🗼 Paris 🗼ep. 7

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Depois do passeio pela cidade, Cris e eu voltamos ao restaurante.

Ao entrarmos, encontramos todos já reunidos à mesa, prontos para o jantar. Assim que nos viram, CR7 arqueou a sobrancelha com um sorriso.

— Demoraram, hein? — brincou, piscando para Cris.

Georgina lhe deu uma cotovelada leve.

— Até que enfim! Já estava ficando preocupada — disse ela, cruzando os braços.

— O Cris estava só me mostrando a cidade — respondi, enquanto me sentava.

— É... isso mesmo — Cris concordou rapidamente, um pouco sem jeito, sentando-se ao meu lado.

Minha mãe sorriu.

— Que bom que estão aproveitando — disse, lançando-me um olhar.

Antes que o assunto mudasse, Alana, com sua inocência de criança e zero filtro, soltou a bomba:

— Vocês estão namorando?

A mesa ficou em silêncio por um segundo antes de meu pai se engasgar com a bebida, tossindo forte.

— O quê?! — Ele tentou se recompor.

Davi, caiu na gargalhada, batendo na mesa.

Cris corou instantaneamente, desviando o olhar. Senti minhas bochechas queimarem também.

— N-não... não estamos namorando — respondi.

Eva e Mateo, no entanto, pareciam desapontados.

— Ah, que pena... a gente ama a Fernanda! — exclamou Eva, fazendo bico.

— Verdade! Eu queria que você namorasse com ela. Ela é muito mais legal que a Amélia — acrescentou Mateo.

Virei o rosto para ele e, sem conseguir evitar, deixei escapar um sorrisinho de canto. Ele retribuiu, balançando a cabeça de leve, ainda corado.

...

No fim do jantar, saímos do restaurante e fomos caminhando pelas ruas de Paris.

Enquanto andávamos, senti um toque leve nos meus dedos. Sem dizer nada, ele entrelaçou seus dedos nos meus, de forma discreta, como se quisesse testar minha reação antes de segurar firme. Eu não soltei. Pelo contrário, apertei de leve sua mão.

Andamos assim por um tempo. De vez em quando, trocávamos olhares e sorrisos, longe dos olhares de nossas famílias.

Mas, claro, nada passava despercebido pelas nossas mães.

— Vocês acham que são discretos? — Geo brincou, olhando para nossas mãos.

Soltamos um ao outro no mesmo instante. Cris passou a mão na nuca, sem jeito, enquanto eu fingi admirar uma vitrine qualquer.

— O que foi? Só estamos de olho — minha mãe disse com um sorriso.

Meu pai, que caminhava um pouco mais à frente com Cristiano Ronaldo, olhou para trás sem entender e apenas deu de ombros.

— Acho melhor irmos logo para os carros — eu disse.

Seguimos para os veículos que nos esperavam, Cris teve que ei no outro carro com a sua família.

No carro – 22:10 PM

No caminho de volta. Meu celular vibrou com uma mensagem de Cris.

Cris: Foi mal pela Geo.

Sorri levemente antes de responder.

Eu: Foi mal pela minha mãe também.

Do banco da frente, nossos pais conversavam distraidamente, enquanto no banco ao lado, Davi me observava com um sorriso. Eu já conhecia aquele olhar...

Cristiano Jr : Amor Para a Vida Onde histórias criam vida. Descubra agora