Quatro anos antes
Pouco mais de um mês havia se passado e Catra e Adora continuaram ficando ainda sem nenhum tipo de compromisso, na verdade não ficavam com muita frequência, a loira geralmente priorizava as festas.
Não que a mais nova se importasse tanto com isto. Ela mesmo preferia ficar na dela ou sair para uns roles alternativos do que as festas com o pessoal da faculdade.
Neste instante ela estava deitada em sua cama assistindo um seriado qualquer quando ouviu seu celular tocando, assim que pegou o aparelho viu o nome de sua melhor amiga no visor, então suspirou antes de atender – Fala Coop!
Estava um barulho alto no fundo, a garota deveria estar em alguma festa, a morena bufou antes de insistir – Scorpia??
- Gata Selvagem, espera um pouco...
Catra revirou os olhos sem paciência – Só pode ser brincadeira, você me liga e eu preciso ficar te esperando...
- Calma, eu só estava me afastando da caixa de som.
- Onde você está?
- Em uma festa na República da Lonnie e você onde está que não tá aqui?
- Você tá bêbada?
- Não, só um pouco alcoolizada talvez. Mas me responde...
- Eu estou em casa, estava tentando assistir TV.
- Por que você não veio com a Adora?
- A Adora está aí??
- Sim, grudada com uma garota.
- Ahn, entendi. Era só isso?
- Você não me respondeu.
- Você sabe muito bem que eu odeio essas festas. Eu prefiro ficar na minha.
- E você vai deixar sua garota levar uma loira odonto qualquer para a cama?
- Se ela fosse minha garota não estaria aí beijando uma outra mulher, ela provavelmente estaria aqui comigo.
- Você deveria vir aqui para botar juízo na cabeça dela.
- Não é só ela que precisa de juízo... Coop, por tudo que é mais sagrado, volta para a sua festa, eu vou voltar para meu seriado e pronto, todo mundo fica feliz...
A platinada ficou um tempo em silêncio – Você não me respondeu o porquê de não ter vindo com a Adora para a festa.
Catra suspirou mais uma vez – Ela não me chamou para a festa, tá legal... Não que eu fosse, mas ela nem sequer pensou em me chamar.
- Entendi, estou começando a me arrepender de ter te ligado.
- O que você quer dizer com isto?
- A Adora está te usando.
- Me usando? Scorpia do que você está falando? Nós duas fazemos sexo casual, ela não tem obrigação nenhuma de me chamar se está a fim de sair a caça, afinal de contas ninguém leva bolo pra uma festa!!
- Não é possível que você fique numa boa com tudo isso. Eu até entendo você não querer compromisso, mas estar nessa situação... Porra Catra, e se um dia você quiser e ela der preferência para outra? Como vai ser??
- Você acha que eu não consigo fazer com que ela me escolha sempre que eu quiser?
- Eu não sei... Você consegue??
- Eu vou te provar isto.
- Como?
- Eu vou para esta festa e vou sair daí com ela.
- Mas e a garota com quem ela está?
- Essa garota vai dançar assim que eu pisar nesta festa. Me aguarde.
Catra desligou a ligação e correu para tomar um banho rápido, fez uma maquiagem básica e então foi até seu guarda-roupas. Escolheu uma regata branca simples, sem sutiã mais uma vez, uma calça de couro, uma bota de cano alto e uma jaqueta.
Pegou o celular, o maço de cigarro e a carteira, passou um perfume e foi até o quarto das mães, bateu na porta e abriu assim que a autorizaram – Eu estou indo em uma festa. Tem alguma chance de me emprestarem o carro??
- Para você ir em uma festa? Nem pensar.
- E se eu prometer que não vou beber?
- Você vai para uma festa e não vai beber?
- Eu até iria, mas se vocês me emprestarem o carro eu prometo que não bebo, a comodidade é maior do que minha vontade de beber. Eu não pretendo ficar tanto tempo assim lá. Eu só quero provar uma coisa para a Scorpia.
- Eu espero não me arrepender disso. Mas pode pegar o meu.
- Mara!
- Querida, ela está prometendo, precisamos acreditar na nossa filha.
- Obrigada mães, boa noite.
Catra chegou mais rápido do que imaginava na festa, arranjou uma vaga praticamente na frente do portão e foi entrando, passou no bar e pegou um copo de refrigerante, se ela dissesse que não estava bebendo atrairia muita atenção.
