentar, a morena levou as mãos até as costas alheias onde passou a arranhar de leve gemendo – Isso é muito bom.
- Eu sei... Goza para mim de novo baby.
- Eu tô quase.
- Oh! – A loira apoiou os cotovelos ao lado do rosto da mais nova e aumentou ainda mais a velocidade de seu quadril enquanto se perdia no pescoço alheio com mordidas e sugadas – Porra Catra... Você me enlouquece.
A mais velha mal conseguiu esperar que a outra tivesse seu orgasmo e afastou o próprio corpo para que também pudesse liberar seu prazer o mais longe possível da intimidade alheia – Puta merda, da próxima vez eu preciso fazer isso com um preservativo... – A loira se jogou mais uma vez de bruços ao lado do corpo menor.
- Da próxima vez?!
A anfitriã levantou o rosto fazendo uma careta – O que foi? Este é o seu jeito de me dizer que não vai querer mais ir pra cama comigo??
- Eu não sei, esta foi uma indireta para me perguntar se eu vou querer de novo?
- Não, foi uma direta mesmo...
- É mesmo?
- Sim, eu estava transando com você mesma ou você tinha sido abduzida e acabou de tomar o controle do seu corpo novamente?
- Como assim??
- Porra, não é possível que não tenha sido tão bom pra você quanto foi pra mim... E olha que eu poderia contar nos dedos quantas vezes foi tão bom assim.
- É sério? Mesmo sem penetração?
- Sim, com toda certeza.
- Tá bom...
Adora então abriu um sorriso – Isto foi um sim?
- Não...
No mesmo instante o semblante da mais velha ficou bem mais tristonho – Foi um não??
- Não...
- Eu não te entendo.
- Adora?!
- O quê??
- Vai dormir...
- Só se você dormir comigo.
- Eu não pretendo me mexer as próximas horas.
A loira sorriu amplamente e então se esticou para apagar a luz do quarto – Eu posso te abraçar?
- Não força a barra.
- Poxa...
- Você não vai me abraçar e resolver se esfregar em mim no meio da noite querendo mais, vai??
- Não, eu tô realmente quebrada.
- Então você pode me abraçar...
- Ebaaaaaaa!

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