My first love - Cris Jr

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São no momento 18:49 da noite e eu estou terminando de jantar. Quando finalmente termino me levanto indo em direção as escadas.

— Espere...Maya, onde está o pote de vidro de maçã? — Georgina pergunta.

Sinto um calafrio percorrer pelo meu corpo e eu volto a subir as escadas agindo naturalmente. Chego no quarto e fico observando a linda vista pela janela.

Observo o Cris abrir o portão da sua casa com uma bicicleta, quando ele sai com a bike ele fecha o portão. Antes que ele pudesse subir para ir embora, ele olha para a janela do meu quarto.

Franzo o cenho e ele para de olhar, ele sobe na bicicleta e sai.

Isso foi estranho, porque ele olhou para a janela do quarto antes de sair? Não! Provavelmente ele estava olhando para...o céu? Talvez! Ele só não estava olhando para a janela do quarto onde estou.

Pov'Cris Jr

Porque eu diabos olhei para a janela do quarto dela? Ótimo. Agora ela vai pensar que tenho sentimentos por ela! Sou um idiota mesmo.

Estou indo na casa da Hillary, ela me ligou falando que tinha algo para me presentear. Eu não faço ideia do que seja, mas ela me disse que eu vou gostar.

Quando chego na frente da casa dela depois de uns minutos, entro no condomínio e paro em frente ao seu bloco. Coloco a bicicleta no bicicletário de chão.

Entro no bloco e entro no elevador. Chego no certo andar e bato na porta número 210.

— Oii amor! — Ela fala quando abre a porta e dá espaço para eu entrar.

— Eae. — Me aproximo e lhe dou um selinho.

Entro e ela fecha a porta. Me sento no sofá e espero pelo o presente.

— Fique aqui, eu já venho. — Ela sai para direção do corredor.

Seu irmão me olha com um olhar tipo "Af que garoto chato" A família dela é meio estranha comigo..eu não entendo o porque.

Ela volta com uma pequena caixa. Ela me entrega e senta do meu lado ansiosa para que eu abra.

— Oque tem aqui?

— Você só vai saber quando abrir. — Ela sorrir.

Abro a caixa com cuidado me deparo com um cordão de prata. Estava escrito H+C. Dou um sorriso ladino e olho para ela.

— Gostou?

— Sim. — Lhe dou um selinho.

— Isso é bom. — Sorrir.

— Hillary, pede para aquele seu n.. — A mãe dela aparece na sala e quando me ver corta sua frase. — Ah... olá cris. — Sorrir para mim.

— Olá Helena. — Sorrio com os lábios. — Como vai?

— Bem.. — Ela volta para cozinha.

Isso é extremamente estranho! Eu nunca tive coragem de perguntar a Hillary o porque eles agem assim comigo.

(...)

— Promete vim aqui amanhã?

— Eu vou tentar! — Cruzo os braços.

— Tá bom. — Ela força um sorriso, e eu percebo isso.

Sorrio para ela antes de entrar no elevador. Sinto que ela está muito estranha ultimamente. Será que fiz alguma coisa? não.. acho que deve ser coisa da minha cabeça.

Quando chego em casa meus olhos batem na janela do quarto dela e ela não está mais lá. Preciso parar com isso, ela não é nada além de uma garota que só vai passar uns dias aqui.