Ela foi andando enquanto procurava por sua amiga, para a sua felicidade ela estava na mesma roda que a loira, isso ajudaria bastante. Foi até a roda da amiga e deu um susto na platinada que berrou de susto. Ótimo todos se viraram para ela.
- Porra Catra, você quer me matar?
- Eu deveria te matar por você ter me tirado de casa – Ela então cumprimentou Perfuma com um beijo no rosto e deu um tchauzinho para todos. Deixou seu olhar parar em Adora um pouco mais do que nos outros e sorriu ao ver que ela a secou de modo lento.
Ela ficou ao lado da amiga por alguns segundos, mas então olhou em volta procurando por alguém, ela rapidamente encontrou a anfitriã, ficou encarando por alguns segundos até que seus olhares se cruzassem. A mulher de dreads abriu um sorriso cafajeste e veio rapidamente em sua direção.
Catra voltou a olhar para o centro da roda, seu olhar cruzou rapidamente com os azuis da loira, mas esta disfarçou começando a falar com a garota ao seu lado.
Poucos segundos depois a morena sentiu uma mão em sua cintura e imediatamente ouviu uma voz no pé de seu ouvido – Por tudo que é mais sagrado, deveria ser proibido que alguém com um corpo como o seu saísse de casa com uma calça dessas.
No mesmo instante um sorriso ladino surgiu no rosto da morena de olhos desiguais, ela virou o rosto levemente na direção da anfitriã sem conseguir a encarar ainda – Mas isso acabaria com toda a diversão. Fala sério...
- Você tem razão – A morena de dreads deu uma apertada na cintura alheia e escorregou o rosto até a curva do pescoço da mais baixa – Huuuuuuum, tão cheirosa.
- Lonnie, onde estão O Kyle e o Rogelio?
- Ahn, hoje estamos com vale night... Eu estava torcendo para que você viesse. Já faz um tempo que eu quero te beijar.
Catra mordeu os lábios, ela também queria beijar a outra já fazia algum tempo. Ela teve alguns segundos para decidir se valeria mais a pena continuar com o desafio que aceitou de sua melhor amiga, ou se era melhor aproveitar a oportunidade e ficar com a anfitriã.
Deu um suspiro segurando a vontade de olhar a loira a sua frente, então resolveu arriscar e se virou de frente para a garota de dreads – Então, você não gostaria de me falar mais sobre esse vale night?
Lonnie sorriu de modo atrevido, voltou a encaixar o rosto na curva do pescoço alheio e aproveitou para fazer uma trilha de sugadas leves até chegar na orelha. Sugou com vontade o lóbulo onde também aproveitou para dar uma bela mordida – Eu só não posso te levar pra cama, mas nós podemos nos beijar e até mesmo dar alguns amassos em algum canto mais afastado.
Aproveitando que a menor parecia estar gostando da situação, a anfitriã desta vez foi fazendo uma trilha de selares até chegar na boca de Catra, primeiramente sugou o lábio inferior o prendendo entre os dentes, até que seus lábios se juntaram em um beijo bem explorador, suas línguas brigando para ver que iria dominar a situação.
As duas morenas permaneceram se beijando por um bom tempo, até que uma das meninas veio buscar a dreads para resolverem um problema qualquer, quando Catra olhou em volta, a roda tinha diminuído consideravelmente.
Bow estava dançando sem camiseta, Mermista e Sea estavam aos beijos e Sweet estava parecendo meio alheio dançando sozinho. Não haviam sinais nem de Scorpia e muito menos de Adora.
Catra suspirou resignadamente – Bom, você sabia desta possibilidade – Resmungou para si mesma, então acendeu um cigarro e foi pegar mais um copo de refrigerante para poder ir embora.
Mas quando estava chegando perto da casa, sentiu alguém a agarrar pelo braço e a empurrar em direção de uma pilastra de sustentação do telhado. Ela mal teve tempo de arregalar os olhos e logo deu de cara com uma Adora com o semblante fechado – O que você veio fazer aqui?
- Ahn?!
- Ahn nada... Você detesta esse tipo de festa. O que você veio fazer aqui ainda mais vestida dessa forma? Sua intenção era me provocar?
- Do que exatamente você está falando?
- Lonnie! Ela está o tempo todo te comendo com os olhos, e então você vem na festa bem na casa dela vestida desta forma. Em que exatamente você estava pensando?
- Gostou de como eu estou vestida?
- Pra caralho...
Catra deu um sorriso ladino e então jogou o rosto pra frente dando um selinho demorado nos lábios da loira entre os seus, ela lambeu os lábios alheios e depois sugou o inferior com muita vontade, arrancando um gemido da mais velha, então ela começou falar enquanto ainda roçava seu lábios – Eu vim vestida desta forma para te provocar sim, queria te deixar sem chão... A Lonnie só foi algo que eu queria a algum tempo.
- Queria me provocar? Pois você conseguiu – Adora pegou a mão da mais nova e levou até o cos de sua calça – Olha como você me deixou.
- Como eu vou saber que foi realmente eu? Você sumiu da roda há um tempinho, você pode muito bem ter ido dar uma rapidinha com a sua amiguinha.
- Eu até tentei, mas a cena de você se atracando com a Lonnie não saiu da minha cabeça, então eu larguei ela lá e vim atrás de você.
- Qual era seu plano? Me arrancar dos braços dela?
- Se precisasse sim.
- Vamos embora?
- Vamos.
Assim que as duas saíram a mais velha foi começando a seguir o caminho da República, mas a morena chamou – Eu tô de carro hoje.
Adora veio rapidamente, mal o carro saiu e a loira levou uma mão para dentro de sua calça e a outra para a coxa da outra mulher – Porra!!
- Só não goza aqui. Minha mãe me mataria.
- Isso quer dizer que eu não vou poder te comer aqui dentro?
- Exatamente.
Elas mal pararam o carro na frente da casa de Adora e já saíram desesperadas, entraram rapidamente e foram andando entre beijos. A mais velha pegou a outra no colo a colocando sentada encima da mesa, se posicionou entre as pernas dela sem interromper o beijo por nenhum segundo.
Adora sugava com vontade o lábio inferior da morena, só pra provocar ainda mais puxou o quadril dela para a beirada da mesa e passou a esfregar o seu próprio quadril de modo lento, enquanto suas mãos subiam até os seios levando a blusa junto. A loira soltou uma arfada – O que você tem contra sutiãs?
- Nada, mas eu sei que você gosta assim, qualquer dia desses vou sair com você de saia e sem calcinha – Provocou entre beijos.
- Porra, só faça isso se eu estiver com o meu carro, por favor.
- Pra você me comer lá dentro?
- Sim.. – A mais velha começou a descer uma trilha de beijos até chegar aos seios da outra mulher os sugou com mestria antes de voltar para mais um beijo cheio de luxúria. Adora passou os braços pelo quadril da morena a carregando até seu quarto.
A loira simplesmente jogou a outra na cama passando a tirar sua própria roupa de modo lento.
- Eu não posso demorar.
- Você só pode estar brincando comigo.
- O que foi?
- Você sai de casa vestida desse modo com o intuito de me tirar do prumo e então vem dizer que nós vamos ter que fazer uma rapidinha?? Nem fodendo... Eu vou fazer você gozar tanto que você vai simplesmente cair morta nesta cama o restante da noite.
- Eu gostaria muito disso, mas eu tenho que levar o carro de volta.
Adora voltou a sugar um dos seios da outra mulher, estava com tanto tesão que sua intimidade chegava a pulsar, ela separou sua boca dando mordidas, não tão leves assim, por toda região -Dorme comigo, eu te acompanho até sua casa amanhã de manhã e depois te trago para a faculdade.
- Proposta tentadora.
A loira voltou a subir pelo corpo da mais nova, passou a dar pequenas sugadas pelo pescoço enquanto voltava a esfregar sua ereção na intimidade da outra. Uma vantagem da calça de couro? Ela apesar de proteger seu corpo era bem fina, era como se a estudante de engenharia estivesse provocando a outra praticamente sem tecidos as impedindo.
Catra deixou que um gemido alto escapasse por sua boca enquanto voltava a sentir Adora que descia em uma trilha de beijos, desta vez ela passou reto pelo colo e abdômen da mais nova. Puxou a calça para fora do corpo a jogando para longe.
A loira não perdeu tempo e foi dando mordidas e lambidas pelas coxas da mais nova até chegar na virilha, sorriu de modo atrevido e passou a dar sugadas sobre a intimidade da outra sem retirar a calcinha.
- A-Adora!
- O que foi baby? – A mais velha subiu ainda mais o rosto voltando a dar mordidas na região supra púbica – Até parece que você está sofrendo.
- Não me tortura assim... Eu sou uma boa menina.
- Ahn você é uma menina muito boa mesmo, muito gostosa... – Adora se levantou ficando de joelhos bem em frente da morena – Eu vou cuidar de você agora – Ela se inclinou, juntando seus quadris, levou seu membro até a intimidade da outra mulher o colocando por dentro da calcinha entre os pequenos lábios completamente encharcados e então passou a mexer sua pelve inicialmente de modo lento.
Catra soltou um gemido – Isso é bom!
- Vai gozar pra mim??
- Mais rápido.
- Você é quem manda – A loira aumentou a velocidade de seu quadril, com a mão esquerda ela apoiava seu corpo na cama enquanto ela mantinha a direita sobre a peça úmida, impedindo o membro de sair dali – Você confia em mim??
- De-epende.
- Eu quero ouvir um sim ou não.
- Si-im – A morena estava ficando bem excitada com a situação, passou a mexer o próprio quadril em uma tentativa de sentir uma alívio o mais rápido possível.
O que levou a mais velha abrir um sorriso ainda maior, ela se sentou mais ereta puxando a morena para seu colo, afastou a calcinha para o lado e passou a masturbar a outra mulher com sua mão esquerda enquanto se aliviava com a direita – Baby, eu vou colocar só a cabecinha tá bom?!
Catra fez um sinal de positivo enquanto revirava os olhos, ela estava muito perto. A loira percebeu e parou o que estava fazendo, o que levou a mais nova a levantar seu rosto indignada.
- Eu vou colocar a cabecinha, não vai chegar no seu hímen, tudo bem?
- Só continua.
- Catra, eu preciso que você confirme se está tudo bem.
- Tudo bem Adora, só me faz gozar – Choramingou.
A loira abriu um sorriso safado, ela parou de se masturbar, mas manteve a mão direita fechada no mesmo local e, como ela havia dito, inseriu somente a parte distal de seu membro, ela arfou no mesmo instante enquanto voltava a movimentar o quadril – Nossa, você realmente é muito boa...
- Tá, tá... Agora volta a me tocar.
A loira abriu um sorriso lateral e voltou a mexer seu dedo na lateral do clitóris da mais nova, no mesmo instante a morena arfou.
Depois de mais alguns instantes a mais velha aumentou a velocidade tanto de seu quadril quanto de sua mão esquerda, logo em seguida a morena passou a tremer violentamente sentindo aquela descarga gostosa que indicava um orgasmo.
Adora suspirou sentindo que também estava muito próxima ainda mais ao ouvir a mais nova praticamente miando de tanta satisfação.
Catra abriu os olhos, suas pupilas totalmente dilatadas, cobrindo suas íris desiguais, abriu um sorriso safado – Me fode!!
- Eu estou te fodendo.
- Não... Coloca tudo.
A loira parou o movimento completamente atônita – Vo-ocê tem certeza?
- Sim.
A estudante de engenharia teve que respirar profundamente antes de mais nada, então voltou a empurrar o corpo a sua frente até estar completamente deitado na cama, se inclinou por cima de Catra roubando um selinho estalado – Eu vou colocar, se doer muito você me avisa tá bom??
- Tá.
Sem deixar de encarar a morena por nenhum segundo Adora novamente colocou o membro na entrada e empurrou o quadril lentamente. Ela logo sentiu a resistência, esperou um pouquinho e voltou a empurrar até estar completamente dentro.
No mesmo instantes as duas falaram – Porra!
A loira chegou a tremer um pouco de ansiedade – Tá doendo? Você quer que eu tire??
- Doeu um pouco, mas você pode continuar.
- Tá – A mais velha falou voltando a se mexer – Eu prometo te compensar daqui a pouco.
Catra estava mordendo os lábios, estava sentindo um pouco de dor, mas ela deixaria que a outra chegasse ao seu orgasmo também – E como você pretende fazer isso??
- Eu vou te chupar tanto – Adora falou aumentou um pouco a velocidade de seu quadril – Mas tanto... Que você vai ver estrelas enquanto estiver gozando.
A morena sentiu uma pontada em sua intimidade e por reflexo contraiu seus músculos vaginais, levando a outra mulher a loucura.
- Aaaaaa isso, isso... Me aperta linda, que eu tô quase.
A mais nova mordeu os lábios desta vez de excitação, era incrível ter Adora em suas mãos desta forma, ela então fez o que a outra pediu e logo a loira estava tremendo enquanto gozava forte dentro da outra mulher.
A loira deixou o corpo cair por cima da menor, respirando com dificuldade devido ao esforço, todos seus músculos estavam moles. Ela precisou de vários minutos até conseguir virar de lado, estava com um sorriso enorme no rosto.
- Por que você está com esse sorriso besta?
- Eu não gozo assim desde... – A mais velha ficou um tempo olhando para o teto, pensando – Na verdade eu acho que eu nunca tinha gozado assim na vida.
- Vai se foder, você deve dizer isto pra todas.
- Eu não me importo o suficiente para dizer isso pra todas. É sério Catra, você mexe demais comigo...
- Se você está dizendo.
Adora deu uma gargalhada e então se virou ficando novamente encaixada entre as pernas da morena iniciando um beijo cheio de luxúria, ambas brigavam pela dominação enquanto suas mãos passeavam apertando e arranhando cada pedacinho do corpo alheio entre gemidos nasais.
A loira então foi fazendo uma trilha de mordidinhas até chegar na orelha da mais nova – Pronta para o segundo round?
- Você vai me fazer ver estrelas?
- Baby, você vai se sentir na lua.
(=^.^=)
Catra estava estacionando o carro de Mara na vaga que ela costumava usar e em poucos segundos entrou indo direto para a cozinha, o cheiro de ovos mexidos estava delicioso. A morena então deu um abraço em sua mãe – Hum, isso parece tão apetitoso.
- São só ovos mexidos mocinha... Está de ressaca??
- Eu não bebi ontem. Eu prometi que não iria.
- Então por que você não veio para casa?
- Ahn – A mais nova olhou em volta e então ela diminuiu um pouco o tom de sua voz – Cadê a mamãe??
- Ela está lá encima, hoje vai entrar um pouco mais tarde, então ficou enrolando um pouco na cama, ela ainda estava tomando coragem para tomar banho quando eu desci.
- Ótimo... Eu dormi na Adora.
- De novo? E por que o sussurro??
- Nós transamos. Tipo, de verdade desta vez, fomos até o fim.
- Você perdeu a virgindade... – Catra balançou a cabeça e a mais velha suspirou, desta vez ela também esticou o rosto espiando se a esposa estava vindo – Foi tudo bem? Ela te tratou bem??
- Sim, ela foi fantástica. Fez de tudo para que eu também chegasse lá antes e depois.
- Por todos os Deuses, muita informação.
- Me desculpe.
- Tá tudo bem, só me diga que vocês se protegeram.
Catra encarou a mãe e sorriu – É claro, você acha que eu sou louca? Vou tomar um banho e me arrumar. A Adora vai vir me buscar, se ela chegar por favor, não deixe a mamãe implicar muito com ela.
- Eu posso prometer tentar.
A mais nova subiu até seu quarto e rapidamente tomou um banho e vestiu uma roupa mais simples. Enquanto estava descendo as escadas recebeu uma mensagem de Adora avisando que havia chegado.
Quando Catra voltou para a cozinha suas mães estavam sentadas comendo, Hope fez uma careta – Até que enfim.
- Nossa, eu nem demorei tanto assim. E eu avisei que só viria agora de manhã – Ela deu um beijo no rosto de cada uma – Bom trabalho.
- Filha, pega aquele pote, eu fiz uma sanduíche pra vocês duas.
Antes que Hope pudesse perguntar quem era a segunda pessoa, Catra passou a mão no pote e saiu desembestada. Ela foi até o carro, se sentou no banco do passageiro e foi logo afivelando o cinto.
A loira saiu em seguida. Catra ainda suspirou mais uma vez antes de tomar coragem de falar – Ahn A, você gosta de ovo?
- Ovo?? Sim, claro... Tem gente que não gosta de ovo?
- Tem gente para gostar e desgostar de tudo... Ahn, a minha mãe preparou um pão com ovo mexido para mim e um pra você.
A loira sorriu e encostou o carro, ela soltou o cinto e esticou a mão pegando um saquinho de dentro do porta-luvas – Bom, vai combinar com o que eu comprei – Ela então entregou um toddynho para a mais nova e pegou um pra si.
As duas ficaram comendo em silêncio até que a mais nova resolveu voltar a falar – Ahn, estava muito bom, a Mara deve cozinhar maravilhosamente bem.
- Como você sabe que foi a Mara?
- Você realmente consegue imaginar a Hope me fazendo um lanche?
- Tá, você tem razão.
Então foi a hora da loira ficar um pouco encabulada – Eu comprei isto para você – Falou passando a sacolinha para a outra.
Catra abriu e acabou dando um sorriso amarelo ao pegar a caixinha na mão – Uma pílula do dia seguinte. Que bom, eu tive que mentir para a minha mãe e dizer que nós nos protegemos ontem.
Adora fez uma careta escolhendo ignorar a última frase da mais nova ela voltou a falar – Isso, Ahn... Eu sei que foi bem irresponsável o que nós fizemos ontem. Eu estava um pouco alcoolizada e então nem pensei em usar camisinha, mas eu juro que estou limpa. Foi a primeira vez que eu transei sem preservativo.
- Sério?
A loira deu um sorriso tímido e voltou a dirigir – Sim, eu sou bem paranoica com essas coisas. Tenho muito medo de pegar alguma doença.
- E por que você fez comigo sem? Você não estava tão alcoolizada assim?
- Porque eu quis. Não tenho muitas desculpas para dar. Foi isso.
- Entendi.
- Eu não forcei a barra ontem não né?
- Como assim?
- Até semana passada você não queria saber de penetração e ontem nós acabamos fazendo. Eu queria saber se eu realmente não forcei a barra para que isso acontecesse.
- Não, eu passei os últimos dias pensando nisto, que eu estava protelando algo que não fazia muito sentido, então quando você começou a fazer aquilo ontem eu fui ficando bem excitada. Bom, eu tinha acabado de gozar e você estava fazendo uma cara como se aquela fosse a sua melhor transa. Eu quis que realmente fosse.
- E foi... Eu falei sério quando eu disse que foi o orgasmo da minha vida.
- Não é possível.
- Uai, por que não é?
- Porque eu não fiz nada...
- Não importa, foi maravilhoso. Catra você tem noção do quanto você estava incrivelmente gostosa ontem?
- É claro que eu tenho, todo meu figurino foi friamente calculado para te deixar louca.
- Fala sério, você saiu de casa já pensando nisto, em me deixar com os quatro pneus arriados por você?
- Sim, eu apostei com a Scorpia que você me iria embora da festa comigo.
- Eu deveria ficar puta com vocês duas, mas depois de ontem – A loira fez um som com os lábios – Impossível, você realmente me enlouquece.
- Eu entendo isso, bom, eu fui para aquela festa com a intenção de te enlouquecer, mas eu não entendo o porquê disto.
- Eu só sei que é assim...
- Affe, citar o auto da compadecida não ajuda.
A mais velha deu uma risadinha nasal – Eu não sei porque você me enlouquece, mas a verdade é que desde o segundo que eu botei os olhos em você entrando naquela roda, eu soube que iria embora contigo da festa.
- Catra 2, garota desconhecida 0.
- Eu nem lembro da cara dela...
- Não lembra, mas vocês duas bem que foram até algum canto para transar.
- Ela começou a me masturbar e nada, eu comecei a pensar em você com aquela calça, Deuses, você precisa usar aquela calça mais vezes, e então eu fiquei dura. Naquele momento eu soube que não era com ela que deveria ficar. Então eu simplesmente fechei minha calça e saí andando.
Neste instante estavam encostando em frente ao Instituto de química, a mais nova passou um mecha para trás da orelha – Eu fico muito feliz que você tenha voltado, eu já estava quase indo embora. Seria obrigada a ficar na mão ontem.
- Não fala uma coisa dessas.
- Por quê?
- Como assim por quê? Você está dizendo que ia ficar na mão depois de ficar com a Lonnie, porra. Eu acabei de dizer que precisei pensar em você pra ter uma ereção e você vem me dizer que estava indo pra casa se masturbar depois de beijar outra mulher.
- E quem disse que eu ficaria pensando na Lonnie?
No mesmo instante a loira arfou – Me fala mais sobre isso.
- Não mesmo – A morena falou já abrindo a porta.
- Ahn não, volta aqui. Me fala mais sobre o fato de você se masturbar pensando em mim.
A mais nova abriu um sorriso ladino e deu a volta no carro, ela foi direto até o ouvido da loira – Eu já bati uma pensando em você, mais de uma vez. E eu gozei tão gostoso, em todas as vezes... – Falou dando passos para trás.
- Espera, onde você vai?
- Pra aula Adora, o mesmo lugar que você está indo.
- Você é má...
- Me dá uns dois dias e então nós podemos resolver seu problema em várias posições.
- Vai sentar em mim??
- Tchau Adora...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Fantasma do Natal Passado
FanficNem Catra nem Adora queriam um relacionamento sério durante a faculdade, cada uma por seu próprio motivo. Mas a vontade foi maior do que a razão e as duas acabaram embarcando em um romance onde cada uma tinha intenções diferentes da outra. Com o fim...